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Visita ao Mosteiro de S. Dinis


Tendo em conta que o Município de Odivelas celebrou o seu 13.º aniversário no passado dia 19 de Novembro, a JSD Odivelas, de forma a marcar tal efeméride importante, visitou o Mosteiro de São Dinis e São Bernardo, em Odivelas, no passado domingo dia 20 de Novembro, também no sentido de conhecer e divulgar o património histórico do concelho. O Mosteiro, a Igreja e o Largo D. Dinis configuram um importante legado que contribui para a identidade da cidade e das suas origens.



O Mosteiro foi mandado construir no reinado de D. Dinis, que este ano de 2011 celebramos o 750.o aniversário do seu nascimento, embora o seu nome se deva aos santos S. Dinis (um santo nascido em Atenas, que se especializou em matemática e que conseguiu a conversão de muitos descrentes em Paris) e S. Bernardo, cuja protecção havia sido invocada pelo Rei na luta contra um urso – segundo reza a lenda. Mantém ainda vestígios do estilo gótico primitivo, que sobreviveram ao terramoto de 1755, nomeadamente, na fachada da Igreja, tendo desde então sofrido várias reconstruções. O Mosteiro albergou as monjas de S. Bernardo da Ordem de Cister e chegou a ser considerado o principal mosteiro de Portugal. Foi extinto em 1834, tal como todos os outros mosteiros, mas só encerrou definitivamente com a morte da última freira. Em 1900, o Infante D. Afonso Henriques abre novamente o mosteiro, com a função de internato, para albergar e educar as filhas órfãs dos militares. Só em 1943 passa a designar-se Instituto de Odivelas.


Foi possível à JSD conhecer as instalações do antigo Mosteiro, nomeadamente, o adro, a cozinha e o refeitório. Estas salas contêm ainda peças e mobílias originais, que se encontram preservadas e dispostas para vista do público. A “roda da marmeladafazia a ligação do Mosteiro com o exterior, sendo possível às monjas enclausuradas vender a tradicional marmelada e outros produtos, para sua subsistência. No interior do Mosteiro existem dois claustros, o “Claustro da Moura”, que contém alguns vestígios manuelinos e ainda uma parede original da casa de D. Dinis, e o “Claustro Novo”, com elementos góticos e neoclássicos. Visitou ainda a “Sala do Capítulo”, actualmente um pequeno museu que acolhe algumas peças emblemáticas, como um órgão do séc. XIX e algumas sepulturas.


A visita terminou com uma passagem pela Igreja, cuja construção original é contemporânea do Mosteiro. Contém os túmulos de D. Dinis e da sua filha Maria Afonso, nascida fora do casamento, tendo sido os primeiros túmulos do género a serem construídos. Sabe-se que D. Dinis, no seu último testamento, fez questão de ser sepultado na Igreja do Mosteiro. A sepultura foi destruída, pelo terramoto de 1755, tendo sido reconstruída e posta, mais tarde, na capela civil, do lado do Evangelho.


O concelho de Odivelas, apesar de ser um município suburbano, e por tal, erradamente, muitas vezes encarado como um “município dormitório” e sem história, detém, afinal, nos seus limites, uma história rica e um património cultural vasto, mas que os odivelenses pouco conhecem por tão pouca divulgação. A JSD Odivelas encara assim esta visita ao Mosteiro de São Dinis e São Bernardo, aliado ao facto de 2011 marcar os 750 anos do nascimento do Rei D. Dinis, como uma valorização do nosso património e orgulho no nosso passado, um legado que nos dá força para construir um melhor futuro. Entendemos assim, desta forma, celebrar da melhor maneira o 13.o aniversário do nosso município.


Viva o concelho de Odivelas!

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