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CP e Refer com dívida conjunta de 10 mil milhões! Ainda querem estas empresas públicas?

Na senda de mais uma série de greves na Transtejo e dos maquinistas da CP, que causaram uma perda de receitas de cerca de 8 milhões de euros só em 2011, e que terão de ser os contribuintes a suportar novamente, todos devemos reflectir sobre a situação actual das empresas públicas (que é de todos nós) e do panorama dos transportes públicos em Portugal!

Terão, verdadeiramente, legitimidade estes trabalhadores para tanta greve? Como é possível alguém que ganha cerca de 30.000 a 50.000 Euros por ano, ter razões para fazer greve? Querer ainda mais condições, mais direitos? Sabiam que só por se apresentar ao trabalho, cada maquinista recebe mais de seis euros por dia, devido ao subsídio de assiduidade?

Surpresa? No Metropolitano de Lisboa sabe-se de casos mais graves! Em 2009, uma secretária administrativa recebeu 64.600 Euros! Mais incrível? Nesta mesma empresa, em 2009, um técnico superior auferiu 114.000 Euros, mais do que qualquer um dos membros do conselho de administração da empresa!

É importante não esquecer que quem paga os salários destas pessoas são os contribuintes e os utilizadores dos comboios,
por quem todos os trabalhadores da CP e de todo o sector de transportes devem muito respeito!

Não querer ver o seu salário reduzido é legitimo? Poderia ser, mas quando se trabalha para o Estado, que depende dos impostos que se possam arrecadar, e ainda por cima se ganha bastante acima da média nacional? Talvez não, especialmente numa fase em que o país enquanto nação está quase falido!

É que para além de ser completamente descabido, é de uma extrema irresponsabilidade para com os restantes Portugueses que precisam dos transportes públicos para se deslocarem, só traz mais problemas para os próprios trabalhadores e para a empresa, na medida em que prejuízos numa empresa pública dificultam a viabilidade da empresa e serão sempre mais impostos para todos no futuro!

Tudo é mau nestas greves! O salário dos maquinistas que já engloba, por exemplo, abonos de produção, subsídios fiscais, ajudas de custo e outros subsídios não irá aumentar, nem sequer regressar a montantes anteriores, simplesmente porque é insustentável, para os Portugueses, para o Estado, para o país! E quanto menos produtiva for a empresa, mais cortes terão de ser feitos!

É claro que a culpa não é, pelos menos inteiramente, destes ou de outros trabalhadores da CP, as sucessivas Administrações são as principais culpadas, com a conivência de Governantes anteriores que também deram péssimos exemplos (ver imagem da esquerda)! E claro que isso devia ser alvo de julgamento, gestão danosa! Mas isso podendo ajustar contas com o passado, não resolve o presente nem o futuro!


E o que dizer da dívida acumulada da CP? As empresas públicas ferroviárias Portuguesas, CP e Refer já têm mais de 10.000 milhões de Euros de dívida acumulada! Como é possível duas empresas públicas terem divida no montante equivalente a quase 3% do PIB Português?

É claro que, estas greves, só precipitarão a necessidade de concessionar e/ou privatizar parcial ou totalmente este sector. Já não há volta a dar! Infelizmente para Portugal, de uma forma abrupta e com claro prejuízo para todos, trabalhadores, contribuintes, nação!

E quem, para além do Estado, quererá operar neste sector, com estas condições? E se o Estado assumir grande parte da dívida por forma a viabilizar as empresas de transportes, na condição de as privatizar/concessionar?

Mas nem tudo será mau! Já o antigo Ministro dos transportes o dizia: "Mais envolvimento privado tem potencial de gerar ganhos de eficiência"!
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