Em pouco mais de uma década, nasceram mais mil milhões de pessoas num mundo cujos recursos são cada vez mais escassos, dando origem a um conjunto de novas (e velhas) questões.
As Nações Unidas estimam que em 2050, o planeta Terra possa (ter de) vir a albergar mais de 9 mil milhões de pessoas, chegando, ao final do século às 10,1 mil milhões de pessoas.
Espera-se que, nos próximos 50 anos, o mundo seja testemunha de alterações gigantescas no seu equilíbrio geopolítico, que assista a um aumento significativo da população Asiática e Africana, acompanhado de um declínio significativo do número de filhos por mulher, a agregados familiares mais pequenos mas em maior quantidade, a uma população cada vez mais envelhecida nos continentes Europeu e Americano.
À medida que a população cresce, o consumo a nível mundial aumenta, o que representa um esforço desmesurado nos recursos naturais, desde as reservas de água, à quantidade de terra disponível para a agricultura, à existência de peixes nos oceanos, sem esquecer as alterações climáticas, que já são evidente para todos, e a sua estreita relação com a queima desmedida de combustíveis fósseis.
Assustador, não é? Vários problemas se vão colocar num mundo sobrepovoado e sobrelotado, se nada fizermos.
Será que o planeta consegue sustentar sete mil milhões e os três mil milhões adicionais de pessoas que, estima-se, habitem a Terra no final do século? Será que o crescimento populacional deixarão de ser sinónimo de poder e prosperidade?
É que, segundo a previsões da Nações Unidas, serão as regiões do planeta que menos contribuem para os resultados económicos globais que registarão o maior crescimento populacional neste século. Por exemplo, espera-se que em 2050 os países com maior crescimento populancional sejam o Afeganistão, o Congo, a Etiópia, o Iraque, a Nigéria e o Paquistão. A população Africana duplicará em número. E em 2050 a Índia terá ultrapassado a China enquanto país mais populoso do mundo – de 1, 24 mil milhões para 1, 69 mil milhões. A China declinará de 1,35 mil milhões para 1, 3 mil milhões.
Ora, se a população continua a atingir um crescimento recordista nos países mais pobres do mundo tal significa que, caso não se registe um crescimento económico significativo ou não se encontrem soluções para o nível de procura, um número ainda maior de pessoas irá enfrentar condições desadequadas de nutrição, habitação e ausência de acesso à saúde, à educação, à água e à energia. E estes desafios não serão restringidos somente ao mundo em desenvolvimento, na medida em que a desigualdade crescente, agravada pelas más condições económicas e pelas consequências das alterações climáticas, irão forçar ondas migratórias, com um potencial aumento de conflitos e ameaças crescentes à segurança global.
Fornecer alimento, roupa, abrigo e energia a 7 mil milhões de pessoas é uma tarefa de proporções gigantescas”. Robert Martin, presidente do conselho de administração da organização Population Matters diz mesmo: “o planeta está a aproximar-se perigosamente de uma tempestade perfeita que inclui o crescimento populacional, as alterações climáticas e o pico da produção petrolífera”.Ou como afirmou Sir Crispin Tickell, considerado agora como um guru ambiental, “somos, neste momento, uma espécie fora de controlo”!
Partilho abaixo a previsão da OCDE:
As Nações Unidas estimam que em 2050, o planeta Terra possa (ter de) vir a albergar mais de 9 mil milhões de pessoas, chegando, ao final do século às 10,1 mil milhões de pessoas.
Espera-se que, nos próximos 50 anos, o mundo seja testemunha de alterações gigantescas no seu equilíbrio geopolítico, que assista a um aumento significativo da população Asiática e Africana, acompanhado de um declínio significativo do número de filhos por mulher, a agregados familiares mais pequenos mas em maior quantidade, a uma população cada vez mais envelhecida nos continentes Europeu e Americano.
À medida que a população cresce, o consumo a nível mundial aumenta, o que representa um esforço desmesurado nos recursos naturais, desde as reservas de água, à quantidade de terra disponível para a agricultura, à existência de peixes nos oceanos, sem esquecer as alterações climáticas, que já são evidente para todos, e a sua estreita relação com a queima desmedida de combustíveis fósseis.
Assustador, não é? Vários problemas se vão colocar num mundo sobrepovoado e sobrelotado, se nada fizermos.
Será que o planeta consegue sustentar sete mil milhões e os três mil milhões adicionais de pessoas que, estima-se, habitem a Terra no final do século? Será que o crescimento populacional deixarão de ser sinónimo de poder e prosperidade?
É que, segundo a previsões da Nações Unidas, serão as regiões do planeta que menos contribuem para os resultados económicos globais que registarão o maior crescimento populacional neste século. Por exemplo, espera-se que em 2050 os países com maior crescimento populancional sejam o Afeganistão, o Congo, a Etiópia, o Iraque, a Nigéria e o Paquistão. A população Africana duplicará em número. E em 2050 a Índia terá ultrapassado a China enquanto país mais populoso do mundo – de 1, 24 mil milhões para 1, 69 mil milhões. A China declinará de 1,35 mil milhões para 1, 3 mil milhões.
Ora, se a população continua a atingir um crescimento recordista nos países mais pobres do mundo tal significa que, caso não se registe um crescimento económico significativo ou não se encontrem soluções para o nível de procura, um número ainda maior de pessoas irá enfrentar condições desadequadas de nutrição, habitação e ausência de acesso à saúde, à educação, à água e à energia. E estes desafios não serão restringidos somente ao mundo em desenvolvimento, na medida em que a desigualdade crescente, agravada pelas más condições económicas e pelas consequências das alterações climáticas, irão forçar ondas migratórias, com um potencial aumento de conflitos e ameaças crescentes à segurança global.
Fornecer alimento, roupa, abrigo e energia a 7 mil milhões de pessoas é uma tarefa de proporções gigantescas”. Robert Martin, presidente do conselho de administração da organização Population Matters diz mesmo: “o planeta está a aproximar-se perigosamente de uma tempestade perfeita que inclui o crescimento populacional, as alterações climáticas e o pico da produção petrolífera”.Ou como afirmou Sir Crispin Tickell, considerado agora como um guru ambiental, “somos, neste momento, uma espécie fora de controlo”!
Partilho abaixo a previsão da OCDE: