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março 2014
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No ano passado foram várias as medidas anunciadas para compensar o défice público de 2013 que acabaram por ser chumbadas pelo Tribunal Constitucional (TC)! Espera-se que nos próximos dias o TC se pronuncie sobre medidas incluídas no Orçamento geral do Estado para 2014, o que poderá significar mais um revés na Governação e nos interesses nacionais.

Do muito que já ouvi, vi e li, apenas uma conclusão me parece clarividente: Se Passos Coelho tivesse prosseguido uma profunda reforma do Estado logo em 2011 quando foi eleito, sem hesitações, com um guião que permitisse tomar as medidas de corte na despesa pública ao longo do tempo tal qual foram anunciadas na campanha eleitoral, não cedendo a aumentos de impostos, conseguiria vincular o TC e não teria hoje juízes tão «tendenciais» contra cortes na despesa e (incrivelmente) premiáveis a aumentos de impostos. Foi o Governo que permitiu que o TC fosse «politizado» pela oposição e pela máquina do Estado!

Certamente que, se em vez da criação de sobretaxas, «confisco» de subsídios de férias e de Natal, fim de deduções fiscais sem correspondente descida das taxas de IRS, aumento das taxas sobre juros dos depósitos (que penalizaram a poupança das famílias), tivesse sido efetivamente cumprida a reforma do Estado "sem tirar o pé do acelerador", hoje não tínhamos o nível de desemprego que temos, a classe média desmotivada e uma carga fiscal que já ultrapassa os 42% do PIB!!

Passos Coelho poderia até hoje ser saudado por muitos setores da sociedade, tendo agora a "entourage" para conseguir o crescimento económico tão necessário. Por exemplo, há 3 anos a equiparação dos funcionários públicos aos privados, o apelo ao consenso e a ideia de que as medidas a tomar estariam em aberto e poderiam ser discutidas, seriam percecionadas pela maioria dos portugueses como positivas. o PS não podia virar pura e simplesmente as costas a uma proposta de compromisso.

O problema é que hoje a desconfiança é maior do que há 3 anos. Não tínhamos tido o colossal aumento de impostos que tivemos em 2012 e 2013 nem o desânimo que infelizmente impera atualmente! Em 2014 os Portugueses já só acreditarão depois de verem!

A partir de Junho, com a conclusão do programa da «Troika», seja com mais ou menos calculismo eleitoral, se quisermos continuar a ter crédito para pagar pensões e salários, o Governo terá implementar medidas que deveriam ter sido tomadas logo no início do mandato! Terão de ser cumpridas medidas (que em bom rigor deviam ter sido tomadas desde 2009 pelo Governo anterior) como:

- Fusões e extinções de institutos e fundações e empresas públicas municipais;
- Privatização/concessão de empresas públicas com elevada dívida como a RTP, TAP, CP e Metro de Lisboa;
- (Nova) Renegociações das PPP, com possíveis recompras em parcerias que o risco seja apenas do Estado;
- (Nova) Reforma do sistema de pensões que permita a convergência das pensões da CGA com a Segurança Social;
- Redução do número de funcionários públicos; 
- Extinção prémios e regalias nas várias entidades públicas;
- Convergência das regras de trabalho entre o público e o privado (exemplo: horas de trabalho, dias de férias, níveis salariais, etc), 
entre outros.

