Em 2009, Portugal apresentou um Produto Interno Bruto (PIB) per capita, em Paridade do Poder de Compra, que correspondia 78% da média dos membros da União Europeia, o que colocava a economia portuguesa ao nível da economia de Malta. Já a Grécia apresentava um PIB per capita de 95% da média, enquanto Espanha ficou acima da média, com 103%. Afinal quem está pior?
As contas não iludem: "Portugal, no começo do século XXI, entrará no período de mais longo abrandamento do crescimento económico desde a Segunda Guerra Mundial", observa Rui Ramos na sua História de Portugal. E as previsões para os próximos anos reforçam: o país vai continuar a ter de cortar na despesa!
Gostamos de nos comparar com outros, mas temos de ter a noção da realidade! Portugal ainda tem muito para fazer! Portugal precisa de fazer reformas, designadamente para fazer frente ao crescimento das despesas públicas relacionadas com o envelhecimento da população, sobretudo nos cuidados de saúde e pensões.
Quer queiramos quer não, "os outros" dizem que a projecção das nossas despesas relacionadas com o envelhecimento da população – designadamente com gastos em cuidados de saúde e pensões – aliada ao elevado nível de endividamento e ao fraco potencial de crescimento (cuja taxa deverá manter-se aquém da dos juros da dívida nos próximos anos) converte Portugal num dos países com finanças públicas mais insustentáveis do mundo. Esta é a realidade!!
Apesar de tudo, há um aspecto positivo e que dá esperança neste caminho! O FMI calcula que já em 2015 será conseguido um excedente orçamental, equivalente a 1,5% do PIB, que subirá muito progressivamente para 2,9% em 2018!
Mas este crescimento só se consegue com incentivos fiscais, com a descida progressiva das taxas do IRC e IRS. Não haja dúvidas, é nas pessoas e nas empresas que está a salvação nacional!
O défice e a dívidas públicos são um problema, que tem de ser tratado, mas tem de ser tratado primeiramente pelo próprio setor, pelo Estado e não pelos privados! Portugal tem uma economia débil, sejamos claros! Ai sim a resposta tem de vir dos privados, no crescimento económico! E é o que está a acontecer! As empresas Portuguesas estão a entender que o caminho é combater as dificuldades e passar competir no mercado mundial.
Esperemos que um dia nos possam realmente ver assim:
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