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janeiro 2009
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Foi recentemente criada uma forma de avaliar os países em termos ambientais, um índice comparativo semelhante ao PIB, mas num campo diferente, com o objectivo de fornecer a políticos e gestores uma base a partir da qual possam tomar decisões. Portugal estava em 2008 em 18.º num ranking de performance ambiental, entre 149 países analisados. Nada mau?

Em 2006, o mesmo estudo colocava Portugal na 11ª posição. Esta descida está directamente relacionada com as medidas ambientais ou falta delas pelo Governo socialista nos últimos anos!

O Governo diz que aposta nas energias renováveis, mas será essa a verdade? O Senhor Pinto de Sousa prometeu a todos os Portugueses que em 2010, 45% da energia consumida em Portugal será de origem renovável e que 10% de cada litro de gasóleo e gasolina seria biocombustível! Estão os Socialistas a cumprir o que prometem?

Claro que não. 80% DA ENERGIA EM PORTUGAL AINDA CONTINUA A TER ORIGEM NOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS! E como pensam os Socialistas atingir as metas que prometeram? A Quercus, aponta o dedo ao Executivo pelo "desordenamento do território" e pelo "desprezo por zonas de fauna e flora protegidas e que estão a ser constantemente postas de parte. O responsável da associação ambiental é claro: "Há um desinvestimento na conservação da natureza e muitos espaços da Rede Natura estão carenciados de recursos."
Que fique bem claro, eu sou completamente a favor das energias renováveis e da sua progressiva susbtituição às energias não renováveis, mas e por isso mesmo também sou a favor da massificação da protecção e investimento do Ambiente em Portugal! Seja entendido o Ambiente pelos jardins, florestas, rios, oceanos, entre outros ecossistemas!

A aposta na microgeração - geração de energia pelo próprio consumidor (empresa ou particular) utilizando equipamentos de pequena escala, nomeadamente painéis solares, microturbinas, microeólicas ou outro tipo de tecnologia tem de ser uma realidade a curto prazo!
E as licenças à disposição dos cidadãos têm de ser massificadas. Tenho para mim que, são as pessoas e as empresas, individualmente, que podem e devem contribuir para o aumento da eficiência e da produção de energia através das energias renováveis, nos seus próprios lares e instalações. Tal como já o começam a fazer na reciclagem do lixo doméstico e empresarial, há que incutir responsabilidade social no próprio consumo de energia!
O custo com o investimento nestes equipamentos é, neste momento, o principal entrave. Isto, porque o retorno do investimento feito nestes equipamentos, só é alcançado ao fim de cerca de 8 anos. A energia solar começa a ser um negócio rentável em Portugal, há que incentivar os microprodutores e explicar-lhes que vão conseguir amortizar o investimento rapidamente. A factura energética nacional cifra-se actualmente em mais de 5.000.000.000 Euros, o que equivale a 15% das importações! É isto admissível, principalmente para quem tantas promessas fez sobre este tema?

Penso que Portugal tem grandes potencialidades ao nível da energia eólica e das marés. É por isso de bom-senso elementar apostar fortemente nas energias endógenas, que na Europa e em Portugal são as energias renováveis - eólica, hídrica, solar, etc e... claro, na eficiência energética. Não temos petróleo (até ver)) mas temos sol, vento e mar em abundância. Bem aproveitado, poderemos tornar-nos muito mais independentes dos combustíveis fósseis do que outros países europeus. Eu diria mesmo, líderes na senda mundial, naquele que é um dos principais desafios da humanidade nas próximas décadas.

Ninguém se engane, a correcção do preço do petróleo fará desmobilizar o investimento em soluções para explorar as novas reservas petroliferas. Os especialistas indicam que com o barril abaixo dos 60 dólares (como está actualmente) as empresas poderão cortar no investimento e na construção de novas refinarias. Ou seja, a oferta diminuirá, criando assim as condições para um novo aperto no mercado da energia já em 2011/2012. Assim, se não diminuirmos drasticamente a dependência do petróleo, vamos voltar a sofrer da crise petrolifera de 2007!

Como é possível Portugal, um dos países da União Europeia que segundo o Sr. Primeiro-Ministro aposta tanto nas energias renováveis ter um aproveitamento hidríco de menos de 40% do seu potencial? Noutros países da UE, o aproveitamento dos recursos hídricos ultrapassa os 70%! Está mesmo este Governo a apostar nas energias "limpas" como diz a sua propaganda? Mais, para quem possa não saber o cumprimento das metas do protocolo de Quioto para o período entre 2008 e 2012, em Portugal, está em causa! Daqui a 3 anos veremos...

Em conclusão, como noutras áreas, os Socialistas prometem mais do que fazem!