Em vésperas de eleições europeias e de um novo virar de rumo para Portugal, tivemos no passado dia 18 de Março o 7º plenário da JSD de Odivelas, o penúltimo do actual mandato.
Depois de algumas informaçõesdo Presidente Bruno Duarte aos militantes da juventude social democrata num primeiro ponto, antevia-se um ponto quente e necessário, as Eleições Europeias. Todos os militantes foram chamados a dar o seu testemunho na importância que estas eleições em Maio vão tomar na vida não só dos Portugueses mas também de todos os Europeus.
O primeiro assunto abordado foi a possível nova constituição do Parlamento Europeu (a partir de Junho) onde até um terço dos seus membros poderá ser representado por grupos extremistas e anti-democráticos. Esta sentença poderá levar a um grave prejuízo para as instituições europeias e toda a política que será gerada em Bruxelas. É um assunto que todos nós não devemos descurar e estar alerta para as políticas non-Euro que podem advir nos próximos 5 anos.
Portugal prepara-se igualmente para sair do programa de assistência financeira preconizado pelo Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional já no próximo mês de Maio (que já foi alargado para Junho). É preciso consciencializar os jovens Portugueses (e no geral) da importância da política em termos Europeus, a responsabilidade dos nossos representantes social democratas no Parlamento (e não só) assim como toda a política monetária, económica e social que ali é decidida. Nós fazemos por ser uma Juventude que pretende alertar o Concelho para a importância da Europa nas nossas vidas e todo o rumo que temos seguido desde aderimos à UE
Numa altura em que a crise na Crimeia estava no seu auge, alguns militantes pretenderam deixar o seu ponto de vista neste tema fraturante. Foram claras as diferentes opiniões entre os militantes presentes em plenário, quer pela legalidade do acto eleitoral, quer pelo âmbito da disputa de território, assim como pela atitude pouco correcta (para todos os efeitos) da Rússia nesta “guerra” no Leste Europeu.
Por fim, e já na análise da situação política nacional, analisou-se a lista com que a Aliança Portugal vai a Eleições e destacou-se a importância de nomes como Paulo Rangel, Carlos Coelho e Nuno Melo. Serão certamente eleições que não nos daremos como derrotados desde o inicio. Apesar do incentivo ao “castigo” por parte das outras forças políticas com assento parlamentar no hemiciclo, foi referido que o maior inimigo destas eleições é sem dúvida a abstenção. Os Portugueses tendem adesvalorizar estas eleições. Não sabeis vós que é da Política Europeia que sai grande parte da Política em Portugal, quer laranja, quer rosa ou azul. A nossa legislação segue (muitas vezes) directivas... europeias.  

É claramente necessário fazer os Odivelenses e os Portugueses perceber a importância que o dia 25 de Maio vai ter para Portugal nos próximos 5 anos.
A Europa vai ter que se unir como nunca se uniu. Está em causa toda uma União, todo um sistema monetário (no caso da zona euro), toda uma cultura Europeia, toda uma sociedade. 

Muitas vezes, "ocupados com o nosso próprio cantinho", achamos que os outros - de fora- nos vêm como nós nos vemos, o que nem sempre corresponde à opinião que efetivamente têm de nós!

Em 2009, Portugal apresentou um Produto Interno Bruto (PIB) per capita, em Paridade do Poder de Compra, que correspondia 78% da média dos membros da União Europeia, o que colocava a economia portuguesa ao nível da economia de Malta. Já a Grécia apresentava um PIB per capita de 95% da média, enquanto Espanha ficou acima da média, com 103%. Afinal quem está pior?

As contas não iludem: "Portugal, no começo do século XXI, entrará no período de mais longo abrandamento do crescimento económico desde a Segunda Guerra Mundial", observa Rui Ramos na sua História de Portugal. E as previsões para os próximos anos reforçam: o país vai continuar a ter de cortar na despesa!

Gostamos de nos comparar com outros, mas temos de ter a noção da realidade! Portugal ainda tem muito para fazer! Portugal precisa de fazer reformas, designadamente para fazer frente ao crescimento das despesas públicas relacionadas com o envelhecimento da população, sobretudo nos cuidados de saúde e pensões.

Quer queiramos quer não, "os outros" dizem que a projecção das nossas despesas relacionadas com o envelhecimento da população – designadamente com gastos em cuidados de saúde e pensões – aliada ao elevado nível de endividamento e ao fraco potencial de crescimento (cuja taxa deverá manter-se aquém da dos juros da dívida nos próximos anos) converte Portugal num dos países com finanças públicas mais insustentáveis do mundo. Esta é a realidade!!

