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Anulação de inscrições de desempregados coincidiu com períodos eleitorais!

Muitos não o sabem, mas o desemprego em Portugal deverá ser na realidade superior aos 10,3% anunciados recentemente pela comunicação social! O EUROSTAT refere-se a cerca de 600.000 desempregados em Portugal em Novembro de 2009! Os dados de Janeiro de 2010 deverão aproximar o desemprego em Portugal para um valor record de 11% da população activa, tal como a JSD Odivelas (infelizmente) previa precisamente em Novembro do ano passado! E já em Julho de 2009 alertávamos para este problema!

Pior que Portugal só 7 em 27 países da União Europeia! E a média do desemprego na UE é 10%! Já para não falar no desemprego jovem, onde 1 em cada 5 jovens Portugueses licenciados não conseguem emprego!

Há inclusive economistas que vieram recentemente afirmar ao "Jornal de Negócios" que o desemprego em Portugal pode mesmo chegar aos 15%!! Para estes economistas não haverá crescimento do emprego, o que a verificar-se será social, económica e politicamente dramático!

Bem sabemos que o Governo tem vindo sempre a desmentir o EUROSTAT, sendo os seus dados sempre bem inferiores em termos percentuais. Isto deve-se ao facto de nos meses anteriores às três eleições legislativas de 2009, os centros de emprego terem anulado as inscrições de desempregados a um ritmo semelhante ao da entrada de novos desempregados. Vários jornais o afirmaram, tendo o jornal diário "Público" efectuado um estudo interessante, apesar de o IEFP se ter sempre negado a facultar números oficiais!

O que é inegável é que os números mostram que entre 2005 e 2009 houve uma correlação entre a inscrição em cada mês de novos desempregados e a anulação de outros desempregados inscritos num ritmo semelhante. Quando há mais desempregados inscritos, as anulações oficiais registadas sobem. E essa correlação apenas se verificou nos meses anteriores a processos eleitorais. Foi o caso dos últimos meses dos governos de António Guterres e, mais intensamente, do primeiro Governo de José Sócrates!

É claro que as anulações devem ser feitas em caso de o desempregado deixar de o estar, suspender o subsidio de desemprego, emigar ou reformar-se, mas não mais que isso!

Não havendo eleições em 2010, continuará Sócrates a negar o evidente? Que Portugal bateu no fundo, principalmente no que toca ao desemprego e devido às políticas Socialistas!?

Tudo isto, deverá ser apontado ao Sr. Primeiro-Ministro, confrontando-o com estes factos, o mais breve possível!

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