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Dia do Trabalhador

Comemora-se hoje o Dia do Trabalhador. A Juventude Social Democrata de Odivelas recorda nesta data os acontecimentos de 1886, na cidade de Chicago, nos Estados Unidos da América, dia em que, cerca de 500 mil trabalhadores se manifestaram nas ruas daquela cidade com o objectivo de exigir a redução da jornada diária de trabalho para as 8 horas.

Mas foi a Igreja Católica que teve o objectivo de dar a este dia um carácter de acção e de festa – "A Festa do Trabalho" – uma dimensão de fé. Assim, no ano de 1955, por intermédio do Papa Pio XII foi instituída a Festa de S. José Operário, a ser celebrada precisamente no dia 1 de Maio de cada ano.

As questões em torno dos problemas laborais têm acompanhado o desenvolvimento das sociedades, tendo afectado, não só as gerações mais velhas, mas essencialemnte os mais jovens, veja-se o aumento vertiginoso do desemprego este ano.

Neste anos, destacamos o vínculo precário que liga os muitos milhares de jovens portugueses a empresas privadas, bem como, a organismos públicos.

Esta é uma preocupação e uma causa desde sempre assumida como uma das principais lutas da JSD a que a Concelhia de Odivelas se associou na defesa dos direitos dos trabalhadores mais jovens.

Analisando a realidade Portuguesa, constata-se que cada vez é maior a dificuldade de obtenção de emprego e estabilidade profissional.

Os números espelham bem a situação grave que estamos a atravessar. Veja-se (e preocupemo-nos) com os dados mais recentes (Março de 2009) do Insituto Nacional de Estatística (INE) e do Instituto de Emprego e Formação Profissional:

O número total de desempregados no nosso país é de 467.559 pessoas, os tais 8,5% da poulação, sendo o valor mais elevado da última década. Confrontado com o Desemprego Jovem (entre os 15 e os 35 anos) a nível nacional, contamos com 174.733 jovens no desemprego (cerca de 40% do total de desempregados), constantando assim o valor elevado de falta de emprego nas faixas etárias mais jovens, principalmente a falta de emprego qualificado.

Mas a JSD Odivelas pretende dar a conhecer em concreto a realidade mais próxima. Na Região de Lisboa há cerca de 68.820 desempregados, dos quais 53.257 são jovens (entre os 15 e os 35 anos), superando largamente a média nacional - 77,4% dos desempregados na Região de Lisboa são jovens!

No que respeita ao nosso Concelho de Odivelas há cerca de 5.000 desempregados, em que se conta cerca de 1.525 jovens (entre os 15 e os 35 anos), ou seja, 31% dos odivelenses no desemprego são jovens. São dados preocupantes! A JSD Odivelas não pretende apenas denunciar, pretende também ser proactiva, dinâmica e geradora de soluções. Nesse sentido o desemprego jovem em Odivelas será uma das nossas apostas a combater!

Estamos, por isso, perante uma geração que encontrou no contrato de prestação de serviços a única alternativa viável ao desemprego.

No nosso país, o recibo verde tem servido quase exclusivamente para a contratação de trabalhadores efectivos por períodos superiores a dois anos que a qualquer momento podem ser dispensados sem qualquer tipo de protecção social.

Estamos perante uma geração que, para trabalhar, abdicou da grande maioria dos direitos sociais que, até há bem pouco tempo, se consideravam como direitos inalienáveis.

Esta é a geração que, para trabalhar, abdicou das suas férias, bem como, do respectivo subsídio, que abdicou do décimo terceiro mês, que abdicou da assistência na doença e que colocou a sua reforma em risco.

Portugal está perante a geração com mais qualificações, aquela que maior número de licenciados tem. Sem, no entanto, esquecer que Portugal é o pais da Europa com menor número de licenciados, mas é também aquele que maior taxa de desemprego tem entre os jovens com licenciatura.

Assim sendo, qual é a lógica de um sistema que nos condena a sustentar os direitos adquiridos de gerações passadas, mas que nos omite esses mesmos direitos para o futuro?

Nas comemorações de mais um 1º de Maio, não podemos deixar de destacar que o acima exposto leva de forma inevitável, à consequente emancipação tardia dos nossos jovens, colocando-os de forma continuada sob a dependência dos seus familiares.

Um país em que a juventude não consegue conquistar a sua emancipação, é um país que tem o seu futuro adiado!

Recordar as lutas do passado que marcam dia 1 de Maio não pode ser apenas viver preso a feitos passados, hipotecando o futuro das novas gerações, as gerações "recibo verde"!

Esta é verdadeiramente uma geração “ à rasca”!

Não deixemos que mais uma geração seja hipotecada!


Pela mudança!


JSD Odivelas

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