Segundo quem nos vê de fora, para reduzirmos o rácio da dívida pública para o equivalente a 60% do seu PIB – limite fixado nos anos 90 no Tratado de Maastricht e reforçado no Tratado Orçamental que entrou neste ano em vigor – terá de fazer-se um ajustamento orçamental equivalente a 8,9% do PIB (cortar despesa e, se possível, aumentar receita unicamente através do crescimento económico). A título de exemplo, o corte permanente na despesa que o Governo se propõe fazer até 2015, no quadro da reforma do Estado, é de (apenas) 2,5% do PIB. O esforço necessário é 3 vezes superior!! OS "outros" dizem que ainda há muito a fazer!

Apesar de tudo, há um aspecto positivo e que dá esperança neste caminho! O FMI calcula que já em 2015 será conseguido um excedente orçamental, equivalente a 1,5% do PIB, que subirá muito progressivamente para 2,9% em 2018! 

Mas este crescimento só se consegue com incentivos fiscais, com a descida progressiva das taxas do IRC e IRS. Não haja dúvidas, é nas pessoas e nas empresas que está a salvação nacional!

O crescimento está nas mãos das empresas, em especial nas que forem capazes de vender lá fora. É um desafio gigantesco, em especial para um país habituado a consumir, mas é o caminho se não queremos ficar condenados ao empobrecimento neste mundo globalizado e extremamente competitivo.

O défice e a dívidas públicos são um problema, que tem de ser tratado, mas tem de ser tratado primeiramente pelo próprio setor, pelo Estado e não pelos privados! Portugal tem uma economia débil, sejamos claros! Ai sim a resposta tem de vir dos privados, no crescimento económico! E é o que está a acontecer! As empresas Portuguesas estão a entender que o caminho é combater as dificuldades e passar competir no mercado mundial.

Esperemos que um dia nos possam realmente ver assim:

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Parece que, no passado Domingo alguém se irritou com o facto de ser confrontado com as suas próprias contradições (insanáveis)!

Como se já não bastasse o insulto a todos os Portugueses o facto de este Senhor (ainda) ter direito a tempo de antena, em especial num canal público pago pelos contribuintes, vir agora falar sobre a dívida pública como se não tivesse nada a ver com o assunto é, absolutamente, gritante!

Foi um «fartar de vilanagem» que só agora se vêm a saber, como, por exemplo, o gasto astronómico de 460.000 em almoços e jantares em representação do Estado!

Em 2011, dizia Sócrates: "Reestruturar a dívida pública é não pagar parte dessa dívida." Mas em 2014, o mesmo Sócrates já acha que: "a austeridade não resultou no controlo da dívida, resultou na explosão da dívida" !? Então em que é que ficamos?

Em 2011: "a resposta à crise da dívida do Estado é a austeridade e os partidos com responsabilidade apresentam as suas propostas." Então e em 2014? O PS agora já não tem responsabilidade?

Em 2011 disse Sócrates: "Reestruturar uma dívida significa pagar um preço em miséria, em desemprego e em falências! E pior do que isso, significa pôr em causa o projeto europeu, significa pôr em causa a moeda única! É por que aqueles que falam de reestruturação da dívida não sabem do que estão a falar! As consequências que isso teria para o sistema do Euro e para um dos países seriam absolutamente catastróficos!"

Vale a pena ver a contradição aqui:

A comissão para a reforma do IRS tomou posse esta semana, sendo esperado que os primeiros resultados sejam apresentados a 15 de Julho.

Na cerimónia da tomada de posse, Rui Morais - Presidente da Comissão para esta reforma, começou por dizer que poderá haver sinais de uma redução da carga fiscal "faseadamente", mas advertiu que "é o montante da despesa que condiciona o montante de impostos que deve ser cobrado" e não o contrário. O responsável afirmava depois, em declarações aos jornalistas, que não vai propor uma descida das taxas visto ser "opção política". 

Ora aí está um problema conceptual que merece ser tido em consideração, e que pode, na minha opinião condicionar a própria reforma do IRS!