Eu acredito que as soluções passam claramente pelas pessoas e empresas, através da instalação de paineis solares nos prédios e não só os que são construidos apartir de 2009, mas também nas vivendas, nas instalações das empresas...e isto não pode ser só uma ideia, tem de ser repetido e massificado! Não sou a favor da Energia Nuclear, pelo menos para já pois, acredito que devemos aguardar! A tecnologia ainda não é suficientemente segura e implica custos de investimento avultados, para além de ser uma energia que tende a perder a competitividade quando o preço do barril do petróleo desce. Embora possa ser um tipo de energia interessante pelo binómio consumo/produção, ainda não há solução definitiva para o destino a dar aos resíduos gerados pelas centrais nucleares. Eu acho que Portugal ainda tem muito potencial na biomassa, energia das ondas/marés, na energia fotovoltaica, hídrida e ainda muita na éolica também!













Aposto na reutilização de óleo de cozinha nas viaturas a gasóleo, de modo a diminuir o consumo de combustíveis fósseis. A utilização de sanitários compostáveis e a recolha de resíduos nos restaurantes, de modo a gerar composto para ser utilizado como fertilizante agrícola, a compostagem! A massificação do papel reciclado para evitar ao máximo o abate de árvores, consumidoras de CO2, e substituição do papel convencional. Se o lucro das empresas públicas gerado por este negócio fosse canalizado para os Orçamentos Estatais, quantos impostos poderíamos baixar?

Temos de defender o ambiente, através do crescimento sustentável e da educação cívica! A TV Energia, por exemplo, como anunciámos no inicio do mês, é uma boa iniciativa para promover a mudança de comportamentos no consumo doméstico de energia. Mas tem de ser transmitida em sinal aberto nos canais de televisão convencionais. A falta de informação, incrivelmente, continua a ser um dos principais problemas de toda a população.

As energias renováveis e a água serão os grandes negócios das próximas décadas sem dúvida, mas também deverão ser das nossas maiores preocupações sociais! A minha costela ecológica diz-me que nós temos a responsabilidade de assegurar que os nossos sucessores vão ter água potável no futuro e energias mais limpas e sustentáveis de modo a poderem viver em sintonia com o Ambiente!


Não podia, por isso, deixar de dar a minha contribuição com propostas de resolução deste problema que tem de ser Nacional, Europeu e Mundial!

Texto de: Bruno Duarte (Vice-Presidente JSD Odivelas)

Hernâni Carvalho, confirmou-o ontem, no pavilhão polivalente em Odivelas, que é candidato independente, pelas listas do PSD, à presidência da Câmara Municipal de Odivelas, nas próximas eleições autárquicas!

Disse: "Porque sou filho da terra, porque é possível fazer melhor pelo município do que simplesmente autorizar mais urbanizações atrás de urbanizações", justificando a sua candidatura.

Mas Hernâni Carvalho lembrou também o seu passado: "Na década de 70/80 fui um dos fundadores do Ginásio Clube de Odivelas, onde fui monitor de ginástica e de atletismo. Fiz judo no núcleo DGD, que deu origem ao Judo Clube de Odivelas, activista do grupo de jovens da paróquia, fiz teatro e outras actividades na Sociedade Musical Odivelense e na Escola Secundária de Odivelas e fui presidente da JSD local."

Recordamos também que Hernâni Carvalho nasceu em Lisboa em 1960, é jornalista actualmente na TVI, doutorado em Psicologia, pós-graduado em Psicologia Clínica e fez também estudos na área das Ciências da Religião e das Ciências da Política.

Em Odivelas foi um dos responsáveis pelo Movimento de elevação de Odivelas a Concelho, foi deputado municipal (também como independente) em Loures, por Odivelas, tendo mais tarde recebido a medalha de honra da nossa cidade.

Foi coordenador do site "aeiou.pt", colaborador da SIC Notícias e jornalista da RTP, onde ganhou dois galardões de jornalismo, com reportagens em Timor-Leste e no Afeganistão. Ao serviço do canal público de televisão fez também trabalhos na Bósnia, Honduras, Gâmbia, Paquistão e Afeganistão, de acordo com o seu currículo.

Por tudo isto e porque acreditamos realmente numa mudança.



FAZ TODO O SENTIDO!

Hernâni Carvalho

Candidato a Presidente da Câmara Municipal de Odivelas, apoiado pelo PSD!

Para quem possa ter dúvidas sobre quem é o Hernâni Carvalho, qual o seu carácter e sua reputação, vide vídeo abaixo, retirado de uma entrevista concedida na RTP por Hernâni Carvalho, em Abril do ano passado, demonstrando o reconhecimento por quem presta serviço publico e em que ele próprio revela um pouco da sua história, épocas em que denunciou perigos que mais tarde se vieram a verificar serem problemas de facto:

JSD Odivelas

Nos últimos dias, na comunicação social mas também pela internet e blogo-esfera, o jornalista Hernâni Carvalho tem vindo a ser sugerido como candidato a Presidente da Câmara Municipal de Odivelas, nas próximas eleições autárquicas a realizar entre Setembro e Outubro deste ano.

É ainda veiculado que, Hernâni Carvalho apresentará uma candidatura independente!

De notar que, já existe um movimento de apoio a esta candidatura em: http://www.coragemparamudar.com/ que tem contado com muitos apoios da sociedade civil.

De facto, sendo um homem que habita no Concelho e que tem provas dadas no empenho e dedicação às causas sociais, conhece bem as suas carências e necessidades.

