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Dor de Cabeça chamada Combustíveis

Desde o final do ano de 2010 ate ao corrente ano, os Combustíveis vêem aumentando abruptamente chegando mesmo a valores históricos, já comparáveis, com os de Julho de 2008. Exceptuando a primeira descida do ano, registada pelas Gasolineiras no passado dia 25 Janeiro, o valor do Gasóleo e da Gasolina vem a progredir desde Novembro do ano passado, com os preços de referência das mesmas a estipularem-se nos 1,348€ e 1,533€ por litro, respectivamente. No Caso da Gasolina, é mesmo um valor histórico em Portugal.

Os números de que falo seriam inesperados ou ate surpreendentes, não fossem as perspectivas para 2011, já de si, tremendamente arrasadoras.

Se não vejamos:

Não será demais informar/explicar, que na formação do preço dos combustíveis entram três factores:
1- O custo dos produtos refinados (gasolina e gasóleo) no mercado internacional;
2- Impostos e taxas;
3- Custos de armazenamento, transporte, manutenção de reservas estratégicas, despesas de marketing e margens.

Como sabemos, o componente de maior peso no preço final dos combustíveis é constituído por impostos e taxas. Desde Julho de 2008 até hoje houve duas modificações sobre a tributação dos combustíveis que afectam e muito os preços finais: as subidas do valor do IVA em 1 de Julho de 2010 e em 1 de Janeiro de 2011, respectivamente para 21 e para 23%.

Outro factor que agravou o preço final do gasóleo a partir de 1 de Janeiro de 2011, prende-se com o final da isenção fiscal (ISP) de que beneficiavam até aqui os 7% biodiesel que incorporam o gasóleo comercializado em Portugal, introduzindo um aumento de cerca de 0,022€ por litro, o que, combinado com o referido aumento do IVA, representa um aumento de cerca de 0,044€ por litro no preço final de venda do gasóleo rodoviário.

Para agravar ainda mais o cenário, o litro do Gasóleo voltou a subir 2 cêntimos no passado dia 1 de Fevereiro 2011 devido a nova fórmula de cálculo do preço máximo de venda dos biocombustíveis, que as petrolíferas nacionais são obrigadas a incorporar, por imposição Governamental.

Façamos ainda o seguinte raciocínio…

De facto fazer uma correlação directa entre o mercado de Crude e o preço final dos combustíveis, torna-se imprudente, mas ainda assim, sabendo que as cotações dos produtos refinados nos mercados internacionais são apresentadas com base no dólar, e conhecendo o impacto que daí advém após a conversão para o Euro, como se explica, que os valores comercializados dos Combustíveis sejam idênticos aos de Julho de 2008, quando por essa altura o Crude se situava em 142 dólares/Barril e na primeira semana de Janeiro 2011 a 94dólares/Barril?

Calculando:
Fazendo contas à diminuição do preço e à conversão para o Euro (€), a percentagem do barril actual é ainda mais baixa 20% do que no ano de 2008.

Com Impostos e Taxas cada vez mais altos e com margens das petrolíferas que parecem, no mínimo, excessivas, surge-me, repentinamente, a seguinte questão:

Onde estás Governo!? Não seria já de esperar uma actuação ou, no mínimo, uma aparição pública sobre este tema?

Queremos que em Portugal se continue a assistir ao fenómeno do “Fuel tourism” onde milhares e milhares de automobilistas do nosso país, sobretudo moradores em zonas limítrofes do nosso território e ainda camionistas, continuem a abastecer em Espanha?

Aguardando por um cenário mais favorável (aguardamos todos no fundo!) resta-me apenas relembrar que ainda assim são cada vez mais os postos de abastecimento de grandes superfícies comerciais (marca branca) que, embora com combustíveis não aditivados e de qualidade inferior aos comuns, permitem-nos atestar o deposito com preços semelhantes aos praticados em Espanha! Medida esta que já levou a que a petrolífera Nacional Galp, criasse um posto de abastecimento Low Cost (em Setúbal) de forma a poder competir com os postos supra mencionados.
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