Halloween Costume ideas 2015
2019
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JSD Odivelas lança nova campanha: Da Teoria à Prática – Decide Por ti!


1975, a Assembleia da República vai a eleições pela primeira vez com aproximadamente 91,5% de eleitores a votar. 

40 anos depois... 

55,9% dos eleitores decidem qual o partido mais votado para a Assembleia da República (2015) 
2019, Portugal bate o recorde de abstenção de votantes numa eleição. As eleições europeias contaram com apenas 30,7% de eleitores a votar. 

Este tema dava para uma série. Cada temporada podia ser baseada nos diversos processos eleitorais. Cada episódio podia ser de acordo com as mensagens que as personagens que se apresentavam a eleições fossem passando. O problema é que, no dia seguinte, não passavam de falas de uma temporada anterior em que já não faziam parte do guião da temporada seguinte. 
Este ano, uma temporada importante para o futuro do nosso país, tivemos as eleições para o Parlamento Europeu e agora estamos à porta das eleições para a Assembleia da República. Com isto tivemos um ano em campanha eleitoral em que cada partido apresenta as suas propostas e defende o que é supostamente do interesse nacional. A JSD Odivelas, achou que o melhor seria combater o vilão de todas as temporadas, aquele que tem sido o grande vencedor dos últimos anos nas eleições em Portugal: a Abstenção. 

A Abstenção tornou-se no maior “partido” português ao longo destas últimas décadas e a prova disso é a evolução da taxa de abstenção. 

Perante este cenário, entendemos que não podemos ser indiferentes a esta questão. A razão de acreditarmos que para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitária é necessária a participação democrática de todos os eleitores em Portugal. Votar é o direito mais importante da vivência em sociedade. É de uma importância extrema escolher o que queremos para o nosso futuro e não deixarmos que o processo de escolha passe apenas por um grupo cada vez mais reduzido de pessoas. 

O voto, não sendo obrigatório, serve como o poder de “clicar no play” cada vez que iniciamos uma nova série, uma nova temporada, um novo episódio. O risco de um dia voltarmos a perder esse direito e com isso perdermos a nossa voz é demasiado relevante para não fazermos parte desta série. 

Perante este cenário a JSD Odivelas lança hoje uma campanha de sensibilização à participação nestas eleições. Da Teoria à Prática – Decide por ti! Ao longo destes dias, mostraremos como do combate à abstenção se pode fazer uma série, com direito a mais que uma temporada. Nas eleições para o Parlamento Europeu promovemos também uma campanha de combate à abstenção, desta vez vamos um pouco mais longe. Vamos mostrar-te como votar pode ser um tema para uma série da Netflix. 

A Comissão Política da JSD Odivelas



Há 7 anos atrás, em 2012, quando nos apresentámos a eleições pela primeira vez, achámos que a mensagem era Agarrar o Futuro. Os militantes entenderam que não era a altura certa para termos a oportunidade que sentia que merecíamos. Em 2014, 2 anos depois, voltámos a apresentar um projeto, desta vez com a mensagem de que eramos, e somos, uma Geração Por Odivelas. Embora estivéssemos convencidos que esta geração por Odivelas estava pronta para agarrar o futuro, só em 2016, quando entendemos Antecipar Odivelas é que os militantes da JSD nos deram a oportunidade/responsabilidade de assumir a direção da Comissão Política Concelhia.

Passados 3 anos, não só agarrámos o futuro, como nos tornámos a geração de Odivelas que antecipou uma nova dinâmica e se tornou a voz da juventude em Odivelas e a voz de Odivelas no seio da juventude portuguesa. Ao longo deste percurso, entendi que era fundamental criar uma nova forma de estar na JSD, incentivando à participação de quadros mais jovens e promovendo a ascensão dos mais velhos a outros voos. Optei, enquanto Presidente, por elevar o papel da Concelhia de Odivelas aos patamares mais altos das estruturas distritais e nacionais e lutei por garantir que voltávamos a ser um agente de referência na política autárquica odivelense. Consoante fomos desenvolvendo o nosso trabalho, estes objetivos foram sendo alcançados. Ganhámos o direito de dizer que somos a tua voz! A voz de qualquer jovem no panorama nacional e de qualquer odivelense no panorama local.

