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«Qual é a pressa»?

O leitor poderá associar o título deste post a uma frase conhecida Tozé (in)Seguro ou à novela das eleições internas do PS, mas o tema é o prazo de pagamento do empréstimo da troika que tem sido amplamente debatido na atualidade política!

Muitos acham que Portugal deve pedir mais tempo à Troika para pagar o empréstimo, em lugar de tentar cumprir o acordado. Há até alguns que perguntam «qual é a pressa» para pagar? (Tal como o Tozé Inseguro).

Mas a pergunta de 78.000.000.000€ é: «Mais prazo para quê?» Sim, porque acham os que defendem que mais prazo para pagar o empréstimo à Troika que assim se resolverá os nossos problemas, enquanto país? Acreditam mesmo que é "empurrando com a barriga para a frente" que os problemas se resolvem? Ou queremos baixar os braços e dizer que não somos capazes, falhando com os nossos compromissos internacionais? 

Há uma verdade que é indiscutível e inquestionável. Foi o facto de Portugal ter correspondido nos primeiros 2 anos do resgaste financeiro e ter feito o que podia para cumprir, que recuperou substancialmente a nossa credibilidade externa face a 2011. E por muito que alguns possam apontar ao dedo ao não cumprimento das metas orçamentais e consequentemente do défice no ano passado, este facto não afetou a imagem de Portugal. Isto, porque nunca dissemos que não eramos capazes, e isso é tido em conta internacionalmente e também preciso ter em conta pelos Portugueses.

O problema de Portugal é estrutural e ainda tem muito para ser resolvido. Por isso devemos defender que se o pagamento do empréstimo for estendido sirva para nos ajudar a mudar, não a continuar tudo como estava!

Talvez o chumbo do Tribunal Constitucional às normas do OE 2013 tenha finalmente acordado o Governo e os Portugueses para a realidade: sem reduzir a despesa pública drasticamente acompanhado da redução dos impostos sobre o rendimento, não haverá crescimento económico! Atacar mais os privados irá agravar a recessão e ter consequências ainda mais severas nas funções do Estado!


Só a iniciativa privada poderá sustentavelmente reduzir o desemprego, o maior problema nacional! Ninguém tenha dúvidas: o crescimento económico só pode vir das exportações, do turismo, do investimento privado e do investimento direto estrangeiro. E com impostos altissimos e pouco apoios à maioria das empresas privadas não conseguiremos!

E mesmo quem ache que «devemos continuar também a pedir mais prazo para a redução do défice» a minha resposta é:

Só faz sentido pedimos mais tempo para cumprir, para que seja possível realizar as reformas estruturais que Portugal precisa e para aumentar a competitividade da economia portuguesa. Ou seja, os nosso credores internacionais só vão acreditar que podemos pagar se a mudança efetivamente acontecer! Se caminharmos no caminho da sustentabilidade da despesa pública! Doutra forma só estamos a prolongar o desemprego em Portugal!

Portugal deve ter pressa sim, de se tornar um país sustentável!
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