Rui Morais explicou que a missão da comissão é simplificar as obrigações acessórias e conseguir uma melhor repartição da carga tributária bem como "pôr fim a alguns absurdos" que existem na lei e valorizar o número de membros que constituem o agregado familiar. Além disso, os rendimentos do trabalho deverão merecer a atenção da comissão, no sentido de valorizar o mérito e o trabalho. Espera-se que dia 1 de Outubro seja entregue a versão final da reforma do IRS, que será depois analisada pelo Governo.

Ora, redução de obrigações acessórias, mais justiça tributária (que ainda é possível) e vantagens fiscais para famílias numerosas faz todo o sentido! Mas se a reforma do IRS não acompanhar a reforma do IRC, no sentido da redução das taxas, ainda que se aumente a base tributável e aproxime as taxas de tributação para os diferentes tipos de rendimento, não trará competitividade e atratividade ao país!

Se não tomar a "opção política" de reduzir as taxas progressivamente, tal como se fez para o IRC, de pouco servirá esta reforma para Portugal!

Publicamos a entrevista concedida pela Dra. Maria Máxima Vaz à JSD ODIVELAS TV, historiado de referência em Odivelas e ex-professora no nosso Concelho.

A entrevista foi conduzida por Guilherme Duarte e realizou-se no final da reunião de Comissão Política da JSD Odivelas a 12 de Março de 2014, onde se discutiu "A história de Odivelas" onde a entrevistada foi nossa convidada especial:

 

Muito se tem falado sobre dívida, défice e taxas de juro. Uns estão determinados em fazer com que consigamos pagar o que devemos, outros acham que não conseguimos pagar nestas condições, outros dizem ainda que devemos pedir adiamento dos prazos acordados.

A verdade é que os juros das obrigações do Tesouro a 10 anos no mercado secundário já estão abaixo dos 4,5%, o que significa o valor médio dos juros a pagar pela República mais baixos, desde que aderimos ao Euro! É só consultar os dados do Banco de Portugal.

É bom lembrar, por exemplo, ao Eng. João Cravinho que, quando foi eleito Ministro, a taxa das obrigações a 10 anos rondavam os 3% mas quando ele saiu do Governo do PS, em Outubro de 1999, já estava nos 5,5%!! Bem acima do valor atual.
É já agora, podemos também relembrar a muitos dos 70 (que recentemente assumiram em público ser "seguidores de Sócrates") que fizeram parte dos Governos que decidiram a candidatura ao Euro 2004 com 10 estádios novos, quando a UEFA exigia só 6. E que decidiram lançar os ruinosos projetos de SCUT, "sem custos para o utilizador", que afinal saíram tão caros aos contribuintes. E muitas mais outras PPP's, como a Parque Escolar!

Hoje todos sabemos que estas decisões, dos que agora querem tentar dizer-nos que a culpa não é deles, resultaram no aumento da nossa dívida pública e que quem está a pagá-la são os contribuintes!

Todos sabemos que quem pôs o acelerador da dívida pública no máximo foram os «Sócretinos»: José Sócrates, Teixeira dos Santos, Costa Pina, Mário Lino, Paulo Campos, Maria de Lurdes Rodrigues com as suas escolas de luxo que foram uma festa para a arquitetura e agora queimam as nossas finanças.
Foram corresponsáveis pela passagem dos cheques da nossa desgraça atual. Negócios de Estado ruinosos, negócios com privados que afinal eram da responsabilidade do contribuinte. O resultado aí está, a pesar direta e indiretamente nos nossos bolsos.
E agora? Toda a gente sabe que em todas as crises de finanças públicas a única saída foi o Estado parar de fazer nova dívida e começar a pagar a que tinha sido acumulada.
Queremos que o Estado volte a fazer negócios como até aqui? Voltar a um modelo de gastos públicos ruinosos com o dinheiro dos outros?
Foram estes senhores que obrigaram ao maior aumento do IRS de sempre e à condenação da redução das pensões que se hoje afeta alguns deles, afetará muito mais a minha geração e as seguintes!

Nota final: Obrigado ao blog wehavekaosinthegarden pelas fotos!

