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Quando a classe média se torna pobre!

A classe média está a chegar à sopa dos pobres, literalmente! De 2003 para 2008 a pobreza subiu de 41,3% para 41,5%, ao contrário do que «apregoava» o ex-primeiro-ministro!

Desde há 1 ano atrás que sabemos disto, desde Janeiro que muitos já não têm dinheiro para água, luz ou telefone! Não é de agora! Mas as ondas de choque da crise em 2012 e sobretudo em 2013 deverão «empurrar» muitos mais para a dependência do Banco Alimentar!

Ninguém se pode esquecer que já em 2010
- quando foi aprovado o Orçamento Geral do Estado para 2011 - o pão, a luz, a roupa, os sapatos, os carros: tudo ficou mais caro! Foi o Governo anterior que aumentou o IVA de 21% para 23%! Tudo aumentou em consequência! As taxas moderadoras, as
consultas, as urgências, os exames e os medicamentos aumentaram em 2011!


O emprego, as férias, a internet e tv por cabo, os cartões de crédito, os créditos habitação e pessoal, a casa própria serão "regalias" ou "direitos" (conforme muitos têm dito) que deixarão de ser possíveis para a maioria de nós já no próximo ano!

Sei que é assustador pensar sobre esta dura realidade e principalmente aceitá-la! É a negação de tudo o que tomávamos e tomámos como certo e, para muitos, como pilares da nossa vida! Mas há que enfrentá-lo de frente e aceitar o choque que talvez já devêssemos ter sentido em 2008 ou 2009!

E não se pense que isto só irá afectar os que menos ganham! Mesmo aqueles que «ganham bem» (segundo o anterior Governo, e que o actual Governo - erradamente - ainda não contrariou, os que ganham 800 Euros/mês !??), vão ser afectados! Veja-se a medida de acabar com as deduções fiscais, para maiores rendimentos colectáveis (o que aliás, julgo ser inconstitucional, pela discriminação de continuarem a existir deduções para outros escalões!), que irá ser sentida só em 2013, aquando da entrega da declaração de IRS relativa a 2012!

Sou dos que há algum tempo defendo a alteração dos hábitos e estilos de vida, da maioria da classe média, mas sobretudo da maioria do país e que os Governos anteriores tinham de ter tido a responsabilidade de ter proporcionado! De impor cortes, alguns dos quais estão agora a fazer-se! Em nome do futuro de Portugal!

Estava na cara que créditos sobre créditos, das pessoas, das empresas, dos Municípios, da República, do País iria «rebentar» nas mãos de alguém! Os credores iriam cobrar caro! Aliás, se emprestarmos dinheiro a alguém, não vamos querer que esse outro alguém nos devolva (e com juros, se aplicável) ?

Neste sentido, já era de esperar que fossemos (novamente) todos nós a pagar a factura do despesismo dos últimos 15/20 anos (loucos)! Como podíamos esperar melhorar o nível de vida com tão pouco esforço sem um dia ter de pagar por isso?

Curioso é reflectir sobre os resultados do Eurobarómetro sobre pobreza e a exclusão social do ano passado em que é dito que «os Portugueses parecem acreditar pouco na ascensão socialEntão fica a pergunta: porque nos endividámos tanto na esperança de "subir na vida"?

Para a maioria dos Portugueses «o facto de se crescer numa família com necessidades» é uma das razões porque as pessoas são pobres! No entanto, o desemprego é a principal razão!
Pergunta: Então porque há tanta gente que não quer trabalhar?

O estudo revela ainda que para os Portugueses acham que 1 Português em cada 3 é pobre! E ser pobre é «não se poder comprar bens básicos».

Ora, já em Janeiro deste ano, a DECO alertou para o facto de 80% dos rendimentos da famílias servirem para pagar os bens essenciais como a alimentação, a água, a electricidade, o gás ou os transportes!

Como todos sabem, nas democracias evoluídas, é a classe média que decide as eleições. Nas últimas décadas a maioria dos Governantes Europeus, em especial do Sul, eram Socialistas eleitos decisivamente pelas respectivas classes médias!

Em 2011 (após as eleições na Hungria e no Reino Unido) restavam apenas 3 países na União Europeia com governo socialista, Grécia, Portugal e Espanha.

Portugal já mudou, Espanha mudará já no dia 20. A Grécia continua em bancarrota! Que coincidência, não é?

Há quem diga que as democracias se avaliam pelo que vale a respectiva classe média. Se tivermos em atenção quem esteve mais tempo no Governo em Portugal nas últimas décadas, é evidente que a democracia portuguesa está muito doente e que vai durar bastante tempo a curá-la.

Margaret Thatcher dizia (e bem) que "o socialismo dura até se lhes acabar o dinheiro dos outros". Que esta crise sirva de lição a todos, em especial à (nossa) classe média!
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