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Ética é a palavra de ordem

Vivemos num tempo em que todas as palavras contam. Contam porque têm uma tendência a serem públicas, mais que nunca. Porque para além dos palcos históricos e tradicionais, nos é hoje permitido colocar as palavras que queremos ao serviço do protagonismo, ou da política social, ou até ao serviço genuíno da cidadania. 

E podemos dizer: uma opinião vale mais que mil palavras. Mas entre opinar e ofender Instituições vem um grande caminho. Porque as palavras, hoje mais baratas, mais visíveis, devem ser cuidadosas, até pelo protagonismo que ocupam. Para mais, as palavras de quem tem uma quota televisiva e quem conquistou opinião pública, como o é Miguel Sousa Tavares. Para além do protagonismo, ou da censura que lhe merecem palavras ofensivas, vai um outro caminho. Há um romantismo associado à sua escrita literária, pseudo-realista, que terá empregue num outro papel que desempenha no meio público - e talvez tenha chegado a confundir os meandros metafóricos da literatura, com o realismo político em que parece mover-se. 

Chegámos a um tempo em que as palavras são mais baratas, mais fúteis. Há que regressar ao respeito institucional, mesmo que não se concorde com as pessoas que protagonizam os lugares, porque se respeitamos a democracia, respeitamos a vontade da maioria, mesmo que essa não seja a nossa. Este é um sintoma sério, e uma patologia que atravessamos - a ofensa, a falta de ética, a falta de limites. A falta de limites para o protagonismo sem nexo, sem educação. O respeito é aquele que num mundo real, onde existem Instituições precisamente pela democracia que defendemos, é uma espécie de ingrediente base para uma ordem que não é só de paz, mas de palavras caras.

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