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Seguro e o seu plano B


António José Seguro diz "Não aceitaremos que o país prossiga neste caminho". De facto, não deixa de ser profundamente irónica a postura constante do Partido Socialista. Reflecte, efectivamente, a governação socialista dos últimos 10 anos, e dessa consistência ninguém lhes pode acusar. É a mesma que nos levou até ao ponto onde estamos hoje. Não deixa de ser absolutamente caricato que venha o partido socialista apregoar medidas de menos austeridade, quando tem obrigação de saber que não há outro caminho, e que tais medidas são resultado directo do despesismo da sua governação. Esta postura é não mais que demagógica e irresponsável. O Partido Socialista vai mais longe, e pede a demissão do governo, numa ânsia de o substituir. O que faria então Seguro, se fosse primeiro-ministro? Enviaria cartas de despedida à troika e esperaria que talvez um milagre nos salvasse dos juros da dívida e do défice público? E depois de 4 anos a declamar poesia e a distribuir subsídios com dinheiro caro, fugiria para fazer uma pós-graduação em filosofia?

Ora, talvez alguns factos do plano A: realizada a sétima avaliação da troika, podemos afirmar que foram cumpridos os limites definidos pelo programa, nomeadamente, o défice orçamental de 2012 fixou-se em 5,8% do PIB, abaixo dos 6% anteriormente anunciados. Decorridos já dois terços do programa de resgate, podemos também afirmar que Portugal tem vindo a recuperar a sua credibilidade e confiança, e se encontra cada vez mais perto de resgatar a sua soberania financeira. Prova disso, é que desde o momento em que pela mão do Partido Socialista foi assinado o memorando de entendimento, o défice público baixou para metade, e que finalmente Portugal pôde regressar aos mercados de obrigações.

Ainda assim, os partidos da oposição insistem em ignorar as boas notícias e em apregoar medidas sem consistência, contraditórias com posições que adoptaram antes e, mais grave que isso, apontam o caminho da renegociação com a troika, sem explicar aos portugueses que mais tempo significa mais défice e mais dívida. Que a sua contradição não deixa de ser ridícula, e era tempo de decidirem se afinal não querem a troika, ou se querem a troika por mais tempo. E já agora, uma ajuda da qual não cobraremos crédito: inventar um qualquer conteúdo para o discurso, já que apenas pedir a demissão do governo não deixa de ser uma embalagem sem nada por dentro.

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