Realiza-se na próxima terça-feira, dia 18 de março às 21h15, o sétimo plenário da JSD Odivelas em 21 meses de mandato já cumpridos.

Para além das informações a serem prestadas pela Comissão Politíca eleita em 2012, neste plenário os militantes da JSD Odivelas terão oportunidade de falar sobre as eleições Europeias que se aproximam, bem como da situação política em Odivelas, em Portugal e a nível internacional!

Este espaço é teu, de todos os militantes! Por isso, não faltes, não abdiques de dar a tua opinião!

Eu sei que "já lá vai longe", mas é bom que nunca nos esqueçamos que é o passado quem dita o futuro. Se estamos como estamos, há razões para isso!

A crise, que condiciona as nossas vidas desde 2008 e se tem vindo a agravar, teve um início! Daí que às perguntas: E onde começou? O que aconteceu para justificar esta espécie de condenação à
austeridade? As respostas têm de ter em conta o seguinte.

Já em 2008, o problema que a crise mundial tornou mais cruel, tinha 10 anos e nunca foi encarado de frente. Nos dias do deslumbramento da Expo-98 e do crescimento que parecia ilimitado, os governos anteriores tomaram opções que ainda hoje condicionam a nossa vida. O Sistema Retributivo da Função Pública nos anos 90, que na década seguinte implicou um crescimento na ordem dos 10% ao ano dos custos do pessoal do Estado, fez crescer a despesa pública para níveis nunca antes vistos. Nos anos de Guterres, a função pública foi engrossada com mais 50 mil funcionários. Entre 1995 e 2005, Portugal foi o país da Europa onde a despesa pública mais cresceu (6,9 por cento).

De facto, caminhámos desde os anos 90 para a situação atual, empurrando sempre "com a barriga para frente" as suas consequências! Enquanto houve crédito fácil, a ilusão da prosperidade pôde ser vendida. Agora, com a desconfiança sobre a solbilidade do Estado, é óbvio que consumo já não pode ser a mola do crescimento Não são opiniões, são factos!

Quando a euforia do gasto público e privado abrandou, a economia estagnou e o país empobreceu. O rendimento per capita passou de mais 80% da média da União Europeia a 25 para 70%. Estávamos no inicio do século XXI e Portugal foi ultrapassado pela República Checa, Grécia, Malta e Eslovénia em termos de riqueza. Já depois da entrada no euro, Portugal foi o primeiro país a violar o pacto de estabilidade e crescimento, que impõe limites para o défice e a dívida pública. E o Governo de José Sócrates foi perito em violar pactos de estabilidade! De facto, o último Governo contribuiu ainda mais para exponenciar este problema com PPP's e gastos públicos de repercussões catastróficas para o país!

Nada será feito num estalar de dedos, já todos percebemos. E conforme avisam muitos analisitas «O "ajustamento" do consumo e a redução dos gastos públicos serão penosos e ainda se vão prolongar no tempo». Ninguém pense que será diferente!

E desta vez, já ninguém acredita em "alternativas". Em especial, nas que nos conduziram a esta «condenação»! Sem contenção nos gastos, em especial os públicos, não há criação de riqueza. Os portugueses já aprenderam!

Mas é bom que ninguém se esqueça quem nos "condenou" a esta situação. São os mesmo que, incrivelmente, acreditam que podem repetir os mesmos erros!

Seja com programas cautelares, acordos partidários ou outros tipos de soluções, Portugal não pode voltar ao antigamente!

Ontem foi dia Internacional da Mulher, mas é importante debruçar a nossa atenção para o Relatório da Agência Europeia para os Direitos Fundamentais (FRA) no que toca á violência contra mulheres. Esta realidade como já devem saber afecta não só outros Países europeus, mas também Portugal se encontra incluído nestes números.

Em Portugal, uma em cada quatro mulheres é ou já foi vítima de violência.

Estes números são verdadeiramente preocupantes e abrangem não só as agressões físicas, sexuais e psicológicas. Entre os tipos de violência mais comuns podemos encontrar: a “bofetada”, o “empurrão”, o agarrar pelos cabelos ou atirar por exemplo contra uma parede. 