Foi um dos responsáveis pela criação do Concelho de Odivelas, quando outros tentavam manter Odivelas refém de Loures (facto aliás, que ainda acontece ao nível dos Serviços Municipalizados, que lamentamos).

Hernâni é um homem sério, de coragem, determinado e tem um sentido cívico inquestionável. Dá a cara pelas suas convições, não se esconde nem manda recados por outros. É frontal, directo e não tem medo de dizer o que quer que seja, desde que seja verdade.

Para além do valor acrescentado que Hernâni Carvalho poderá trazer para o Concelho, não esqueçamos que esta candidatura, a confirmar-se, parte dos cidadãos, dos Odivelenses. E o reflexo disso é o blog acima referido, criado e participado por cidadãos anónimos, gente de fora dos partidos políticos, pessoas que mantêm a esperança de ter um executivo municipal que responda aos problemas do dia-a-dia do Concelho de Odivelas.

Sabemos que, o Hernâni Carvalho irá receber um prémio em Odivelas, amanhã às 19h no pavilhão polivalente, sendo esta a primeira aparição pública desde as últimas semanas. Acreditamos que nesta ocasião, falará sobre o seu futuro, desvendando se aceita esta desafio lançado pela população!

Por tudo isto, a JSD Odivelas vem por este meio elogiar a iniciativa desta candidatura! Saudamos o facto de alguém com este desprendimento poder assumir um projecto que poderá mudar, de facto, Odivelas!


JSD Odivelas
Temos vontade de mudar!

Nos dias de hoje, e fruto da fraca liderança política que temos é este o pensamento que reina em Portugal:

· Estádios de futebol, hoje às moscas,
· TGV,
· novo aeroporto,
· nova ponte,
· mais auto-estradas,

Mas a quem, na verdade, serve tudo isto? A quem vai servir o TGV?

1. AOS FABRICANTES DE MATERIAL FERROVIÁRIO,
2. ÀS CONSTRUTORAS DE OBRAS PÚBLICAS E ...CLARO,
3. AOS BANCOS QUE VÃO FINANCIAR A OBRA ...

OS PORTUGUESES FICARÃO - UMA VEZ MAIS - ENDIVIDADOS DURANTE DÉCADAS POR CAUSA DE MAIS UMA OBRA MEGALÓMANA ! ! !

Se o leitor tiver possibilidade ou conhecer, experimente verificar ir de Copenhaga a Estocolmo de comboio, na Suécia. Comprado o bilhete, dá consigo num comboio que só se diferencia dos nossos 'Alfa' por não ser tão luxuoso e ter menos serviços de apoio aos passageiros.

A viagem, através de florestas geladas e planícies brancas a perder de vista, demora cerca de cinco horas. Não fosse ser conhecida a realidade económica e social desses países, poderíamos pensar que os nórdicos, emblemáticos pelos superavit's orçamentais, seriam mesmo uns tontos.
Mas onde gastam os nórdicos, os abundantes recursos resultantes da substantiva criação de riqueza ?

A resposta é a seguinte:
· excelência das suas escolas,
· qualidade do seu Ensino Superior,
· qualidade dos museus e escolas de arte,
· creches e jardins-de-infância em cada esquina,
· políticas pró-activas de apoio à terceira idade.

Percebe-se bem porque não:
· construíram estádios de futebol desnecessários,
· não se propôem constroir aeroportos em cima de pântanos,
· nem optam por ter comboios supersónicos que só agradam a meia dúzia de multinacionais.

O TGV é um transporte adequado a países de dimensão continental, extensos, onde o comboio rápido é competitivo, numa perspectiva de tempo de viagem/custo por passageiro, em relação ao transporte aéreo. Não em Portugal! É por isso que, para além da já referida pressão de certos grupos que fornecem essas tecnologias, só existe TGV em França ou Espanha (com pequenas extensões a países vizinhos).

É por razões de sensatez que não existe TGV:
· na Noruega,
· na Suécia,
· na Holanda

e em muitos outros países ricos. Ganhar 20 ou 30 minutos ao 'Alfa' Lisboa-Porto à custa de um investimento de cerca de 7,5 mil milhões de euros não trará qualquer benefício à economia do País. Para além de que, dado ser um projecto praticamente sem financiamento pela União Europeia, ser um presente envenenado para várias gerações de portugueses que, com mais ou menos engenharia financeira, o vão ter de pagar.
Com 7,5 mil milhões de euros podem construir-se:
- 1.000 (mil) Escolas Básicas e Secundárias de primeiríssimo mundo que substituissem mais de cinco mil obsoletas e subdimensionadas existentes (a 2,5 milhões de euros cada uma);
- mais 1.000 (mil) creches (a 1 milhão de euros cada uma);
- mais 1.000 (mil) centros de dia para os nossos idosos (a 1milhão de euros cada um).















E ainda sobrariam cerca de 3,5 mil milhões de euros para aplicar em muitas outras carências como, por exemplo,na urgente reabilitação do património Nacional ou na garantia da eficiência energética e desenvolvimento sustentável Nacionais! E AINDA CHEGARIA PARA ACABAR COM A POBREZA EM TODOS OS SENTIDOS !!!
Cabe-lhe a si participar, contribuir e não permitir que se hipoteque o futuro de Portugal!
Vamos mudar Portugal!

