Foi ontem, sobre a égide do companheiro e Vice-Presidente da JSD Odivelas, Paulo Pinheiro, que a JSD Odivelas apresentou na Assembleia Municipal de Odivelas, a declaração política que a seguir se transcreve:
DECLARAÇÃO POLÍTICA
Geração Futuro – Educação no Séc. XXI
Para a JSD e para o PSD a Educação deve assentar em três conceitos fundamentais, tendo como premissas o seu acesso universal e de ser base essencial para o desenvolvimento de um país: exigência, excelência e mérito. E à semelhança do que acontece na construção de uma casa, também na Educação é imperioso aferir da qualidade dos seus pilares.
As recentes medidas de alteração no Ensino Português poderiam fazer pensar que os jovens permanecessem mais tempo nos estabelecimentos de Ensino e que atingissem um nível de formação adequado às necessidades do país. Porém, as mudanças a que temos assistido na presente legislatura e principalmente na anterior, têm conduzido à promoção de um Ensino negligente, facilitista e estéril.
Com o actual panorama educativo nacional, enganam-se os jovens, os pais, o sistema educativo e afundamos o futuro do que de melhor Portugal tem - a competência educacional dos seus cidadãos. No futuro, os Portugueses, e não apenas os que agora saem das escolas, irão pagar esta pesada factura.
A fraca e deficitária aposta que o nosso país tem feito na Formação e na Educação faz-nos perder competitividade de ano após ano. Está-se a burocratizar demasiado o Ensino e cada vez a ensinar menos aos alunos!
De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística, 30% dos jovens licenciados não têm emprego, o valor mais elevado de sempre. Isto deve-se, essencialmente, porque Portugal apresenta um fraco dinamismo económico e uma oferta de pessoas em vida activa com formação desaquada às reais necessidades do país.
As empresas não têm a possibilidade de recrutar jovens com formação diferenciada e perfis complementares, pois não se investiu o suficiente em cursos de formação tecnológica como alternativa à formação no ensino superior, aniquilando-se as possibilidades de formar jovens preparados para integrarem os quadros das empresas rapidamente.
É preciso mais qualidade nas escolas, mas também recuperar os valores da família, fazer com que o núcleo familiar integre a escolaridade nos sonhos dos seus jovens! Precisamos que os professores voltem a ganhar importância na Educação dos alunos, que voltem a ser um exemplo para os estudantes!
É sabido, mas não é demais dizê-lo, Portugal só será bem sucedido se apostar verdadeiramente na formação dos Portugueses e, que só assim, serão bem sucedidos numa Europa do conhecimento e numa economia que cada vez mais se irá basear na inteligência e no mérito da ciência e da tecnologia para vencer os conflitos de um mercado mundial.
No entanto, Portugal ocupa hoje um lugar cimeiro nos países com as mais elevadas taxas de insucesso e abandono escolar, na União Europeia. No ensino secundário, estes números tornam-se alarmantes para um país inserido numa Comunidade que almeja um único mercado de trabalho europeu. Actualmente, 2 em cada 5 alunos abandonam a Escola durante o Ensino Secundário.
Numa recente manchete do Diário Económico podia ler-se: “Portugal precisa de 60 anos para alcançar o nível médio de escolaridade da União Europeia". Segundo este mesmo jornal apenas 50% dos jovens Portugueses têm o curso Secundário completo, quando a média nos restantes países da UE é de 78%!
A nível nacional, o Distrito de Lisboa não é das áreas com maiores índices de Abandono Escolar, no entanto registam-se assimetrias significativas entre os concelhos da Grande Lisboa e que Odivelas não foge à regra.
Como uma das soluções possíveis a este problema, propusemos nesta mesma Assembleia, em Dezembro de 2006, a instituição dos JOGOS ESCOLARES do Concelho de Odivelas – as Odivelíadas. É nosso entendimento que, medidas como esta, são de extrema importância, uma vez que permitirão combater o sedentarismo actual dos jovens e promover um espírito de competição saudável, beneficiando não só os estudantes, mas permitindo a criação de um factor motivador de integração dos alunos no ambiente escolar, contribuindo assim para combater o abandono escolar.
Sabemos que no Orçamento para 2009 foi prevista uma verba para a realização de jogos escolares neste âmbito. Foi com muito agrado que vimos os nossos apelos à Excelentíssima Senhora Presidente do Executivo, serem tomados em conta. Esperemos que durante o ano de 2010 sejam instituídos estes jogos, não só desportivos mas também pedagógicos abrangendo várias disciplinas.
Propusemos também a criação de pólos auxiliares de acção educativa, a implementação de pólos informáticos e de espaços de apoio ao Estudante e a aposta no Ensino técnico-profissional como vector estruturante do ensino.
Tal como noutras propostas no passado, esperamos que este Executivo saiba reconhecer a validade das nossas propostas. Saber ouvir e apostar em propostas válidas e de valor acrescentado para ao Concelho só elevam o trabalho da Câmara Municipal no Concelho de Odivelas.
Como Juventude consciente e atenta à idiossincrasia social em que vivemos, acreditamos que a Educação é um vector essencial ao desenvolvimento de um país, e até de uma região. O Ensino não deve pretender formar meros tecnocratas, mas sim cidadãos responsáveis, dotados de consciência social e humana.
A Escola deve ser um verdadeiro centro de vida social, promotora de valores e princípios para uma Sociedade justa, livre e desenvolvida. Cabe-nos, enquanto órgão de decisão pública, ter esta consciência e sermos promotores do desenvolvimento do nosso concelho e, consequentemente, do nosso país.