Quando se fala de violência psicológica o número é ainda mais elevado: 43% da mulheres diz já ter sofrido humilhações, ameaças físicas, proibição de sair de casa, ou por exemplo ficar sem as chaves de carro por acção do companheiro. As conclusões deste estudo devem ser levadas a sério...! Isto porque 9 milhões de mulheres na União Europeia já foram violadas. A violação conjugal ocupa 31% da fatia por violação do parceiro e as mais jovens (+/- 20 anos) ocupam lugares de topo e são, por isso, as mais frágeis neste tipo de situações.

Em muitos casos amigos, colegas de trabalho ou familiares sabem do que se passa mas preferem manter-se neutros por receio de represálias ou problemas futuros.

Isto não pode acontecer!

Devem ser denunciados todos os tipos ou de actos de violência no que toca a mulheres que se sintam desprotegidas ou que vejam os seus direitos negados ou não estejam a ser respeitadas. Sempre que existam formas de agressão ou de, em ultimo caso de homicídio tentado não podemos fechar os olhos e devemos ajudar o próximo, esta deverá ser a nossa filosofia para minimizar o problema. É importante ainda referir que a forma tentada de homicídio nos casos dos relacionamentos conjugais ou de namoro, é o método mais utilizado nas camadas mais jovens, o que está cada vez mais a crescer no nosso País. 

Culturalmente a mulher Portuguesa está habituada em manter o silêncio neste tipo de casos o que também dificulta o rasteio deste tipos de casos. Muitas das vezes as mulheres casadas acabam por utilizar estratégias de sobrevivência dentro da própria casa para poderem superar esta tortura. Será que é isto que queremos para o futuro dos nossos filhos?

Ontem foi dia Internacional da Mulher, hoje é dia de pensar no/a próximo/a e ajude...!

Deixo-vos um vídeo de uma jovem Sérvia que fez parte de uma campanha de consciencialização sobre a violência contra a mulher. O formato já é conhecido, uma foto por dia durante um ano, mas o resultado é impressionante:


Fonte de informação: http://fra.europa.eu/en


A diversidade em vários prismas, mas também na vertente do talento feminino, é um dos factores distintivos da JSD enquanto juventude partidária e, por isso, orgulhamo-nos do que já alcançamos com a força de muitas mulheres, com os olhos postos no futuro.

Há mais de um século que no dia 8 de Março a humanidade festeja o Dia Internacional da Mulher. E hoje não podia ser exceção!

Para nós, JSD Odivelas, é um momento importante de reconhecimento e celebração de todo o talento feminino que temos na nossa organização.

Assim, desejamos a todas as mães, esposas, namoradas, filhas e irmãs um excelente dia (de sol!)!

O mundo prepara-se para receber o seu habitante número sete mil milhões. Nunca houve tanta gente a viver ao mesmo tempo no planeta terra! Temos consciência das consequências?


Em pouco mais de uma década, nasceram mais mil milhões de pessoas num mundo cujos recursos são cada vez mais escassos, dando origem a um conjunto de novas (e velhas) questões.

As Nações Unidas estimam que em 2050, o planeta Terra possa (ter de) vir a albergar mais de 9 mil milhões de pessoas, chegando, ao final do século às 10,1 mil milhões de pessoas.

Espera-se que, nos próximos 50 anos, o mundo seja testemunha de alterações gigantescas no seu equilíbrio geopolítico, que assista a um aumento significativo da população Asiática e Africana, acompanhado de um declínio significativo do número de filhos por mulher, a agregados familiares mais pequenos mas em maior quantidade, a uma população cada vez mais envelhecida nos continentes Europeu e Americano.

À medida que a população cresce, o consumo a nível mundial aumenta, o que representa um esforço desmesurado nos recursos naturais, desde as reservas de água, à quantidade de terra disponível para a agricultura, à existência de peixes nos oceanos, sem esquecer as alterações climáticas, que já são evidente para todos, e a sua estreita relação com a queima desmedida de combustíveis fósseis.

