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O anti da anti-austeridade

Ora, a austeridade define-se como a tomada de medidas políticas e económicas com tendência para o combate à despesa e ao desperdício. Define-se como rigidez, preocupação, acertividade nas escolhas. Rigor no controlo dos gastos, redução de subsídios, combate à dívida pública. Define-se como barreira para o despesismo, insustentabilidade de consumo e de níveis de endividamento. 

Ora, a austeridade ficou especialmente conhecida como política económica no governo de Margaret Tatcher, no Reino Unido, como forma de reequilibrar as finanças públicas. Na altura, conseguiu reduzir a inflação e o défice das contas públicas e lançar a valorização da libra.

A austeridade, por outro lado, pode criar problemas sociais, por ter um forte impacto no consumo de bens, criando a longo prazo problemas de crescimento económico e de desemprego. Pode tornar-se efectivamente num fenómeno de recessão económica.

E por isso, há ainda uma característica da austeridade que nos é conhecida: é um mal necessário. Ninguém quer tê-la em casa em detrimento da fartura, mas devemos admitir que sem ela, essa fartura parecerá mais depressa uma ilusão criada sobre o vazio. Sem ela, mais depressa percebemos que as nossas fragilidades são motivadas pelas nossas ambições insustentáveis. 

Ora, depois da austeridade, vem a anti-austeridade. A expressão preferida da esquerda demagoga, que preferia o esbanjamento, as obras faraónicas, os subsídios para todos. Essa esquerda que agora, depois do que custou ao país, se pode dar ao luxo de resolver a sua oposição com um simples "anti", com uma expressão de indiferença. A demagogia do socialismo vai ainda mais longe: Equilibrar as contas públicas? Pagar aos nossos credores? Que exagero! Que brincadeira de criança!

Ora, a anti-austeridade diz-nos ainda que para o socialismo é tudo muito fácil. Basta governarem com exagero durante uns anos com o dinheiro dos contribuintes, e depois deixarem outros com o exagero de resolver. Veja-se como Mário Soares, ex Presidente da República, é um típico exemplo socialista desta visão de desresponsabilização: http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/mario-soares-defende-que-o-parti_3623.html  

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