Chega de Socialismo.


JSD Odivelas

"O documento entrou em vigor no dia 1 de Janeiro, apesar de ter sido alvo de fortes críticas da parte de economistas e antigos ministros das Finanças, que o consideravam desajustado face à actual conjuntura económica."

Falo do Orçamento de Estado para 2009.

Por incrível que pareça, mesmo antes de ser apresentado pelo Governo, o OE para 2009 já não era realista. Prova disto foi, o texto do Orçamento fantasiar que o défice em 2009 seria de 3%, sem recurso a receitas extraordinárias, e passados 20 dias o próprio Ministro das Finanças vir a público dizer que, afinal, o défice deverá ser 3,9% do PIB, se é que não vai ser 4,6% do PIB, como prevê a agência de "rating" inglesa Standard & Poor's !
O documento previa ainda um crescimento económico de 0,6% para o próximo ano, mas na semana passada o Senhor Teixeira dos Santos já veio admitir que para além de o país não crescer em 2009, vamos mesmo decrescer (-) 0,8% ! Ou seja, vamos produzir ainda menos riqueza!

Pior ainda é que, no 1.º dia do ano, o Governo estimava que a taxa de desemprego para 2009 se situaria nos 7,60%. 15 dias depois, a conversa era: "Ah...afinal, se calhar a taxa de desemprego para 2009 vai ser 8,5%." E atenção, a Comissão Europeia prevê que seja 8,8% da população ou seja, em 2009, haverão cerca de 900.000 Portugueses!

E digo eu, mas com que credibilidade pode este Governo e seu Primeiro-Ministro exigir compreensão ou esforço dos Portugueses? Que competência têm estes Governantes?

Estes, que quando estavam na oposição, em 2005, tanto criticaram o "descontrolo" do défice externo de Portugal. Então e agora?

Porque é que andaram a enganar os Portugueses com as medidas de autêntico "choque fiscal", para agora deixarem o país na mesma ou pior situação que estava em Fevereiro de 2005? Porque sacrificaram tantas familías Portuguesas e no final está tudo na mesma, se não mesmo pior?

E não vale a pena a desculpa demagógica da crise internacional! Portugal, infelizmente não é uma país assim tão importante na senda da economia mundial!

O Senhor Presidente da República, Cavaco Silva, tem tecido fortes críticas à Assembleia da República, devido a estes e outros factos. Eu acho que fez muito bem! Cooperação estratégica? Para quê? Pactuar com o Senhor Teixeira dos Santos, quando este foi "a correr" a Londres, à agência de rating acima referida, pressionar para que não divulguem os verdadeiros números do Estado da Nação? A credibilidade é tanta ou tão pouca que a Standard & Poor's não se deixou impressionar e cortou mesmo no rating de Portugal, o que implicará que todos nós Portugueses teremos de suportar juros mais elevados pela dívida geral do Estado, por culpa das medidas erráticas deste Governo!

Estes Senhores querem continuar a Governar Portugal, mas com que argumentos? E mais, têm a distinta lata de exigir uma maioria absoluta! Mas quem julgam que enganam?

Nós, restantes Portugueses, temos a obrigação de pôr cobro a este desgoverno!

É necessário acabar com isto!

Em 2009, todos temos de ter a coragem para mudar!

E mudar, não é apenas pontualmente, é na maior parte, no todo!


Texto de: Bruno Duarte (Vice-Presidente da Comissão Política da Secção Concelhia da JSD Odivelas)

Uma vez que, tanta discussão se tem gerado à volta deste tema, a JSD Odivelas entende que deverá também ter uma palavra sobre o assunto. Assim, acreditamos que não deverá haver sobreposição de actos eleitorais, sobre matérias distintas. Neste sentido, tendo em consideração os intervalos de dias possíveis, propomos as seguintes datas para realização dos três actos eleitorais a concretizar durante o ano de 2009:
Proposta da JSD Odivelas para calendário eleitoral de 2009:


Eleições Europeias - 14 de Junho

Eleições Legislativas - 13 de Setembro

Eleições Autárquicas - 11 de Outubro

É fundamental evitar "sangrias" de votos e possíveis deturpações de resultados nacionais ou locais, por motivos que deviam estar afastados das respectivas campanhas.

O Governo, as Autarquias Locais e os Deputados Europeus têm funções distintas, que não são nem devem ser confundidas!

Para os Portugueses, cada orgão sujeito a eleições tem as suas especificidades. Votar para as eleições Autárquicas não é o mesmo que votar para as eleições legislativas ou europeias!

Respeite-se o seu direito!



