15% comparando com o nível de produção de 2012.
E se o aumento da procura não é desejado (até pelo consequentemente aumento dos preços), o aumento da produção de energia de fontes renováveis tem de ser motivo de satisfação! De facto, até ao final de outubro de 2013, o consumo nacional de eletricidade foi garantido em 28% pela energia hídrica, 23% pela energia eólica, 6% pela biomassa e 1% por energia fotovoltaica! O restante foi garantido pelas centrais de carvão (22%) e de gás natural (14%).
Os indicadores para 2013 foram bons, mas isso não garante o futuro. Portugal está a aumentar a produção de energia de fonte renovável, mas a capacidade instalada apenas garante 30%-35% em pico de consumo. Por isso, é preciso apostar em definitivo na biomassa e energia fotovoltaica até atingirem a maturidade como foi conseguido com a energia hídrica e eólica.

E apesar deste bom indicador, não deixo de notar que o aumento do consumo de eletricidade se deve aos efeitos de temperatura, desafiando os céticos do aquecimento/arrefecimento global. As alterações climáticas estão aí e vieram para ficar. E Portugal tem de entender que quando menos dependente de fontes naturais estiver, melhor!
Temos de conseguir diminuir drasticamente as importações de gás natural, carvão e outras fontes não renováveis, por forma a diminuir a dependência energética do exterior! E consequente dívida ao exterior.
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