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18% dos Portugueses em Risco de Pobreza!

Segundo o último relatório do Eurostat sobre o ano de 2008, usando o termo técnico de “risco de pobreza” - significa que uma pessoa tem um rendimento abaixo do limite da pobreza mesmo depois dos apoios sociais do Estado, traduzindo, por regra, o valor de 60% do rendimento médio (corresponde a 5.400 euros por ano), sendo o cálculo feito consoante os adultos com a remuneração de um agregado e as pessoas dependentes - Portugal encontrava-se nesse ano numa faixa média de países. O risco de pobreza da nossa população situa-se em 18%.

Os números sobre a realidade do ano de 2008, já com a Europa alargada a 27, indicam que 17% da população da UE vivia abaixo do limiar da pobreza. Um ano antes, com 25 parceiros, essa média era de 16% e não tem variado muito desde os primeiros anos da década.

A taxa mais expressiva diz respeito à pobreza que atingiu as crianças e jovens até aos 17 anos. Aí, a média europeia passou para 20%, com Portugal com uma taxa elevada (23%), emparelhando com a Grécia, mas com um ponto a menos que Espanha.

Outro ponto sensível desta realidade é a pobreza entre os mais velhos que 65 anos. O nosso país tinha há dois anos 22% dessa faixa na pobreza, ainda assim menos que Espanha (com 28%). A pobreza entre quem trabalha é quatro pontos superior à média europeia, que é de 8%. Só a Roménia e a Grécia nos suplantaram.

O retrato por números sobre o ano de 2008 também se debruça sobre a privação de bens ou serviços tidos como essenciais para uma vida digna. A taxa estimada para a Europa é de 17%. Portugal tem 23% (Espanha tem 9%). Entre a nossa população, 64% não tiveram dinheiro para pagar uma semana do ano numas férias fora de casa. Mais do que todos, os portugueses (35%) queixam-se de não ter disponibilidade financeira para manter a temperatura dentro de casa a uma temperatura confortável. Já quanto à posse de carro, igualamos a média europeia (9% dizem não ter meios para o comprar). Estamos a par da Irlanda e muito perto da Finlândia e Dinamarca.

Os dados europeus surpreendem quando retratam o acesso a uma refeição com carne, frango ou peixe ou ainda o equivalente em vegetais e legumes num intervalo de dois dias. A UE surgia há dois anos com uma taxa de 9% da população sem essa garantia alimentar. Portugal situava-se nos 4%, acompanhando de perto países como a Holanda, o Reino Unido, a Finlândia ou a Suécia e ultrapassando a França, Itália ou a Áustria e Alemanha, que chegam a mais que duplicar essa franja com comida escassa.

Apesar de Portugal, consoante estes dados, não se encontrar na “cauda da Europa”, mantém-se na generalidade acima da média europeia. Com o disparar do desemprego agravou-se a situação de agregados familiares em “risco de pobreza”.

É necessário inverter esta situação e consegue-se através de políticas sociais e económicas responsáveis, conscientes e equilibradas. Mas, ainda mais importante, urge a necessidade de uma nova consciência social de todos os cidadãos. Alertamos para a taxa elevada de “risco de pobreza” entre os mais jovens, que pode hipotecar o futuro de uma geração.

Coragem, responsabilidade e solidariedade fazem parte da solução! Saibemos, então sê-lo então, por nós e pelo nosso futuro!

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