Embora a prestação de contas do trabalho desenvolvido tenha ocorrido no último plenário deste mandato, não posso deixar de referenciar aquelas que foram as grandes vitórias de uma geração que mais tarde ou mais cedo estará a liderar os destinos do Município de Odivelas e respetivas Freguesias.

Mal iniciámos a nossa liderança, garantimos a Vice-Presidência do Congresso Nacional da JSD, a função mais relevante que algum militante da JSD Odivelas alcançou até hoje em 40 anos de história concelhia. Este feito permitiu-nos iniciar um dos objetivos principais, tornar a concelhia de Odivelas uma referência no seio de uma estrutura de 20 mil pessoas. De seguida, revolucionámos a estratégia de comunicação da concelhia e começámos a defender as nossas bandeiras.

Excluindo as diversas atividades que fazem parte da responsabilidade de qualquer concelhia, como as diversas visitas escolares, as campanhas de arranque de ano letivo, as reuniões com direções de escola e as centenas de eventos em que mostramos a nossa capacidade de mobilização, orgulho-me de poder dizer que alcançámos grandes feitos ao longo deste mandato.

Fomos os primeiros no país a falar do problema que se estava a viver na habitação, denunciámos o abuso dos valores praticados no aluguer de quartos no Concelho Distrital da JSD em 2017 com a moção “Por uma Cama e uma Secretária”, lançámos o programa Habita Aqui de revitalização e recuperação do Centro Histórico de Odivelas para habitação a custos controlados, curiosamente um projeto que é hoje amplamente divulgado pela Câmara Municipal de Odivelas. Criámos o Arraial da Juventude onde reunimos anualmente mais de 100 jovens para chamar a atenção da importância de políticas de atração de jovens e de lazer responsável no nosso concelho. Elegemos uma das maiores estruturas de representantes jovens nas eleições autárquicas de 2017 e a partir desse momento começámos a fazer história.

Assim que os autarcas da JSD tomaram posse, apresentámos a proposta de vitalização e dinamização do Banco de Voluntário Municipal de Odivelas, assim como a adoção de medidas de criação ou recuperação das estruturas de voluntariado das juntas de freguesia. Lançámos o projeto SOS J, onde fizemos a maior recolha de bens que há registo, tendo chegado a milhares de pessoas através de várias iniciativas de distribuição de bens cooperando com dezenas de instituições de solidariedade social. E em 2018 alcançámos 3 dos maiores feitos da história da JSD de Odivelas.

Lançámos a maior campanha de recolha de lixo alguma vez feita em Odivelas, com a recolha de milhares de litros de lixo, que gerou um debate tremendo entre os municípios de Odivelas e Loures. Colocámos em causa o papel dos SIMAR na recolha do lixo, a Câmara Municipal e Juntas de Freguesia foram obrigadas a admitir que tínhamos um grave problema para resolver. Esta campanha levou-nos a 26 mil pessoas via redes sociais, tendo contribuído para sermos considerados a concelhia com melhores práticas do país. Este segundo feito é um dos maiores orgulhos que posso sentir. Ser considerada a concelhia com melhores práticas do país num concurso em que os júris são os ex-Presidentes da Juventude Social Democrata é a cereja no topo do bolo. Nomes como Pedro Passos Coelho, Pedro Pinto, Carlos Coelho ou Duarte Marques entenderam que a JSD de Odivelas, em consequência do seu trabalho e da campanha de recolha de lixo (que durou 2 meses), era a melhor concelhia do país foi sem dúvida o maior orgulho que alguma vez pensei sentir neste percurso. 

O terceiro, aquele que considerei ser sempre impossível, foi termos conseguido a aprovação de uma proposta política na Assembleia Municipal de Odivelas que prevê a recuperação do Skate Park de Odivelas. Esta aprovação obrigou a Câmara Municipal de Odivelas a integrar esta obra no Orçamento Municipal e nas Grandes Opções do Plano. Nunca a JSD tinha conseguido ver aprovada uma proposta sua num município maioritariamente de esquerda ou socialista. Falta ainda ver a recuperação avançar, mas considero que fizemos o nosso papel, não fugimos da nossa responsabilidade e falta agora fiscalizar e garantir que o Partido Socialista e o Município de Odivelas cumprem com o que já está legalmente estabelecido.

