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Demografia Independente

"O mundo vivo não foi criado nem se recicla perpetuamente. Os organismos estão num lento, mas constante processo de mutação." – Charles Darwin

Num país a completar 900 anos de história, rico de cultura, personalidade, angústia e desespero, Portugal está em constante evolução. Portugal não pára no tempo. Aqui, os Portugueses e as suas famílias têm evoluído no tempo adaptando-se às diferentes conjunturas económicas, sociais e políticas.

Na última metade de século, o agregado familiar dos Portugueses têm vindo a decrescer. As famílias Portuguesas estão mais pequenas. Há mais famílias monoparentais indivíduos a viver sozinhos. Em 50 anos as mudanças na demografia do nosso país têm sido brutais. 

Na década de 1960, época de uma ditadura duradoura em que se tentava alhear dos problemas que a Europa trazia consigo, uma família Portuguesa facilmente chegava a ter 4 membros no seu lar (em 1960 cada família tinha uma dimensão média de 3,8 indivíduos). 

A partir da segunda metade da década de 70, Portugal torna-se democrático e o povo passa a ter voz, meios para atingir um fim. Portugal torna-se paradigmaticamente mais social, mais interventivo, mais crítico, onde uma união se forma em torno dos países mais poderosos dessa Europa. Passamos gastar mais recursos económicos para alimentar a fome do povo Português por serviços de saúde, consumo e bem estar e que, se tem provado, se demonstra que está muito longe de ser sustentável. Portugal adquire o estatuto de um país deficitário, pobre, carente.

Somos atualmente 10 milhões de pessoas a viver no nosso teritório. Um país maioritariamente pobre, socialmente, economicamente dependente e até politicamente dependente veja-se. O novo padrão de vida doméstica nacional assenta hoje em famílias de menor dimensão em que o número de filhos de um casal raramente ultrapassa os dois. Famílias numerosas quase se extinguiram em 50 anos. Em 1960, 17,1% das famílias tinham mais de cinco elementos. No último Censos, em 2011, esta proporção desceu para 2%. Famílias que procuram qualidade de vida e serem independentes de outrem, abdicando de formar uma família gorda. A queda da dimensão familiar é uma das cinco grandes tendências que a população Portuguesa verificou nas últimas quatro décadas,conforme aponta o destaque do Instituto Nacional de Estatística (INE) “Família nos Censos 2011: Diversidade e Mudança”.
As desgastantes condições socioeconómicas em que o país está mergulhado obrigam as famílias a abdicarem de lançar uma nova geração ao Mundo. O número de casais sem filhos tem vindo a aumentar em resultado do adiamento natural da parentalidade. Temos de lutar diariamente por um Mundo melhor não só para nós, mas para aqueles que mais amamos. De forma consciente cada família tem se adptado às suas capacidades económicas para aferir a dimensão do seu agregado familiar. É isto que está a acontecer em Portugal.

Mas o cuidado que as famílias têm com a sua saúde financeira num dos momentos mais dificeis do país, torna-se um fator decisivo na capacidade de criar ou não crescimento sustentável de Portugal. Temos de ter a possibilidade de deixar um legado e inverter esta tendência, de forma responsável, ciente e refletida.
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