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Cavaco mudou Belém?

Cavaco Silva completou ontem três anos como Chefe do Estado.

Cumprido mais de metade do mandato, que começou sob o signo da cooperação institucional, e que foi resvalando, aos poucos, para uma coabitação cinzenta entre Belém e São Bento, Cavaco enfrenta dois anos de tudo ou nada.

Mas que balanço podemos fazer destes três anos?

O principal marco que Cavaco Silva quis … foi da luta contra a Exclusão Social, através de roteiros que levantassem questões sobre os diferentes “Portugais”.

"Crianças em Risco e Violência Doméstica", "Voluntariado e Exclusão Social em Meio Urbano", "Deficientes: educação, formação e inserção profissional" e "Desemprego, Reconversão e Reinserção de Activos e Inclusão Digital" e “Desemprego e novos riscos de pobreza” foram os temas cinco roteiros, numa demonstração de que Cavaco Silva - o economista frio e austero que muitos associam à sua imagem - pretende ficar para a História como "o Presidente da inclusão", "Não se resignem", foi das frases mais ouvidas nestes roteiros, como foi também em várias fases da sua campanha eleitoral.

Eleito nas presidenciais de 2006, com maioria absoluta, após uma campanha onde prometeu vigiar de perto o Governo de José Sócrates, Cavaco Silva inaugurou o seu mandato com a promessa de empreender uma cooperação institucional entre Belém e São Bento. A promessa durou praticamente intacta até ao Verão passado, quando o Presidente da República anunciou o veto ao Estatuto Político-Administrativo dos Açores.

Cavaco Silva apelou à estabilidade política e aos consensos em quase todos os seus discursos de Estado. Tendo sucedido a Jorge Sampaio, que teve como marca do seu mandato a dissolução do Parlamento no consulado de Santana Lopes, Cavaco fez da estabilidade um bem absoluto, mesmo quando choveram críticas nos media, com o eclodir de vários casos que acabaram por envolver o primeiro-ministro, como o processo à volta da sua licenciatura ou o chamado "caso Freeport".

Especialmente difícil tem sido a relação de Cavaco Silva com a Assembleia da República - com três anos de mandato o actual chefe do Estado já leva o recorde dos vetos de Belém a diplomas do Parlamento (oito). A relação entre os dois órgãos de soberania azedou no ano passado, com a promulgação pelos deputados do Estatuto dos Açores, e uma inédita acusação do Presidente de "uma quebra de lealdade" da Assembleia.

Mas este também tem sido o Presidente dos jovens, ao contrário do Governo, em especial a Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto, que tem ignorado a classe jovem do país. É o Presidente dos jovens porque foi o primeiro a alertar para o divórcio entre estes e a política, pois esta os abandonou. Tem promovido, principalmente junto de associações juvenis e entidades empreendedoras, a importância dos jovens e da sua participação cívica e política.

Ao contrário do Governo, partilho da mesma visão de Juventude do Chefe de Estado: uma Juventude portuguesa informada, participativa, crítica e empreendedora! Para bem do país!
Este Professor de Economia sabe também dar lições de Democracia e Preocupação Social.


Texto de: Paulo Pinheiro (Vice-Presidente da JSD Odivelas)
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