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Portugal no Ambiente!

Foi recentemente criada uma forma de avaliar os países em termos ambientais, um índice comparativo semelhante ao PIB, mas num campo diferente, com o objectivo de fornecer a políticos e gestores uma base a partir da qual possam tomar decisões. Portugal estava em 2008 em 18.º num ranking de performance ambiental, entre 149 países analisados. Nada mau?

Em 2006, o mesmo estudo colocava Portugal na 11ª posição. Esta descida está directamente relacionada com as medidas ambientais ou falta delas pelo Governo socialista nos últimos anos!

O Governo diz que aposta nas energias renováveis, mas será essa a verdade? O Senhor Pinto de Sousa prometeu a todos os Portugueses que em 2010, 45% da energia consumida em Portugal será de origem renovável e que 10% de cada litro de gasóleo e gasolina seria biocombustível! Estão os Socialistas a cumprir o que prometem?

Claro que não. 80% DA ENERGIA EM PORTUGAL AINDA CONTINUA A TER ORIGEM NOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS! E como pensam os Socialistas atingir as metas que prometeram? A Quercus, aponta o dedo ao Executivo pelo "desordenamento do território" e pelo "desprezo por zonas de fauna e flora protegidas e que estão a ser constantemente postas de parte. O responsável da associação ambiental é claro: "Há um desinvestimento na conservação da natureza e muitos espaços da Rede Natura estão carenciados de recursos."
Que fique bem claro, eu sou completamente a favor das energias renováveis e da sua progressiva susbtituição às energias não renováveis, mas e por isso mesmo também sou a favor da massificação da protecção e investimento do Ambiente em Portugal! Seja entendido o Ambiente pelos jardins, florestas, rios, oceanos, entre outros ecossistemas!

A aposta na microgeração - geração de energia pelo próprio consumidor (empresa ou particular) utilizando equipamentos de pequena escala, nomeadamente painéis solares, microturbinas, microeólicas ou outro tipo de tecnologia tem de ser uma realidade a curto prazo!
E as licenças à disposição dos cidadãos têm de ser massificadas. Tenho para mim que, são as pessoas e as empresas, individualmente, que podem e devem contribuir para o aumento da eficiência e da produção de energia através das energias renováveis, nos seus próprios lares e instalações. Tal como já o começam a fazer na reciclagem do lixo doméstico e empresarial, há que incutir responsabilidade social no próprio consumo de energia!
O custo com o investimento nestes equipamentos é, neste momento, o principal entrave. Isto, porque o retorno do investimento feito nestes equipamentos, só é alcançado ao fim de cerca de 8 anos. A energia solar começa a ser um negócio rentável em Portugal, há que incentivar os microprodutores e explicar-lhes que vão conseguir amortizar o investimento rapidamente. A factura energética nacional cifra-se actualmente em mais de 5.000.000.000 Euros, o que equivale a 15% das importações! É isto admissível, principalmente para quem tantas promessas fez sobre este tema?

Penso que Portugal tem grandes potencialidades ao nível da energia eólica e das marés. É por isso de bom-senso elementar apostar fortemente nas energias endógenas, que na Europa e em Portugal são as energias renováveis - eólica, hídrica, solar, etc e... claro, na eficiência energética. Não temos petróleo (até ver)) mas temos sol, vento e mar em abundância. Bem aproveitado, poderemos tornar-nos muito mais independentes dos combustíveis fósseis do que outros países europeus. Eu diria mesmo, líderes na senda mundial, naquele que é um dos principais desafios da humanidade nas próximas décadas.

Ninguém se engane, a correcção do preço do petróleo fará desmobilizar o investimento em soluções para explorar as novas reservas petroliferas. Os especialistas indicam que com o barril abaixo dos 60 dólares (como está actualmente) as empresas poderão cortar no investimento e na construção de novas refinarias. Ou seja, a oferta diminuirá, criando assim as condições para um novo aperto no mercado da energia já em 2011/2012. Assim, se não diminuirmos drasticamente a dependência do petróleo, vamos voltar a sofrer da crise petrolifera de 2007!

Como é possível Portugal, um dos países da União Europeia que segundo o Sr. Primeiro-Ministro aposta tanto nas energias renováveis ter um aproveitamento hidríco de menos de 40% do seu potencial? Noutros países da UE, o aproveitamento dos recursos hídricos ultrapassa os 70%! Está mesmo este Governo a apostar nas energias "limpas" como diz a sua propaganda? Mais, para quem possa não saber o cumprimento das metas do protocolo de Quioto para o período entre 2008 e 2012, em Portugal, está em causa! Daqui a 3 anos veremos...

Em conclusão, como noutras áreas, os Socialistas prometem mais do que fazem!

Eu acredito que as soluções passam claramente pelas pessoas e empresas, através da instalação de paineis solares nos prédios e não só os que são construidos apartir de 2009, mas também nas vivendas, nas instalações das empresas...e isto não pode ser só uma ideia, tem de ser repetido e massificado! Não sou a favor da Energia Nuclear, pelo menos para já pois, acredito que devemos aguardar! A tecnologia ainda não é suficientemente segura e implica custos de investimento avultados, para além de ser uma energia que tende a perder a competitividade quando o preço do barril do petróleo desce. Embora possa ser um tipo de energia interessante pelo binómio consumo/produção, ainda não há solução definitiva para o destino a dar aos resíduos gerados pelas centrais nucleares. Eu acho que Portugal ainda tem muito potencial na biomassa, energia das ondas/marés, na energia fotovoltaica, hídrida e ainda muita na éolica também!













Aposto na reutilização de óleo de cozinha nas viaturas a gasóleo, de modo a diminuir o consumo de combustíveis fósseis. A utilização de sanitários compostáveis e a recolha de resíduos nos restaurantes, de modo a gerar composto para ser utilizado como fertilizante agrícola, a compostagem! A massificação do papel reciclado para evitar ao máximo o abate de árvores, consumidoras de CO2, e substituição do papel convencional. Se o lucro das empresas públicas gerado por este negócio fosse canalizado para os Orçamentos Estatais, quantos impostos poderíamos baixar?

Temos de defender o ambiente, através do crescimento sustentável e da educação cívica! A TV Energia, por exemplo, como anunciámos no inicio do mês, é uma boa iniciativa para promover a mudança de comportamentos no consumo doméstico de energia. Mas tem de ser transmitida em sinal aberto nos canais de televisão convencionais. A falta de informação, incrivelmente, continua a ser um dos principais problemas de toda a população.

As energias renováveis e a água serão os grandes negócios das próximas décadas sem dúvida, mas também deverão ser das nossas maiores preocupações sociais! A minha costela ecológica diz-me que nós temos a responsabilidade de assegurar que os nossos sucessores vão ter água potável no futuro e energias mais limpas e sustentáveis de modo a poderem viver em sintonia com o Ambiente!


Não podia, por isso, deixar de dar a minha contribuição com propostas de resolução deste problema que tem de ser Nacional, Europeu e Mundial!

Texto de: Bruno Duarte (Vice-Presidente JSD Odivelas)

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