Para além destes 3 grandes feitos, fomos ainda capazes de denunciar o que se passava no Cartão Jovem Municipal de Odivelas e de apresentar diversas propostas para a recuperação do espaço do Mosteiro de Odivelas e sua futura utilização.

No fim, considero que tivemos a capacidade de fazer um grande percurso, elevar a JSD e Odivelas, colocando os interesses dos cidadãos em primeiro lugar. Fomos um exemplo para o PSD e para os outros partidos políticos, marcámos o ritmo e deixámos, dentro das nossas competências, obra feita para o futuro. Hoje, a única coisa que considero termos falhado foi o crescimento em número de militância, em linha com o resto dos partidos políticos e consequência do afastamento da população. Este, sem dúvida, o maior desafio dos que vêm a seguir. Ao dia de hoje saio da presidência com uma JSD Odivelas unida, forte, com um futuro garantido e com a futura comissão política mais nova da sua história. Tornámo-nos referência nacional e somos um exemplo para os outros. Perdoem-me a falta de modéstia, mas tal como o concurso indica, somos a melhor concelhia do país.



Chegou o momento de cumprir com o principal argumento da minha primeira candidatura, agarrar o futuro, renovando e promovendo o desenvolvimento da estrutura dando lugar a outros. É a hora de termos a Marta Pinto a liderar a JSD de Odivelas, a melhor Secretária-Geral da história desta concelhia, de termos novos quadros a surgir, trazendo novas visões, mais irreverência e o espírito que sempre caracterizará um jota, sem medo, sem amarras, com um mundo cheio de sonhos, a esperança de mudar o mundo e todo um mar de ideias para a melhoria da qualidade de vida de todos. Foi assim que entrei aos 14 anos na JSD de Odivelas, embora tenha aceite o lugar de honra de vogal suplente na candidatura Liga-te a Odivelas, é assim que saio da atividade política diária da JSD de Odivelas aos 26. Passados 12 anos, é hora de Ligar outros a Odivelas e seguir com outras responsabilidades, outros projetos, mas sempre pronto e disponível para contribuir para este concelho, para esta juventude e para este partido.

Foi um gosto, um prazer, um orgulho servir a JSD de Odivelas!

Liga-te a Odivelas, porque nós Somos a Tua Voz!












Odivelas é um dos concelhos mais jovens do país com cerca de 35.000 jovens, tendo eu assim, 35.000 motivos para me candidatar à Presidência da Comissão Política da JSD Odivelas. Esta é a cidade que me viu crescer, e acredito que merece mais oportunidade, mais qualidade e mais visão! 

Estamos a atravessar uma fase de dificuldade quanto aos direitos e deveres cívicos, onde o desinteresse pela política tem vindo a aumentar, levando-nos a números de abstenção de alguma forma assustadores. A comunicação entre os agentes políticos e as gerações mais jovens tem de ser encarada como um problema, que deve ser resolvido de forma rápida e eficaz, pois estas gerações deveriam estar a preparar o futuro, no entanto, sentem-se desmotivadas com o presente. 

Acredito que a JSD pode fazer a diferença, dando voz a todos os jovens do concelho. Confio na equipa que me acompanha e não tenho dúvidas que para este grupo de trabalho o foco estará sempre direcionado para os interesses dos odivelenses, deixando de parte as politiquices que têm vindo a desligar as pessoas do seu dever cívico. 

Pretendo dar destaque aos problemas ambientais, à cultura de todos e para todos, à comunicação e à formação autárquica. Verificamos nos dias de hoje que Odivelas não acompanha os problemas ambientais com a seriedade que devia. Temos milhares de jovens mobilizados por todo o país para este tema, mas num dos concelhos mais jovens do país não são implementadas quaisquer medidas preventivas ou de resolução para as questões ambientais. Pretendemos apresentar ao longo do mandato, propostas referentes a este tema nos órgãos autárquicos, e ainda criar medidas e ações de sensibilização dos odivelenses. 