JSD Odivelas


quase 4 anos, durante uma campanha política, o secretário-geral do PS disse que iria criar 150.000 novos empregos se chegasse a primeiro-ministro do nosso país. Quem o disse foi José Sócrates, o actual primeiro-ministro do nosso Portugal. Passados esses quase 4 anos existem 2 factos:

- O governo socialista diz que a promessa eleitoral está a ser cumprida e que foram criado 133.000 novos postos de trabalho desde o início do mandato, sendo que há mais portugueses empregados;

- O Instituto Nacional de Estatística (INE) indica que a taxa de desemprego no 3ºtimestre de 2008 é de 7,7% (em 2005 a taxa de desemprego era de 7,6%)

Admitindo que os 133.000 empregos são reais, como se justifica que a taxa de desemprego aumenta? A taxa aumenta devido aos empregos que desaparecem, devido às empresas que vão à falência e que são obrigadas a fechar causando despedimentos em massas.
No entanto, o Sr. Primeiro-ministro e o seu governo apenas se lembram de referir o número de empregos novos que criou, esquecendo de referir os trabalhadores que hoje em dia vivem o pesadelo do desemprego.

Falemos agora dos recém-licenciados: já lá dizia Mariano Gago que, segundo as (suas) estatísticas todos os estudantes universitários que acabam os seus cursos, no espaço de 6 meses conseguem emprego. Eu até acredito que seja verdade, aliás, conseguir emprego num call-center ou numa loja de um centro comercial não é nada difícil; mas e então conseguir emprego na nossa área de estudos?

Isso já só se consegue com muita "sorte". Mas para quê nos preocuparmos? É sempre melhor mostrar apenas uma face da moeda, esquecendo a face do emprego precário onde os contratos são mensais e é quando conseguimos evitar os recibos verdes. É triste chegar ao fim de 4/5 anos em que se investiu num futuro e tudo o que temos garantido é o “canudo”, já que perspectivas de futuro profissional raramente existem.
Peguemos agora nos poucos sortudos que conseguem emprego na sua área. Imaginemos um jovem professor e um jovem enfermeiro. Será que se sentem motivados?

O professor a ser constantemente avaliado tendo por base métodos que deixam a desejar e ainda a estar sujeito a alunos malcriados e agressivos incapazes de se comportar devidamente em sala de aula.

O enfermeiro que tem a responsabilidade de vidas humanas nas suas mãos, que contacta com o ser humano nas mais variadas fases da sua vida (principalmente na doença), que se esgota física e emocionalmente em turnos duplos ou ainda a percorrer as ruas das cidades para que os utentes mais incapacitados fisicamente tenham cuidados de saúde garantidos e que está sujeito a ser subcontratado por uma empresa de trabalho temporário com um contrato a tempo inteiro mas apenas sazonal, podendo ainda receber o seu vencimento através de recibos verdes.
E poderíamos dizer: todo este esforço, à custa de uma geração, é feito para que Portugal se mantenha um país cumpridor, face às regras impostas pela União Europeia, nomeadamente quando à obcessão do déficit externo.

No entanto, para minha surpresa, pude ler na sexta-feira da semana passada uma noticia, com o titulo: "Ministro das Finanças anunciou há momentos que o défice em 2009 será de 3,9% do PIB...".
A mesma noticia dizia mais à frente: "A deterioração das actuais condições económicas, segundo o governante, levará a um aumento do desemprego este ano, com consequências num acréscimo de encargos adicionais com o subsídio de desemprego, na diminuição das receitas fiscais e na necessidade de um aumento de despesa pública.......o desemprego poderá mesmo atingir 8,5% em 2009!"

Chega de estatísticas enganadoras Sr. Primeiro-ministro. Esta sim é a verdadeira realidade dos jovens portugueses. É este o nosso actual Portugal. É este o nosso futuro se não forem tomadas medidas urgentes para que haja uma mudança.

Nós queremos a mudança!
JOTA POR TI.

Texto de: Carla Nazareth (Vogal da Comissão Politica da JSD Odivelas)

Recentemente, uma empresa gestora de poupanças privadas, realizou a seguinte simulação:

Um trabalhador de 30 anos que ganhe cerca de 1500 euros por mês e consiga um aumento real na remuneração de 3% (aumento de 3% acima da taxa de inflação) por ano, pode vir a receber na reforma, o equivalente a apenas 40% do seu salário ou seja, neste caso apenas 600 euros por mês.

O Governo não quis comentar os resultados deste estudo, que sugere uma perda de até 60% do rendimento. Os autores deste estudo concluem que a reforma da segurança social "será extremamente dolorosa para as gerações mais jovens"!

O mesmo estudo indica que para quem hoje tenha 50 anos terá direito a uma reforma de cerca de 65%-70% do último salário. Já no caso de quem tenha agora 40 anos a pensão oscilará entre 55%-65% do último salário.

A empresa sugere que para conseguir "uma razoável manutenção" do nível de vida - uma pensão de 80% do último salário - os trabalhadores teriam que, a partir de hoje, poupar entre 10 e 30% do salário mensal até ao resto da vida só para garantir a reforma.

Assim, é póssível afirmar que com estas políticas os Portugueses terão de poupar um quarto do salário para manter nível de vida que têm hoje, na reforma que terão no futuro!

Na verdade, serão as gerações mais novas que terão de sofrer o impacto da reforma da Segurança Social e onde a manutenção do rendimento actual no futuro, exige maior esforço de poupança. Será nestas gerações que os efeitos do envelhecimento progressivo dos portugueses e a maior dependência da população activa serão mais significativos.

