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Que ninguém se esqueça quem nos "condenou" à Troika!

Eu sei que "já lá vai longe", mas é bom que nunca nos esqueçamos que é o passado quem dita o futuro. Se estamos como estamos, há razões para isso!

A crise, que condiciona as nossas vidas desde 2008 e se tem vindo a agravar, teve um início! Daí que às perguntas: E onde começou? O que aconteceu para justificar esta espécie de condenação à
austeridade? As respostas têm de ter em conta o seguinte.

Já em 2008, o problema que a crise mundial tornou mais cruel, tinha 10 anos e nunca foi encarado de frente. Nos dias do deslumbramento da Expo-98 e do crescimento que parecia ilimitado, os governos anteriores tomaram opções que ainda hoje condicionam a nossa vida. O Sistema Retributivo da Função Pública nos anos 90, que na década seguinte implicou um crescimento na ordem dos 10% ao ano dos custos do pessoal do Estado, fez crescer a despesa pública para níveis nunca antes vistos. Nos anos de Guterres, a função pública foi engrossada com mais 50 mil funcionários. Entre 1995 e 2005, Portugal foi o país da Europa onde a despesa pública mais cresceu (6,9 por cento).

De facto, caminhámos desde os anos 90 para a situação atual, empurrando sempre "com a barriga para frente" as suas consequências! Enquanto houve crédito fácil, a ilusão da prosperidade pôde ser vendida. Agora, com a desconfiança sobre a solbilidade do Estado, é óbvio que consumo já não pode ser a mola do crescimento Não são opiniões, são factos!

Quando a euforia do gasto público e privado abrandou, a economia estagnou e o país empobreceu. O rendimento per capita passou de mais 80% da média da União Europeia a 25 para 70%. Estávamos no inicio do século XXI e Portugal foi ultrapassado pela República Checa, Grécia, Malta e Eslovénia em termos de riqueza. Já depois da entrada no euro, Portugal foi o primeiro país a violar o pacto de estabilidade e crescimento, que impõe limites para o défice e a dívida pública. E o Governo de José Sócrates foi perito em violar pactos de estabilidade! De facto, o último Governo contribuiu ainda mais para exponenciar este problema com PPP's e gastos públicos de repercussões catastróficas para o país!

Nada será feito num estalar de dedos, já todos percebemos. E conforme avisam muitos analisitas «O "ajustamento" do consumo e a redução dos gastos públicos serão penosos e ainda se vão prolongar no tempo». Ninguém pense que será diferente!

E desta vez, já ninguém acredita em "alternativas". Em especial, nas que nos conduziram a esta «condenação»! Sem contenção nos gastos, em especial os públicos, não há criação de riqueza. Os portugueses já aprenderam!

Mas é bom que ninguém se esqueça quem nos "condenou" a esta situação. São os mesmo que, incrivelmente, acreditam que podem repetir os mesmos erros!

Seja com programas cautelares, acordos partidários ou outros tipos de soluções, Portugal não pode voltar ao antigamente!
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