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Porque é mais justo cortar a partir de 675€?

O OE para 2014 prevê que para o próximo ano os cortes nos salários da função pública começam nos salários acima dos 675 euros, e não nos salários acima dos 1500 euros, como aconteceu no ano passado. Claro que, como quase todas as medidas no OE, esta também não acolheu boa popularidade, desde logo porque afectará um universo maior de pessoas. 

O ministério das finanças veio já esclarecer o fundamento desta alteração, e que se prende com a introdução de um critério de maior proporcionalidade, aplicado à política salarial. 

Na verdade, a poupança que o Estado criará com esta medida afecta mais pessoas, de uma forma proporcional ao seu salário, sem tributar excessivamente e apenas os salários mais altos. Cortar apenas os salários mais altos, consecutivamente, fará baixar excessivamente esses salários, afastando os melhores, como acontece em qualquer empresa privada. Baixar apenas esses salários fará com que esses reduzam muito, e os mais baixos, ano após ano, se mantenham, o que causa uma injustiça para aqueles que devem receber mais. A distinção salarial, como em qualquer empresa privada, é justa na medida da formação, responsabilidade, funções, encargos, e experiência de cada um. Por isso, não podemos querer um sector público que caminhe para a igualdade total de salários para todos os funcionários, sob pena de desvalorizarmos aqueles factores de distinção.

Uma redução gradual, proporcional e que faça com que todos possam contribuir, na medida do que recebem e do que podem contribuir, é por princípio, mais justo.

Mais uma vez, seria útil que os dirigentes do partido socialista, ao invés de falarem em injustiça, e vergonha, compreendessem valores de igualdade, justiça, verdade, e deixassem a demagogia e o pânico.

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