O rácio de dependência dos reformados portugueses em relação à população activa deverá mais do que duplicar nos próximos 50 anos, sendo superior à média dos 27 países da União Europeia, de acordo com estimativas do Eurostat.

"Os portugueses estão muito longe de ter consciência do esforço financeiro que é necessário para que possam manter um rendimento razoável na reforma."

Tendo em conta o acima exposto, a JSD Odivelas só pode lamentar que este Governo apenas contribua para o empobrecimento actual e futuro das gerações que definirão os destino do país!

É com este Governo que podemos contar? É com o socialismo?

Não será concerteza! Que venha a Social-Democracia renovadora e reformista!

Basta de Socialismo, basta de Sócrates!

O estado actual desta zona da freguesia da Pontinha, no Concelho de Odivelas é, no mínimo, lastimável! Preocupa-nos pois, para além das barracas abandonadas e a não requalificação deste espaço, jovens, adultos e idosos convivem com este amontoado de sacos de plástico, restos de tijolos, madeira, cabos eléctricos, mobília, etc. correndo sérios riscos de saúde.

Como é possível ver nas fotos abaixo, a entrada no bairro está acessível a qualquer um, sendo bastante fácil que uma criança por aqui entre e se magoe facilmente.

Aliás, até a carrinha que servia para transportar os atletas do clube dos “Besouros”, continua, agora abandonada dentro do bairro.
Ainda não acreditam no que dizemos? É claro que o PS já se apressou a ordenar o começo da demolição de algumas barracas, pontualmente. MAS O BAIRRO CONTINUA A EXISTIR! E é um perigo para a população da Pontinha e para todos os que possam ter o azar de ter de por ali passar!

Conceito de Limpeza Urbana do Partido Socialista em Odivelas:

É isto que queremos para Odivelas? A população tem de ter coragem de mudar e dizer: basta! Basta de Socialismo incompetente!

Venha a Mudança!

JSD Odivelas

Desde o inicio da semana que temos vindo a denunciar este gravíssimo problema na Pontinha, freguesia do Concelho de Odivelas, provocado pela desorganização e incapacidade do Partido Socialista em Odivelas, mas também o do Governo. Como afirmado anteriormente, a JSD Odivelas continua no terreno e o que temos visto é verdadeiramente assustador, num país como Portugal.

Junto enviamos fotos, para que todos o possam confirmar:
Entrada do bairro, que ainda existe, mesmo que alguns continuem teimosamente a negá-lo
Qual cenário de guerra, recentemente abandonada pelos seus antigos ocupantes. As imagens são devastadoras!
Passou por aqui algum bombardeiro? Houve bombardeamentos na Azinhaga dos Besouros?

Infelizmente estas imagens são reais e bem patentes a poucos km de distância de qualquer leitor deste blog, em Portugal! O acesso a esta zona está ao alcance de qualquer um, é só uma questão de o querer. A reportagem da JSD Odivelas tem-se deslocado ao local diariamente, sem ser impedida por ninguém!

É esta a obra do Partido Socialista na Pontinha:

E nós perguntamos, é isto que os Odivelenses querem para o futuro? É isto que os Pontinhenses querem para a sua freguesia?


JSD Odivelas

Pela verdade!

Por muito que a alguns custe admiti-lo, é inegável e à vista de todos, a Senhora Presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Sra. Susana Amador, voltou a mentir aos Odivelenses! Neste caso, aos Pontinhenses!

A JSD Odivelas tem acompanhado o processo desde o ano passado, em que foi prometida a demolição de todo o aglomerado de barracas da Azinhaga dos besouros, na Pontinha. Promessa feita desde Julho de 2008, que não se veio a verificar.

Notamos que a JSD Odivelas já denunciou esta situação em Novembro (dia 18) passado, por este meio, mas nada foi feito. A JSD Odivelas esteve novamente no local, durante a semana passada, tendo tirado alguma fotos, para que todos possam verificar que, o que agora estamos a denunciar, é apenas a verdade!
Foto tirada no passado sábado, dia 10 de Janeiro de 2009

Como todos podem verificar, aqui está mais uma promessa Socialista no Concelho de Odivelas que não foi cumprida! O Partido Socialista não cumpriu a sua promessa de demolir todas as barracas, provocando um problema de saúde pública nesta freguesia. No entanto, acreditamos que com esta nova denúncia, a situação se resolva em definitivo!

Aliás, como tem vindo a ser hábito, a muito custo e com algum “tempo de carência”, apesar de não o admitir, o Partido Socialista tem seguido algumas propostas e orientações da JSD, em Odivelas! Acreditamos que esta será mais uma delas!

De notar igualmente que, apesar do acima referido, elogiamos a actuação irrepreensível do Vereador do PSD, com o pelouro da Habitação Social na Câmara Municipal de Odivelas, que conseguiu que até final de Outubro do ano passado, todas as famílias inscritas no Programa Especial de Realojamento fossem realojadas ou indemnizadas.

Como dissemos acima, a JSD Odivelas esteve no local e pode constatar que, para além de a maioria das barracas continuar a existir, o entulho se mistura com os passeios e a via pública, mais parecendo um cenário de guerra onde uma vila foi recentemente abandonada.