Assustador, não é? Vários problemas se vão colocar num mundo sobrepovoado e sobrelotado, se nada fizermos.

Será que o planeta consegue sustentar sete mil milhões e os três mil milhões adicionais de pessoas que, estima-se, habitem a Terra no final do século? Será que o crescimento populacional deixarão de ser sinónimo de poder e prosperidade?

É que, segundo a previsões da Nações Unidas, serão as regiões do planeta que menos contribuem para os resultados económicos globais que registarão o maior crescimento populacional neste século. Por exemplo, espera-se que em 2050 os países com maior crescimento populancional sejam o Afeganistão, o Congo, a Etiópia, o Iraque, a Nigéria e o Paquistão. A população Africana duplicará em número. E em 2050 a Índia terá ultrapassado a China enquanto país mais populoso do mundo – de 1, 24 mil milhões para 1, 69 mil milhões. A China declinará de 1,35 mil milhões para 1, 3 mil milhões.

Ora, se a população continua a atingir um crescimento recordista nos países mais pobres do mundo tal significa que, caso não se registe um crescimento económico significativo ou não se encontrem soluções para o nível de procura, um número ainda maior de pessoas irá enfrentar condições desadequadas de nutrição, habitação e ausência de acesso à saúde, à educação, à água e à energia. E estes desafios não serão restringidos somente ao mundo em desenvolvimento, na medida em que a desigualdade crescente, agravada pelas más condições económicas e pelas consequências das alterações climáticas, irão forçar ondas migratórias, com um potencial aumento de conflitos e ameaças crescentes à segurança global.

Fornecer alimento, roupa, abrigo e energia a 7 mil milhões de pessoas é uma tarefa de proporções gigantescas”. Robert Martin, presidente do conselho de administração da organização Population Matters diz mesmo: “o planeta está a aproximar-se perigosamente de uma tempestade perfeita que inclui o crescimento populacional, as alterações climáticas e o pico da produção petrolífera”.Ou como afirmou Sir Crispin Tickell, considerado agora como um guru ambiental, “somos, neste momento, uma espécie fora de controlo”!

Partilho abaixo a previsão da OCDE:

A JSD Odivelas continua a apostar na formação dos seus militantes, pelo que no passado dia 25 de Fevereiro organizou uma formação autárquica dirigida à Comissão Política, que teve lugar no salão da Junta de Freguesia de Ramada, onde se realizam as sessões das Assembleias de Freguesia da União de Freguesias Ramada-Caneças.

A formação autárquica contou com a participação de vários jovens militantes que se destacam pela sua participação activa na vida da JSD Odivelas e pelo facto de assumirem responsabilidades nos órgãos autárquicos de Odivelas. Esta formação foi um importante contributo para que os jovens autarcas ou futuros autarcas possam estar ainda mais habilitados a desempenhar com rigor e competência as suas funções, ou que as possam vir a desempenhar no futuro.

As duas componentes, teórica e prática, fortaleceram a passagem de informação e permitiram uma dinâmica mais interessante. Foram exibidos slides com várias definições, exemplos e explicações práticas sobre a legislação aplicável e regras de funcionamento dos vários órgãos das autarquias locais, o que ajudou a que a informação foi interiorizada e que depois pudesse ser aplicada na segunda parte da formação, esta mais prática.

Efectivamente, depois da passagem de slides, foi realizada uma simulação de Assembleia de Freguesia, que permitiu que os vários participantes pudessem experienciar o decurso dos trabalhos de uma sessão de Assembleia de Freguesia, na qualidade de eleitos, organizados em várias bancadas. Puderem apresentar propostas de documentos, fazer intervenções políticas, utilizar figuras regimentais e proceder a deliberações.

A JSD Odivelas agradece à nossa companheira Cecília Martins, por ter estado presente acompanhando os trabalhos, e ainda à Junta de Freguesia da União de Freguesias Ramada-Caneças, pela excelente oportunidade de ter realizado a formação num ambiente real, facto que enriqueceu muito a iniciativa.

JSD Odivelas

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