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"ENCONTREI UMA JSD ADORMECIDA, DESMOTIVADA E A PRECISAR DE VIVACIDADE E MOTIVAÇÃO"

Daniel Fangueiro nasceu em Leça da Palmeira, Matosinhos, é presidente da Comissão Política Nacional da JSD depois de ter liderado a Distrital do Porto da jota.
O info blog da JSD Odivelas puiblica hoje uma entrevista com o Presidente da JSD.
Qual o teu percurso na JSD?

O meu percurso na JSD foi o seguinte, pouco tempo depois de me ter deslocado sozinho á sede do PSD/Matosinhos para me filiar ( acto que fiz voluntariamente), recebi uma proposta do presidente da concelhia da JSD/Matosinhos para reactivar o núcleo da minha freguesia, Leça da Palmeira. Criei o núcleo da minha freguesia em 1998 e fui convidado para secretário-geral adjunto da concelhia, cargo que exerci durante 2 anos. Posteriormente fui vice-presidente da concelhia durante mais 2 anos, mantendo-me sempre como presidente de núcleo. Integro a Comissão Política Distrital como secretário geral Adjunto em 2001 e em 2002 como vogal. No dia 25 de Maio de 2002, fui eleito Presidente da Comissão Política Concelhia da JSD/Matosinhos, fui eleito presidente da Comissão Política Distrital da JSD/Porto no dia 7 de Novembro de 2003 e eleito Presidente da Comissão Política Nacional da JSD no dia 21 de Março de 2005. Desde 1999 fui Conselheiro Distrital da JSD e do PSD e desde 2002 Conselheiro Nacional da JSD.

Qual o motivo que te levou a concorrer à liderança da JSD?

O principal motivo foi entender que a nível nacional se podia fazer mais, comecei a ter uma série de ideias e projectos que gostava de ver desenvolvidos. As ideias começaram a ser comuns, envolvendo uma serie de pessoas que conjuntamente construímos uma alternativa, assente numa ideia diferente para a JSD.

Existem grandes diferenças entre liderar uma distrital e a C.P.N.?

Muita! Muitas mesmo! Fui Presidente de todos os órgãos da JSD, mas liderar uma comissão Política Nacional é muito diferente de liderar qualquer õrgão. O território é muito maior o que dificulta um maior contacto com as estruturas distritais e locais. Enquanto numa distrital é mais fácil acompanhar a actividade política. A exposição pública é muito maior na CPN do que em qualquer distrital da JSD, o que leva a que qualquer acto seja tomado com muita precaução e organização.

O que significa ser presidente da JSD?

Significa liderar projectos construtivos e evolutivos para a juventude Portuguesa, significa “carregar” um peso enorme institucional e histórico, significa liderar uma nova geração, significa trazer novas formas de fazer política, significa o orgulho de liderar a maior e melhor organização política de juventude da Europa...

Que balanço fazes dos primeiros meses de mandado?

Faço um balanço muito positivo, apresentamos uma moção ao congresso do PSD resultante do que foi aprovado no congresso nacional da JSD. Temos formado um Governo – Sombra, para fazer uma oposição intensiva ao actual Governo. Marcamos o aniversário da JSD, com um grande dia, tendo sido notícia em quase todos os órgãos de comunicação social. Realizamos a 1º Formação Autárquica no Distrito da Guarda com a participação limitada a 70 participantes durante um fim de semana, estando já marcadas a 2º Formação Autárquica para Vila Real e a 3º para Portalegre. Estamos a preparar um programa de formação política da JSD, que irá estar disponível com um conjunto de formadores para percorrer o país em formação. Temos uma newsletter digital e outra em papel com a informação da JSD. Estamos a trabalhar num novo site, com muito mais funcionalidade e conteúdos. Temos percorrido o país de Norte a Sul a apoiar as nossas distritais, secções e núcleos nas suas actividades. Temos preparada uma reunião com actuais e futuros vereadores da JSD. As coordenadoras estão a fazer um trabalho notável na Educação. Nas Relações Internacionais, voltamos a eleger a companeira Ana Janine como Vice – Presidente do EDS. Estamos a trabalhar esperando a um ano de mandato ver resultados práticos na JSD da nossa actuação. O gabinete de estudos da JSD tem uma equipa excepcional com excelentes garantias de trabalho nos conteúdos da JSD.




Quando assumiste a liderança da JSD como encontras-te a estrutura?