A comunicação será a componente fundamental do mandato, pois o nosso objetivo passa por chegar aos jovens através de mensagens claras e diretas, abrindo as portas à juventude do concelho para que se sintam confortáveis em participar e juntarem-se ao nosso projeto, aumentando a voz da JSD e da juventude, tornando assim Odivelas um concelho verdadeiramente jovem. 

Está na hora de batermos o pé e afirmarmos que queremos mais, com a irreverencia de ser jota, a mensagem passará por informar os executivos da Câmara Municipal e Juntas de Freguesias, que Odivelas quer mais, e que merece mais. 

Odivelas merece: 

· Mais e melhores locais para estudar com espaços e horários adequados às suas necessidades; 
· Ser uma cidade com espaços verdes dignos e sem lixo urbano; 
· Ter uma rede de transportes públicos que responda às reais necessidades de um jovem que se desloca todos os dias para outro concelho para a sua atividade académica ou laboral; 
· Ter uma voz ativa nos órgãos autárquicos que sensibilize a juventude para a participação cívica; 
· Ter espaços de lazer que não obrigue a juventude a deslocar-se para outros concelhos para os seus momentos lúdicos e de descontração; 
· Ter uma política de educação que promova o desenvolvimento social e económico do seu território; 
· Mais inovação e visão. 

Candidato-me a Presidente da Comissão Política da JSD de Odivelas por acreditar que sou capaz, juntamente com uma das equipas mais jovens que a JSD Odivelas conheceu, de dar voz aos anseios das novas gerações defendendo os interesses de todos os odivelenses. Estou convicta que somos as pessoas certas para tornar realidade aquilo que entendemos que Odivelas merece. 

E é por isso que convido todos os jovens odivelenses a se juntarem a nós. Juntos seremos ouvidos, chegaremos a mais pessoas e defenderemos os interesses de uma cidade que consideramos ser a nossa terra. 

Liga-te a Odivelas!

Marta Geraldes Pinto - Candidata a Presidente da JSD Odivelas





Com a adesão de Portugal à então Comunidade Económica e Europeia, o nosso país integrou um longo processo de partilha de poder entre diversos Estados Europeus que foram aderindo ou que já faziam parte da Comunidade. 
Ao longo destas três décadas, a transformação desta comunidade foi ocorrendo até ao que é hoje chamada de União Europeia (UE). Para tornar a UE aquilo que é hoje, foram necessários vários processos de delegação de parte da soberania nacional que promovem a uniformização das políticas europeias nos diversos Estados-membros. Esta questão acerca da soberania é um dos temas de debate nos dias de hoje e consideramos relevante ver esclarecida. 
Segundo a formulação de Jean Bodin a soberania define se como o poder absoluto e perpétuo de um estado nação. 
No contexto atual Portugal delega parte da sua soberania a uma entidade supranacional, a União Europeia mais concretamente no parlamento europeu que legisla regras através de regulamento/diretiva e que tem efeito no ordenamento jurídico português bem como na vida dos cidadãos portugueses, mas o alcance desta entidade supranacional não se extingue na tentativa de uniformização de leis, também impõem comportamentos no campo económico e monetário. 
Tanto o regulamento como a diretiva estão consagrados como atos jurídicos da União no Art.º 288º do Tratado de Funcionamento da União Europeia. 
O Regulamento tem aplicação direta e é de carater geral a todos os estados membros, ou seja, todo o estado membro tem de forma imperativa aplicar o regulamento. A Diretiva por sua vez vincula o estado membro destinatário quanto ao resultado a alcançar deixando a forma de concretização do seu objeto nas mãos das instâncias nacionais. 
É verdade que existe uma delegação de soberania por parte do Estado Português para com a União Europeia, mas isso não nos permite afirmar a existência de perda de soberania.Cada estado membro tem na sua esfera o poder de conseguir reverter a situação através de uma saída da União e deste modo anular a delegação que foi ocorrendo ao longo dos diversos processos de fortalecimento do funcionamento da União Europeia. 
Este mecanismo está presente no Art.º 50º do Tratado da União Europeia no nº1 do referido preceito, diz que qualquer estado-membro pode decidir, em conformidade com as respetivas normas constitucionais, retirar se da União. 
Ao considerar que este poder é uma faculdade exclusiva do estado podemos tomar em conta que não existe uma perda definitiva da soberania esta é, pois, delegada em outra entidade que de acordo com a conjuntura atual e com o pensamento dominante de hoje é a que melhor se consegue articular com os interesses do bloco de países que constituem em grande parte o espaço europeu formando uma união de estados que compartilham uma visão mais ou menos igualitária de certas realidades político-sociais. 
Posto isto, entendemos afirmar que existe uma soberania delegada que a todo o tempo poderá ser chamada de volta ao estado nação. Recordamos que a expressão máxima do poder do estado sobre esta questão é também a disposição do Art.º 49 do Tratado da União Europeia que permite que mesmo que depois de acionado o art.º 50 o mesmo estado possa voltar a ingressar na união europeia. É este poder de entrada e saída que leva a querer que o poder soberano 
máximo está na esfera do estado e que nos leva a afirmar que não existe uma perda de soberania mas uma soberania delegada do Estado para a União Europeia.

