A proposta de lei foi aprovada em Assembleia da República, em votação final a 11 de Fevereiro com os votos favoráveis do PS, BE, PCP e Verdes, e com os votos contra do PSD e CDS. No entanto o Presidente da República pode exercer o seu veto, sendo que a decisão deverá ser tomada apenas depois do fim da visita do Papa, perspectivando-se que seja no sentido de veto.
A vontade do povo esbarra na intransigência do PS e da restante esquerda, que não permitindo levar a proposta de lei a referendo, retira do povo o poder de decidir questões fundamentais da sua sociedade. Aliás, o líder do BE defende que, no caso de o Presidente da República vetar a lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo, o Parlamento deve votá-la e fazer com que entre imediatamente em vigor. Ainda no rescaldo das comemorações do 25 de Abril questiono-me se foi infrutífero o esforço dos muitos que lutaram pelo poder do povo, pela liberdade, pela democracia…