Encontrei uma JSD adormecida, desmotivada e a precisar de vivacidade e motivação. O último ano foi muito duro para o nosso partido, mudança de líder e primeiro – ministro, passamos de uma maioria estável para o resultado de 28% nas Eleições Legislativas. Deixou a estrutura de rastos, principalmente quem viveu todos os acontecimentos de perto. O meu principal objectivo é ter uma grande JSD no terreno, com muita combatividade e muita acção política. Já estamos a conseguir...

Qual a relação com o presidente do PSD?

A relação com o presidente do PSD é boa, há respeito no tratamento da JSD pelo PSD. Por vezes discordamos, e marcamos a nossa posição, entendo que a JSD tem de ter o seu espaço, a sua autonomia e o respeito por parte de todos. A JSD está ao lado do PSD em todos os momentos, somos uma mais valia para o partido, o PSD só tem a ganhar com uma grande JSD. Penso que há condições para uma boa relação entre a JSD e o PSD.

A mensagem da JSD chega à juventude portuguesa?

Tem havido uma certa dificuldade na passagem da mensagem, não só por parte da JSD, mas por parte de todos os intervenientes políticos da juventude portuguesa. O meio de comunicação mais eficaz é a televisão, o que acontece é que o espaço é muito reduzido para as questões da juventude e das juventude partidárias. O trabalho mais difícil é conseguir passar a nossa mensagem para os principais órgãos de comunicação social. As questões mediáticas da juventude hoje em dia são as negativas, pois são as que dão notícia. Está errado! Passa uma mensagem das juventudes partidárias errada e que não corresponde á realidade.



Sentes que existe uma identificação dos jovens com as juventudes partidárias ou, pelo contrário achas que essa identificação não existe?

A identificação existe, os jovens é que se afastam dos partidos! Hoje os partidos não são atractivos, cabe-nos a nós realizar esse trabalho, o que é motivador. Só que mais uma vez, a comunicação social é muito importante, tem um papel fundamental na atracção dos jovens!

Consegues identificar os grandes problemas da juventude Portuguesa?

O jovem de hoje tem dois problemas centrais, Emprego e Habitação. Sendo o emprego o mais complicado de resolver, dada a actual conjuntura económica. As doenças sexualmente transmissíveis, a toxicodependência são flagelos que afectam a nossa juventude, mas que os jovens de hoje em dia dão pouca importância. O que é realmente constrangedor!

Qual o contributo que a JSD pode ter na resolução desses problemas?

Em relação ao emprego, temos uma proposta feita pela distrital da JSD/Porto, que iremos entregar ao grupo parlamentar do PSD para ser uma proposta na Assembleia da República. No problema da toxicodependência e das doenças sexualmente transmissíveis, iremos preparar tertúlias sobre os temas e campanha no terreno para informar os principais problemas.

Consideras que essa tarefa esteja mais dificultada pelo facto de a JSD não ter representantes no parlamento?

Seguramente que sim! A JSD sempre foi uma voz activa no parlamento, não tendo representação parlamentar, dependemos do grupo parlamentar do PSD!


Eleições autárquicas, são uma forte aposta da JSD?

Muito forte! Temos centenas de candidatos autárquicos, sendo que uma grande maioria em lugares de destaque na Assembleia Municipal e na Câmara Municipal! Destaco os dois candidatos a Câmaras Municipais da JSD, o Ricardo Alves em Arganil e a Núria Rodrigues no Alandroal.

Uma maior representatividade da JSD nos diversos órgãos autárquicos pode ser uma mais valia para o partido?

O partido precisa pensar na renovação, ao dar oportunidades a jovens, está a garantir a continuidade do partido na liderança do poder local.

As estruturas de base estão a trabalhar bem na preparação das autárquicas?

Quando se aproximam as eleições autárquicas, a JSD por si só atrai todas as suas energias para esse combate. Quando se trata da “nossa terra”, valores mais altos se levantam.

O que conheces da JSD Odivelas?

Conheço o seu Presidente, o Ricardo Tomás, sendo um dos presidentes de secção mais dinâmicos do país. Conheço o blog da JSD/Odivelas o Kontacto, que é bastante rico em informação.


O que pensas da intervenção da JSD a nível distrital e nacional, é uma mais valia para a estrutura?

É uma grande mais valia para a estrutura, o PSD tem que perceber que a JSD não é concorrente do PSD. Somos aliados na luta política, a nossa acção política é, foi e será sempre uma grande mais valia para a estrutura.

Para terminar uma palavra para Odivelas…

Uma curta palavra para Odivelas, que diz tudo o que possa dizer, espero que o Ricardo Tomás seja eleito vereador no dia 9 de Outubro de 2005...

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