Agir é necessário! Por todos nós e pelo nosso futuro!
Bancada do PSD
DECLARAÇÃO POLÍTICA
Geração Futuro – Educação no Séc. XXI
Para a JSD e para o PSD a Educação deve assentar em três conceitos fundamentais, tendo como premissas o seu acesso universal e de ser base essencial para o desenvolvimento de um país: exigência, excelência e mérito. E à semelhança do que acontece na construção de uma casa, também na Educação é imperioso aferir da qualidade dos seus pilares.
As recentes medidas de alteração no Ensino Português poderiam fazer pensar que os jovens permanecessem mais tempo nos estabelecimentos de Ensino e que atingissem um nível de formação adequado às necessidades do país. Porém, as mudanças a que temos assistido na presente legislatura e principalmente na anterior, têm conduzido à promoção de um Ensino negligente, facilitista e estéril.
Com o actual panorama educativo nacional, enganam-se os jovens, os pais, o sistema educativo e afundamos o futuro do que de melhor Portugal tem - a competência educacional dos seus cidadãos. No futuro, os Portugueses, e não apenas os que agora saem das escolas, irão pagar esta pesada factura.
A fraca e deficitária aposta que o nosso país tem feito na Formação e na Educação faz-nos perder competitividade de ano após ano. Está-se a burocratizar demasiado o Ensino e cada vez a ensinar menos aos alunos!
De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística, 30% dos jovens licenciados não têm emprego, o valor mais elevado de sempre. Isto deve-se, essencialmente, porque Portugal apresenta um fraco dinamismo económico e uma oferta de pessoas em vida activa com formação desaquada às reais necessidades do país.
As empresas não têm a possibilidade de recrutar jovens com formação diferenciada e perfis complementares, pois não se investiu o suficiente em cursos de formação tecnológica como alternativa à formação no ensino superior, aniquilando-se as possibilidades de formar jovens preparados para integrarem os quadros das empresas rapidamente.
É preciso mais qualidade nas escolas, mas também recuperar os valores da família, fazer com que o núcleo familiar integre a escolaridade nos sonhos dos seus jovens! Precisamos que os professores voltem a ganhar importância na Educação dos alunos, que voltem a ser um exemplo para os estudantes!
É sabido, mas não é demais dizê-lo, Portugal só será bem sucedido se apostar verdadeiramente na formação dos Portugueses e, que só assim, serão bem sucedidos numa Europa do conhecimento e numa economia que cada vez mais se irá basear na inteligência e no mérito da ciência e da tecnologia para vencer os conflitos de um mercado mundial.
No entanto, Portugal ocupa hoje um lugar cimeiro nos países com as mais elevadas taxas de insucesso e abandono escolar, na União Europeia. No ensino secundário, estes números tornam-se alarmantes para um país inserido numa Comunidade que almeja um único mercado de trabalho europeu. Actualmente, 2 em cada 5 alunos abandonam a Escola durante o Ensino Secundário.
Numa recente manchete do Diário Económico podia ler-se: “Portugal precisa de 60 anos para alcançar o nível médio de escolaridade da União Europeia". Segundo este mesmo jornal apenas 50% dos jovens Portugueses têm o curso Secundário completo, quando a média nos restantes países da UE é de 78%!
A nível nacional, o Distrito de Lisboa não é das áreas com maiores índices de Abandono Escolar, no entanto registam-se assimetrias significativas entre os concelhos da Grande Lisboa e que Odivelas não foge à regra.
Como uma das soluções possíveis a este problema, propusemos nesta mesma Assembleia, em Dezembro de 2006, a instituição dos JOGOS ESCOLARES do Concelho de Odivelas – as Odivelíadas. É nosso entendimento que, medidas como esta, são de extrema importância, uma vez que permitirão combater o sedentarismo actual dos jovens e promover um espírito de competição saudável, beneficiando não só os estudantes, mas permitindo a criação de um factor motivador de integração dos alunos no ambiente escolar, contribuindo assim para combater o abandono escolar.
Sabemos que no Orçamento para 2009 foi prevista uma verba para a realização de jogos escolares neste âmbito. Foi com muito agrado que vimos os nossos apelos à Excelentíssima Senhora Presidente do Executivo, serem tomados em conta. Esperemos que durante o ano de 2010 sejam instituídos estes jogos, não só desportivos mas também pedagógicos abrangendo várias disciplinas.
Propusemos também a criação de pólos auxiliares de acção educativa, a implementação de pólos informáticos e de espaços de apoio ao Estudante e a aposta no Ensino técnico-profissional como vector estruturante do ensino.
Tal como noutras propostas no passado, esperamos que este Executivo saiba reconhecer a validade das nossas propostas. Saber ouvir e apostar em propostas válidas e de valor acrescentado para ao Concelho só elevam o trabalho da Câmara Municipal no Concelho de Odivelas.
Como Juventude consciente e atenta à idiossincrasia social em que vivemos, acreditamos que a Educação é um vector essencial ao desenvolvimento de um país, e até de uma região. O Ensino não deve pretender formar meros tecnocratas, mas sim cidadãos responsáveis, dotados de consciência social e humana.
A Escola deve ser um verdadeiro centro de vida social, promotora de valores e princípios para uma Sociedade justa, livre e desenvolvida. Cabe-nos, enquanto órgão de decisão pública, ter esta consciência e sermos promotores do desenvolvimento do nosso concelho e, consequentemente, do nosso país.
Agir é necessário! Por todos nós e pelo nosso futuro!
Bancada do PSD