Rui Lourenço - JSD Odivelas

Honrar o Passado, Projetar o Futuro





Quando se fala de Odivelas, dificilmente não nos vêm logo duas referências à cabeça: Mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo e claro, a Marmelada Branca de Odivelas. São sem dúvida as grandes marcas do nosso concelho, que apesar de serem distintas nos dias de hoje, surgem ambas da mesma história, história essa iniciada por Rei D. Dinis “O Lavrador”, no fim do século XIII. 

Reza a lenda que, numa caçada realizada pelo Rei em terras alentejanas, o mesmo foi surpreendido por um urso, e nesse momento ocorreu a aparição de um Santo, onde D. Dinis fez a promessa de que se escapasse ileso daquele incidente iria construir um Mosteiro, e assim, o Rei neutralizou o urso, e o Mosteiro em 1295 foi fundado como pagamento da promessa, 30 anos mais tarde foi sepultado o Rei aquando a sua morte, e lá permanece até à data, como era sua vontade. Odivelas foi a terra escolhida pelo Rei pelo seu curso de águas e os seus solos férteis, permitindo assim assegurar a subsistência do espaço e das freiras que viveriam no Mosteiro, através dos campos de cultivo junto do mesmo.

Entre 1900 e 2015 o Mosteiro serviu de colégio feminino destinado a familiares de militares, estando sob a tutela do Ministério da Defesa durante este período. Muita história, mais uma vez, foi feita neste emblemático espaço.

Percebemos que o Mosteiro e as suas funções foram-se sempre adequando à conjuntura temporal e às necessidades identificadas, vemos hoje que de uma modesta terra fértil com bons cursos de águas se construiu um concelho cheio de séculos de história. Como a conhecida frase “Ide vê-las, ide vê-las...” ou o tão conhecido Milagre das Rosas da Rainha Santa Isabel. Sem nos esquecer das fantásticas receitas de doces deixadas pelas freiras, a nossa marmelada branca... há até quem afirme que a primeira receita original do pastel de nata foi produzida na cozinha deste mosteiro! A verdade é que até aos dias de hoje se tem feito muita história neste espaço, daí ser prioritário para os odivelenses não deixar que estas histórias deixem de ser produzidas, continuando a ser recordadas pelas futuras gerações.

Assim, mais não posso afirmar que é necessário reinventar a utilização e gestão deste que é o nosso grande Património Cultural, agora gerido pela Câmara Municipal de Odivelas, honrando o passado deste grande Mosteiro, mas projetando o futuro das novas gerações odivelenses. É evidente que temos que adequar a sua utilização aos dias de hoje, conscientes do peso histórico e simbólico que este lugar representa para o nosso Município.  