Sabendo da promessa eleitoralista da conclusão da CRIL/IC 17 para o final de 2009, exigimos que a Sra. Presidente da Câmara Municipal de Odivelas esclareça claramente quando vão ser efectivamente demolidas TODAS as barracas na Pontinha, bem como removido todo o entulho que põe em causa a saúde pública neste freguesia!

A JSD Odivelas está atenta e vai exigir que as promessas feitas pelos Socialistas nos últimos anos, sejam cumpridas em favor dos Odivelenses!


JSD Odivelas

Enquanto o novo ano começa com o agravamento do conflito na faixa de Gaza, muitos esquecem o drama que se continua a viver no Kosovo!

Este país, "sitiado" entre a Sérvia a Norte, Montenegro e Albânia a Oeste e Macedónia a Sul, continua a sofrer o terror de uma guerra sem fim!

Muitos Portuguesas e principalmente Portuguesas não esquecerão, uma vez que os tropas Portugueses estão desde há muito neste território, integradas em corporações da NATO, para contribuir para a manutenção da paz!

Mas a história deste recente país da Península Balcânica, cruza-se com populações latinas até há 20 anos atrás, isoladas na Sérvia, no norte da Grécia, na Bósnia, resíduos do Império Romano.

De facto, nos séculos VI, VII, e VIII os Balcãs foram invadidos por populações eslavas, entre elas estavam os Eslovenos, os Croatas, os Sérvios, os actuais Búlgaros e Macedónios. O Império Romano do Oriente, ou Império Bizantino, lutou contra estes invasores, conseguindo por vezes dominá-los e cristianizá-los. Os eslavos da Macedónia acabaram por substituir as populações maioritariamente gregas da região, e, graças aos próprios gregos, etnia dominante em Bizâncio, baptizaram-nos como eslavo-macedónios... ou mesmo somente macedónios. Também a Bulgária dominou a região, e ainda hoje é difícil distinguir linguisticamente búlgaros e macedónios. Os croatas, falando uma língua praticamente idêntica aos sérvios, inclinaram-se para a Igreja Católica, e aliaram-se muitas vezes aos húngaros. Os eslovenos ficaram, até 1918, sob domínio alemão/austríaco. As tribos sérvias, muitas vezes dominadas pelos bizantinos, iam lutando pela sua independência. Uma tribo, a dos Rama (bósnios), caracterizou-se por uma heresia cristã, criticada palas Igrejas bizantina e católica.


Nos séculos XIII e XIV, houve mesmo cruzadas contra o seu território. Bizâncio ia conhecendo a decadência. Os Sérvios aproveitaram, e criaram finalmente um estado poderoso. Derrotaram os búlgaros em 1330, e empurraram os gregos (bizantinos) para o Sul e Leste. Em 1346, o seu rei, Ouroch IV (Estêvão Douchan) fazia-se coroar "Imperador dos Sérvios e dos Gregos", numa altura em que governava partes do norte e do centro da actual Grécia, a Albânia, a Macedónia, a Bósnia, e alguns outros territórios.

O Kosovo também fazia parte mas, não é possível saber qual a percentagem, então, de população albanesa na região. Os turcos iam-se apoderando da Península Balcânica. Em 1393, o Rei (Czar) da Bulgária declarava-se seu vassalo. A Sérvia vivia um período de lutas civis, e um último grande exército seu foi derrotado pelo mesmo invasor no Kosovo, em 1389. As tribos da Bósnia resistiram, algumas até 1463. A tribo Zeta ficou mais ou menos independente, embora pagando tributo, e deu origem ao Montenegro.

Curiosamente, face ao que se possa pensar, os albaneses resistiram até 1448. A Turquia impôs então o seu domínio. Só depois os albaneses se mostraram receptivos à fé muçulmana, bem como muitos bósnios ( talvez reminiscências da antiga heresia bogomila ).

A Hungria, sobre o Save e o Danúbio, deteve os turcos, até que estes lhe impuseram uma violenta derrota em 1526. A Áustria herdou então este país, que, todavia, foi quase todo ocupado pelo vencedor, bem como as províncias da moderna Roménia, e até partes da Ucrânia. A resistência ao turco, em particular na Sérvia e na Bulgária, foi constante. As comunidades locais procuravam fechar-se sobre si mesmas, para preservar a sua cultura. A diversidade era símbolo de sobrevivência.

Entre 1683 e 1739, a Áustria, em nome da Hungria por si herdada, reconquistou territórios. Os turcos foram mesmo expulsos do Norte da Sérvia, mas conseguiram recuperar Belgrado. A fronteira estabilizou-se. Muitos sérvios fugiram para terras reconquistadas, como as regiões da Krajina, e a Voivodina, a norte do Danúbio, onde até então pouco se notava a sua presença. Nestes Impérios (turco e austríaco), as populações, embora sofrendo uma dominação estrangeira, podiam movimentar-se com alguma liberdade, pois as fronteiras internas tinham pouco valor.

