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Coligação/fusão

A perspectiva de alinhamento político entre um partido político e outro, independentemente da ideologia de ambos, é sempre uma espécie de negociação de vontades, um jogo de cedências e de partes, e no qual naturalmente ambos ficam a ganhar, mas cada um, a ganhar menos do que ganhariam sozinhos. A isto se chama "coligação". Que, como diz e bem o líder parlamentar do CDS na AR, não é o mesmo que "fusão". É por isso que dois partidos, parceiros de coligação, não redigiram um contrato exaustivo mediante o qual passam a uma só voz a tomar decisões. Nem têm o mesmo discurso, ou o mesmo sentido de votação em temas politicamente fracturantes. E essa coligação, que não é fusão, funciona entre o PSD e o CDS como uma espécie de dança mal equilibrada, desengonçada, que vista de fora raramente transparece harmonia. Uma tal dança tem sobrevivido aos tempos, às votações distintas, ao levantar e sentar de cadeiras de poder, à comunicação mal-arranjada e desconexa, e sobrevivido à construção de uma batalha contra muitas forças externas. A união que têm, perante "inimigos comuns", logo a seguir, parece esquecida, perante momentos em que os inimigos são as posições individuais de cada um. E a tal dança, que tem sido dançada muito melhor pelo CDS do que pelo PSD só tem assegurado que o par continua em competição, porque a "azelhice" política do PSD, perante um forte "passo" do CDS se compensa com o peso numérico do PSD. A minoria do CDS está, sem dúvida, ao mesmo nível dum PSD que infelizmente não tem gerido politicamente bem determinadas matérias. É caso para dizer que a vitória é um conceito muito relativo. E que em política o número não chega.

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