A JSD Odivelas tem vindo a debater ao longo do último ano quais as melhores medidas a implementar para continuar a longa vida ao Mosteiro, desta vez aberto a todos os cidadãos, sendo que destaco as seguintes propostas:

·      Criação de residências universitárias, identificamos a falta de alojamento jovem para estudantes fora da sua área de residência como um problema grave e urgente de se resolver, sendo o nosso concelho às portas de Lisboa e dispondo de uma boa rede de transportes, são várias as vantagens que teremos com a criação deste polo.
·      Criação de um espaço de estudo, a ausência de resposta às necessidades dos cerca de 35.000 jovens que aqui residem tem sido notória, verificando-se através do horário e má gestão de espaço que vemos na Biblioteca D. Dinis e na Casa da Juventude. Deve-se dar mais recursos e melhores oportunidades para que os jovens odivelenses possam ter um espaço que lhes permita dedicar as horas de estudo necessárias a obter bons resultados académicos sem que tenham que sair do seu concelho.
·      Implementação de uma Pousada da Juventude, esta pousada para além de dar vantagens aos jovens que usufruam dela, dará ao concelho mais visibilidade e visitantes. Ainda potenciará uma relação com os jovens atletas que venham competir ao Concelho, como todas as provas e competições que ocorrem no Pavilhão Municipal de Odivelas.
·      Transferência da Start-In Odivelas para o Mosteiro com vista a promover uma maior proximidade das novas empresas ao centro de acontecimentos de Odivelas e garantindo aos jovens maior oferta de transportes para que esta seja uma solução de entrada no mercado de trabalho;
·      Criação de espaços de lazer e cultura para a juventude odivelense, aproveitando o edificado para tal pensando numa área em que o parque da cidade, juntamente com o mosteiro, possam criar uma simbiose perfeita para que os jovens possam usufruir deste histórico e magnífico monumento, criar uma vertente social intergeracional, para que todos possam usufruir dos mesmos espaços mesmo que tenham valências diferentes.

Só garantido o transversal usufruto de toda a população, em especial as gerações mais novas que sempre tiveram o privilégio de usufruir deste monumento magnifico é que podemos honrar o passado. Sem dúvida que este deve ser um dos focos principais para que o Mosteiro de Odivelas volte a ter a vida que merece, todo o seu passado é histórico e assim deverá continuar a ser.

No ano de 2015 quando o Instituto de Odivelas cessou as suas funções, foi sem dúvida um momento de desagrado, tanto por parte dos odivelenses como por parte dos serviços que ali existiam e as respetivas alunas. A forma como todo este processo de passagem de gestão se desenvolveu foi um tanto ou quanto longo demais. Do nosso ponto de vista a negociação deveria ter sido outra, com mais poder para a autarquia na sua gestão e menos custos para a população odivelense, originando melhores oportunidades para a requalificação do espaço, e assim, melhores oportunidades para os odivelenses.

Ainda assim, é hora de projetar o futuro e por isso é essencial garantir a sustentabilidade do que se espera deste renovado Mosteiro. Acreditamos que este será o local mais visitado pelos odivelenses, será um polo atrativo para todas as gerações, adequado a todos e para todos. Dar a perceber aos munícipes a importância deste legado levando-os a abraçar este novo projeto à nossa medida e do nosso tempo é responsabilidade de todos os agentes políticos de Odivelas. É importante que este espaço tenha uma vasta área verde, algo com capacidade para receber a numerosa população do concelho e combatermos um problema identificado por todos que é a ausência de zonas verdes em Odivelas.

A dimensão de toda a área envolvente do Mosteiro é realmente grande, e dará certamente para aproveitarmos da melhor forma com vários serviços e áreas dedicadas às pessoas elevando o nosso concelho a outro nível. Finalmente um momento para valorizar o nosso património cultural que até aos dias de hoje não tem o reconhecimento merecido.

Projetar o desenvolvimento de todo este espaço é um importante desafio para a Câmara Municipal e a JSD Odivelas acredita que a opinião pública deve ser tida em conta e todos os odivelenses devem ser ouvidos quanto ao que esperam do futuro do Mosteiro.

Queremos que os órgãos competentes comuniquem quais são os planos que estão a ser projetados relativamente ao nosso Património.

Continuaremos a ser a voz da juventude odivelense defendendo sempre os interesses de todos nós!




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