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Sócrates, o 1.º primeiro-ministro comprovadamente venal!

José Sócrates, o Português assoreado, era o título de um artigo do jornal "Liberation" de dia 18 de Março de 2010, que não saiu em Portugal por "motivos de impressão", à pouco mais de 1 ano portanto!

«Nada está resultar ao primeiro-ministro socialista, cujo nome está associado a casos de corrupção, num contexto de crise económica grave», dizia François Musseau, no referido artigo publicado no jornal Francês.

Dizia o artigo: "...Uma crise política que se transforma num impasse institucional, uma situação social explosiva, um desastre económico forçado a medidas drásticas a curto prazo ... Como se isso não bastasse, o impetuoso José Sócrates (fracamente reeleito nas eleições legislativas de Setembro de 2009) tem agora de enfrentar...uma comissão parlamentar de inquérito que, pela primeira vez desde o fim da ditadura de Salazar, envolve diretamente um Primeiro-Ministro. E vai obrigá-lo a comparecer fisicamente, ou melhor por escrito. "Portugal é um barco bêbado, onde o capitão é o maior suspeito de toda a tripulação".

No mesmo artigo, segundo Economistas de todos os países europeus: "....Portugal é certamente o elo mais fraco. Ainda mais que a Grécia, o pequeno país ibérico sofre de problemas estruturais.....Bruxelas espera de Lisboa medidas concretas a respeito do "plano de austeridade" ao qual José Sócrates se comprometeu. Mas estas medidas, que prometem ser duríssimas, são esperadas ... Especialmente quando José Sócrates está ainda mais enfraquecido pelos seus problemas político-judiciais."

Recordo, este artigo foi publicado (embora não em Portugal, "misteriosamente") há 1 ano atrás!! Não vos parece terrivelmente actual? Não será que Portugal perdeu 1 ano!? Ou 2 anos mesmo, desde as últimas eleições legislativas? Eu diria que nos últimos 16 anos perdemos tempo, tempo de nos aproximarmos do desenvolvimento sustentável e que nos últimos 6 anos o Partido Socialista nos fez o favor de hipotecar o futuro e não só da nossa geração mas das duas ou três gerações seguintes!

Na data da feitura deste artigo, o autor afirmava: "Durante dois meses, um grupo de deputados tentará lançar luz sobre o papel desempenhado por José Sócrates na tentativa de compra da televisão TVI, hostil ao Governo, por parte da gigante Portugal Telecom (PT, controlada pelo governo socialista). Trata-se de saber se o líder socialista tem manobrado para colocar a cadeia de TV privada sob seu dominio. Em junho de 2009, perante o Parlamento, Sócrates tinha solenemente negado o conhecimento de tais negociações. Se este inquérito, que vai ouvir dezenas de testemunhas, provar que o primeiro-ministro mentiu, os dias de quem prometeu "transformar Portugal em Profundidade" estarão contados."

Como todos sabemos, agora, os resultados deste inquérito foram "inconclusivos" quanto às intenções do Senhor Pinto de Sousa. Porque será?

"Embora tenha havido uma parte da solução para o país, Sócrates é agora parte do problema", dizia José Manuel Fernandes, ex-editor do jornal de referência Público... Ele colocou um monte de pessoas em lugares altos, .... Mas se José Sócrates é tão contestado, é também porque a sua carreira é marcada por sombras e atividades suspeitas."

"Desde os seus primeiros passos municipais na região da Beira Baixa, ele foi envolvido numa dezena de escândalos. Um curso de Engenharia obtido em circunstâncias suspeitas, licenças de construção concedidas duvidosamente no município de Castelo Branco, o caso "face oculta" (as escutas telefónicas que tanto quer destruir, ligam-no a um empresário desonesto, com uma quase- monopólio industrial) ... Ou o caso do "Freeport", uma empresa britânica que instalou um centro comercial em Alcochete, nos arredores de Lisboa, sobre terrenos protegidos ... com a luz verde de Sócrates, então ministro do Ambiente ! "Na verdade, de todas as vezes, não há nenhuma prova formal", disse José Manuel Fernandes. "Mas nada é muito claro nele."

"Sua formação é a de um jovem lobo, sem ideologia, oportunista, um produto puro de aeronaves, que subiu a escada de cabeça fria", descreveu Fernando Rosas, historiador e membro do Bloco de Esquerda. Os seus acessos de autoritarismo renderam-lhe uma imagem deplorável nos media que não são gentis com ele. Vários jornalistas estrelas de TV (Mário Crespo, Manuela Guedes ...) denunciaram a "censura " exercida sobre eles pelo Primeiro-Ministro. Uma Comissão de Ética foi criada em janeiro de 2010, para esclarecer a questão. José Manuel Fernandes, o ex-chefe do Público diz: “Ninguém mais tem confiança nele, toda a gente tem medo de ser enganado por esta personagem conflituosa e ambígua."

"Num harém político dominado por doutores, este socialista chato sem título de prestígio, rompe com o status quo....Sócrates é um cavador, um comunicador zeloso que fagocitados seu partido e personalizou até ao limite o exercício do poder. Outras semelhanças: ele não tem medo de esculpir no vazio, suporta mal a crítica, perde facilmente o controle dos nervos e cultiva a permeabilidade entre política e negócios - como Jorge Coelho, um dos seus parentes, ex-ministro Socialista que entrou com a sua bênção no conselho de administração da construtora Mota-Engil."

"Por força de brincar com o fogo, José Sócrates encontra-se em terreno movediço.....embora o seu índice de popularidade não pare de cair! Até janeiro de 2011, data das presidenciais, Sócrates não vai arriscar a sua pele. A menos, claro, que a comissão parlamentar de inquérito que abre hoje, exiga sua renúncia."

Incrível!! Há mais de um ano atrás, o jornalista Francês já denunciava a evidente estratégia de vitimização do pior Primeiro-Ministro de Portugal, em 37 anos de história de democracia!

Sacrifícios. "Mesmo que permaneça no lugar, todos lhe prognosticam um caminho da cruz ... Após ter concedido generosidades sociais, Sócrates irá ter que aplicar desde já o plano de austeridade ditado por Bruxelas por meio de cortes nos gastos sociais (saúde, subsídio de desemprego, outros subsídios, e no acesso ao RMN ...). "

Durante dez anos, o poder exigiu que o Português fizesse sacrifícios", diz Manuel Villaverde Cabral, o politólogo. Eu não acredito que iremos suportar isto por muito mais tempo."
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