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Inverno Norte Coreano (com sinais de Primavera)


A morte de um líder forte e carismático é sempre indício do término dum regime, não fosse a total personalização da ideologia e a visão única que caracteriza uma ditadura. A morte do líder norte-coreano Kim Jong-il em 17 de Dezembro chegou a prever-se como a catástrofe para a única ditadura militar comunista que ainda se encontra fechada ao mundo. A sucessão para o seu filho Kim Jong-un, que herda um país com 24 milhões de habitantes (dos quais 1,2 milhão são militares) vem mostrando-se, todavia, como uma continuidade ao regime instituído.

É motivo para nos questionarmos, no ano de 2012, segunda década do século XXI, até quando é possível que um país mantenha a sua população afastada do exercício de direitos políticos e sociais plenos, das liberdades de expressão ou reunião, de meios de comunicação social estrangeiros ou livres e com um acesso muito limitado a bens de consumo, reservados a uma elite? Até quando é que um país se reserva no direito de viver isolado, com políticas perigosas de armamento, e com real sacrifício da população?

A Primavera Árabe poderá ter aberto um precedente na luta contra as ditaduras instaladas, e intensificado a urgência de renovação e abertura ao povo dos seus direitos de escolha e à sua consciência popular. Este facto, aliado à distanciação ideológica do comunismo como igualdade entre classes, poderá tornar insustentável a manutenção deste regime totalitário, a que chamam ironicamente "Monarquia do Proletariado". Embora, os sinais sejam ainda muito ténues.

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