No início do Século XIX, a Sérvia conseguiu recuperar a independência, embora com território reduzido. A Turquia (Império Otomano) estava em decadência. Também parte da Roménia se tornou independente, e, com ajuda russa, o mesmo fez uma parte da Bulgária. A Grécia, igualmente reduzida, era de novo independente desde 1829. As várias potências europeias lutavam por influenicar os novos países, bem como o que restava da Turquia. Os conflitos sucederam-se, mesmo entre os Estados Balcânicos (como entre a Bulgária e a Sérvia), e em especial na Macedónia, um mosaico de gregos, albaneses, macedónios, búlgaros, e turcos. A Áustria-Hungria ocupou a Bósnia-Herzegovina, provisoriamente, em 1878, o que enfureceu os sérvios, por muita população etnicamente afim a habitar. Em 1908, foi declarada a sua anexação.
Em 1912 viu formar-se, a custo, uma aliança entre a Sérvia, o pequeno Montenegro, a Bulgária, e a Grécia, para expulsarem os turcos da Europa. E conseguiram-no, mas não sem que, um ano depois, se envolvessem em guerra entre si.

Convém esclarecer alguns pontos de discórdia, que ainda hoje não estão infelizmente resolvidos:

Assim, a Grécia queria dominar toda a Macedónia, pois em tempos essa região fora sua. A Bulgária tinha o mesmo objectivo, e argumentava que os macedónios de então eram maioritariamente eslavos e búlgaros.

A Sérvia queria uma saída para o Mar, talvez para o Adriático, não hesitando em reclamar toda a Albânia... para além da Macedónia também. A Sérvia, afinal, ficou com o Kosovo, que considerava historicamente seu, embora a população, maioritariamente, fosse afim dos albaneses, que conseguiram uma independência difícil. Também a maior parte da Macedónia ficou com a Sérvia. O restante coube à Grécia.

A Bulgária ganhou muitos menos territórios do que ambicionava. E, em 1914, por causa da insatisfação na Bósnia e na Sérvia, rebentou a Primeira Guerra Mundial, após o herdeiro da Coroa austro-hóngara ser assassinado em Sarajevo, supostamente por "influência" sérvia. A guerra, de quatro anos, levou à destruição do Estado Sérvio, enquanto a Bulgária ocupava a Macedónia, aliada à Áustria. O fim da guerra, todavia, trouxe a vingança, e os bravos sérvios viram-se à frente duma federação de Eslovenos, Croatas, e, claro, Sérvios, mais tarde baptizada Jugoslávia.

Entre os anos 1920 e 1930 não houve paz, pois os eslovenos, os croatas, os macedónios, e os albaneses do Kosovo queixavam-se da excessiva predominância Sérvia (note-se que o pequeno Montenegro se unira voluntariamente ao novo País).
A Segunda Guerra Mundial encontrou uma situação explosiva. E, se os sérvios resistiram aos nazis, muitos croatas optaram por se deixar transformar num protectorado alemão, embora outros resistissem também.

Na Bósnia, entregue à dita Croácia, foram mortos muitos sérvios ( uma primeira limpeza étnica ). Foi nas montanhas sérvias, bosníacas, e croatas, que surgiu uma das mais eficazes guerrilhas da época. Orientada por comunistas, e sob a Direcção de Josip Broz (Tito), infligiu pesadas baixas aos ocupantes.

Foi a Jugoslávia, revigorada, o único país a libertar-se quase sozinho na Guerra. Uma nova Jugoslávia parecia nascer, federada, com seis repúblicas (a Macedónia e a Bósnia tornaram-se partes de pleno direito) e duas regiões com grande autonomia: o Kosovo e Voivodina, esta com 30 % de húngaros.

Infelizmente, não se alteraram as fronteiras internas, para não ferir susceptilidades. Ao que parece, os sérvios continuavam a exercer um certo predomínio, e o descontentamento, se não podia ser manifestado, permanecia latente.

Todos os bravos povos da Jugoslávia continuavam a não conseguir vencer o seu maior inimigo: eles próprios e os seus sonhos e recordações de grandezas passadas, muitas vezes imperiais, conflituantes.

A morte de Tito e a queda doa "Regimes (comunistas) de Leste" precipitaram a crise. Os problemas não resolvidos e os velhos ódios vieram ao de cima. Na década de 1990, houve limpezas étnicas, regimes nacionalistas, incríveis misturas de ex-comunistas com ultra-patrioteiros, enfim, um Inferno na Terra. Muitos problemas, todavia, permanecem por resolver.

Há sérvios expulsos da Croácia (Krajina), ainda sem destino; há alguns búlgaros (muito poucos) na Sérvia; há albaneses na Macedónia; há de tudo um pouco na Bósnia, onde só tropas estrangeiras obrigam a uma Paz podre.

O mais triste é que estamos perante povos que resistiram contra tudo e todos para preservar a sua identidade. Os seus problemas étnicos e fronteiriços só se vão poder resolver numa ampla conferência, onde todos terão que ceder algo. E atenção à Rússia!

Não vale a pena deixar para trás, como inexistentes, problemas que não se resolvem. Eles voltam à superfície...

JSD Odivelas

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