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"Em política é preciso curar os males e nunca vingá-los"

Na última sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Odivelas no passado dia 3 de Outubro de 2013 e em jeito de despedida, o companheiro e Presidente de mesa do plenário de militantes da JSD Odivelas fez o seguinte discurso que causou algum frisson:

En politique il faut guérir les maux, jamais les venger
"Em política é preciso curar os males e nunca vingá-los."
Napoleão III
Lei 169/99 – art. 53.º
  • ·        Acompanhar e fiscalizar a atividade da câmara e dos serviços municipalizados
  • ·        Tomar posição perante os órgãos do poder central sobre assuntos de interesse para a autarquia
  • ·        Pronunciar-se e deliberar sobre assuntos que visem a prossecução das atribuições da autarquia
O trabalho pro-ativo da bancada municipal do PSD, ao apresentar recomendações. Porque o trabalho dos órgãos municipais é procurar e concretizar políticas públicas que desenvolvam de facto a melhoria das condições de vida dos munícipes.

Não é só fiscalizar, mas também. Mas é fundamental contribuir! Podíamos esperar 4 anos, criticando o que é mal feito ou o que não é feito ou sendo ressonância das medidas positivas.

Mas esse trabalho não é o que é esperado pelos nossos eleitores! Nem é somente estas as competências legais que estão previstas para o trabalho a desempenhar por uma AM.

É fiscalizar e contribuir, é auscultar e propor, é travar o que está errado ou inerte e motivar a ação e delinear uma estratégia.

Esse papel foi desempenhado pela bancada do PSD! Porque para além de todas as questões colocadas ao município, umas em que se evidenciava o que estava certo, outras a questionar a razão da opção tomada, foram propostas várias medidas que visavam a melhorias das condições de vida dos munícipes:
  • ·        Reativação do Conselho Municipal da Juventude
  • ·        Biblioteca Municipal por mais horas
  • ·        Bookcrossing (implementada)
  • ·        Assembleia Municipal Jovem
  • ·        Centro UNESCO do Concelho de Odivelas
  • ·        “Loja Ponto JÁ em Odivelas”
  • ·        Direito à Alimentação
  • ·        Atribuição de apoios financeiros aos clubes do Concelho – Programa PADO
  • ·        Cartão Jovem Municipal (implementado)
  • ·        Odivelas, terra de turismo
  • ·        Odivelíadas - Jogos Inter Escolas de Odivelas

É a nossa maneira de estar, é assim que os nossos eleitores nos conhecem e confiam em nós. É assim que achamos que deve ser a democracia. Sra. Presidente de CMO, foi assim a maneira que entendemos de desempenhar o nosso papel.

Eu fui eleito membro desta AM com 25 anos, termino as funções ainda antes dos 30 anos. Senti que representava de alguma forma os anseios e necessidades de uma parte da população – a mais jovem – que muitas vezes é esquecida, principalmente pelos partidos políticos.

Aproveito para falar um pouco sobre as eleições ocorridas no domingo passado, felicitando desde já a reeleição de Susana Amador, desta vez com maioria absoluta na CM, bem como dos presidentes de JF’s recém eleitos. A nível nacional, e especialmente em Odivelas, deparámo-nos com a maior taxa de abstenção registada em eleições autárquicas. Trata-se de um claro sinal de afastamento dos eleitores portugueses das forças políticas que concorreram.

Se há leitura nacional que se pode retirar do último resultado autárquico é que quem ganhou foi a abstenção, ou seja, a Democracia está a perder. E perde em larga medida para os mais jovens, porque não se revêm nem no sistema político nem nos seus intervenientes.

É necessário sim uma urgente e profunda reflexão por parte dos partidos políticos, de todos sem excepção:

·        da forma como se organizam e funcionam,
·        sobre o nosso sistema político, que urge aproximar mais eleitores de eleitos e
·        também da ética seguida na atuação das funções públicas, para que seja mais responsável e responsabilizada, mais transparente e mais participada

São estas premissas que me regulo. É esta a geração, que é a mais qualificada de sempre, a quem achei que tinha de corresponder e de representar.

Aprendi muito nestes 4 anos, com esta experiência, e tenho muito ainda para aprender.

Infelizmente, presenciei episódios aqui neste órgão que não são dignos de uma democracia. Espero que todos aqueles que foram eleitos para este órgão não sejam testemunhas de tais episódios pouco dignificantes.

Estou de consciência tranquila e confiante que não desiludi quem me elegeu há 4 anos atrás, apesar de achar que podia ter feito ainda mais e melhor. Fiz o que a minha consciência coletiva e individual me diziam.
É como disse no início: Em política é preciso curar os males e nunca vingá-los."

É estranho estar a desempenhar um cargo que sabemos que já não o temos! Mas permite a possibilidade única de congratular todos os novos eleitos que se fixem no interesse comum e dele não se desalinhem! Fiscalizando e contribuindo! Somos todos agentes de mudança (se o quisermos ser…)


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