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Austeridade Socrátista conduz Portugal a BBB –

No final do mês passado, o antigo prémio Nobel da Economia Paul Krugman publicou na sua coluna do New York Times um artigo de opinião sobre medidas de austeridade e que impacto estas mesmas têm no Estado de uma Nação. Não foi de espantar que o primeiro país citado pelo autor tivesse sido… Portugal.

É neste situação medíatica que o nosso país se depara, sobretudo pelo impacto, directo ou indirecto, que acaba por ter na saúde económica dos restantes membros da União Europeia e do Euro. Enfrentamos aquela que é, desde que a História se conhece como ciência, a pior crise económica alguma vez documentada.

Observa-se o número de desempregados a aumentar de dia para dia (mais de 600mil no início de 2011) , a produtividade e competitividade do mercado português a decair a olhos vistos, um crescente exponencial do valor da divida portuguesa (acresce a 95% do PIB). Quem olha para o nosso país reconhece a gravidade da situação, aumentando o receio dos investidores e reduzindo espaço de manobra para Portugal poder agilizar estratégias de combate à crise. Cenário negro? Sem dúvida, mas ficou comprovado que efectivamente pode ser ainda pior.

Ao longo dos últimos anos, tem sido apresentado pela politica socrátista um conjunto de medidas de combate à crise denominadas de Plano de Estabilidade e Crescimento, tendo como objectivo primordial a redução do défice. Recentemente, foi chumbada pela Assembleia da República a quarta versão dos PEC’s. O antes denominado Plano de Estabilidade e Crescimento acabou transformado num Plano de Instabilidade e Encolhimento (PIE). Mais reforçado nesta última versão, o governo socrátista definiu de forma pouco honrosa uma série de medidas que visavam a consolidação orçamental para o ano 2011.

Não se pode deixar de observar o papel importante que a classe trabalhadora acaba por ter nesta consolidação, uma vez que é feita à sua custa. Procurou-se incessantemente estrangular a carteira dos portugueses com sucessivos aumentos de impostos, o que provocou um ciclo cujo fim se torna cada vez menos incerto. Com o aumento da carga fiscal, reduziu-se o poder de compra dos portugueses e da produtividade nacional, tendo sido crescente o número de famílias de recorrem a ajudas de instituições de Solidariedade Social para fazerem face às suas dificuldades económicas. Consequências? Portugal torna-se num país economicamente pouco competitivo em comparação com os restantes mercados, uma vez que a sua capacidade de produção e exportação decai a olhos vistos.

E o que foi feito de visível por parte do Governo para contrariar essa situação? Nada.

Qual a relação entre Krugman e Portugal? Paul Krugman traçou um retrato sobre a austeridade como uma medida contraditória no combate à crise, demonstrando que a subida constante de impostos não garante um sinal de estabilidade aos mercados externos, uma vez estes reconhecerem a fraca capacidade de produção e consequente fugacidade das medidas tomadas, sinal de uma solução reconhecida como temporária.

Tal como a Grécia e a Irlanda, Portugal enfrentou a crise à custa do dinheiro de todos os contribuintes, sobrecarregando-os de impostos sem estimulação da economia. Resultado final? Continuamos sem uma estratégia efectiva de combate à crise, tendo perdido, pelo menos, 2 anos com medidas que apenas e só deixaram cada um dos portugueses mais pobre. Não passando indiferente ao mundo global, estamos cada vez mais fundo no rating internacional ( BBB - ), concomitante com a subida exacerbada dos juros da divida portuguesa, roçando os 10%.

Relembro que, há 6 anos, foram prometidos mais de 150 mil empregos para quem deles necessitava. Volvido esse tempo, o balanço centra-se em… 600 mil novos desempregados, apenas e só quatro vezes mais o número de empregos prometido. Não obstante, é graças ao PIE socrátista que cada português enfrenta cada vez maiores dificuldades económicas e que têm acrescido o endividamento familiar.

Em 2008, Sócrates afirmou que a crise que atingiu os EUA não atingiria Portugal. Tenho de concordar… afinal, foi a crise do Governo que nos deixou… de tanga na mão.
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