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(...)Podemos, assim, referir que existem dois grupos de jovens com características distintas à procura do primeiro emprego ou de novo emprego, a distinção pode ser feita por duas faixas etárias: uma dos 15 aos 18 anos e, o outro grupo dos 18 aos 25/27 anos.

A grande diferença que caracteriza estes dois grupos é, basicamente, o nível de escolaridade.

No primeiro grupo Actualmente falar de trabalho e de jovens, ou seja, falar da aproximação dos jovens ao mundo do trabalho e da empresa, como meio de potenciar a inserção destes no mercado de emprego, remete-nos, necessariamente para as diversas e diferentes modalidades de formação inicial de jovens, ou seja, para a afirmação de novas competências que a escola tradicional, por si só, não potencia.

, dos 15 aos 18, podemos encontrar um grande número de jovens que abandonaram precocemente a escola sem que tivessem completado a escolaridade mínima obrigatória, sem quaisquer competências técnicas e, são estes que procuram, rapidamente, a sua inserção no mercado de emprego.

São estes que presentemente exigem por parte do poder politico medidas ajustadas à sua realidade, pois o défice de habilitações escolares e profissionais é quase total, são também estes que raramente encontram quem debata, pondere e dê voz a esta delicada situação que afecta milhares de jovens do nosso país.

O Grupo dos jovens com idades entre os 18 e os 27 anos, embora com habilitações escolares / académicas mais elevadas, neste grupo existe, também, um défice de competências técnicas e profissionais.

Muito trabalho se tem realizado neste campo nos últimos anos. Com a criação de modalidades formativas, com dupla certificação, escolar e profissional, que são alternativas à escola tradicional.

Assim, os depachos conjuntos entre o Ministério da Educação e da Segurança Social e do Trabalho, no âmbito da educação e formação de jovens e adultos, tem vindo a colmatar algumas das lacunas existentes nesta matéria.

Mas, a prática do nosso mercado de trabalho, bem como, do nosso tecido empresarial diz-nos que não é suficiente o que se está a fazer neste campo.


Neste sentido, urge reflectir sobre este assunto, criar um discurso que sugira novos caminhos, que aponte novas alternativas.

Assim lance-se o debate sobre a viabilidade de novas medidas para aumentar as oportunidades de emprego:

- A aposta na reunião e difusão de informação sobre perspectivas e meios de beneficiar serviços e empresas com a admissão de jovens com competências e perfis adequados às características e missão das mesmas;

- A adopção de medidas em intima colaboração com organizações de entidades patronais e de trabalhadores para aumentar ao máximo as possibilidades de empregabilidade dos jovens, designadamente daqueles que procuram o primeiro emprego;

- Criar meios / incentivos para estimular as entidades patronais a aceitar jovens licenciados, cuja capacidade de trabalho técnico e científico pode ser uma mais valia para o desenvolvimento da empresa / organização e, por sua vez, contribuírem para o desenvolvimento do país;

- Ampliar a divulgação dos estímulos e incentivos existentes, bem como, a criação de outros, visando a concessão de facilidades para iniciativas de criação do próprio emprego;

- Reforçar medidas específicas de apoio e protecção ao emprego de jovens portadores de deficiência;

- Implementação de estágios profissionais remunerados, como complemento na fase final, de cursos superiores e cursos de formação profissional, com a duração de nove meses a um ano, para que os jovens possam por um lado, vivenciar situações práticas, em contexto real de trabalho e, por outro lado, possam colmatar a falta de experiência profissional, critério este, que em situação de procura de emprego, leva a que os jovens à procura de primeiro emprego sejam preteridos;

- Criação de acções de formação ao nível das competências pessoais, sociais e de cidadania para jovens dos 15 aos 18 anos, com vista à sua integração em acções de formação no âmbito da educação e formação de jovens adultos.
Assim, este sistema formativo potenciará, a aquisição de qualificações escolares e profissionais que permitem uma transição harmoniosa para o mercado de trabalho, facilitando, desta forma, a inserção sócio-profissional de milhares de jovens com défice de qualificações e que, muito precocemente abandonam o sistema escolar tradicional.


O problema do emprego e formação profissional, preocupa hoje, como aliás tem sido uma preocupação constante no passado, os sucessivos governos, a quem compete encontrar soluções para esta questão. No entanto, não nos podemos alhear do debate e, temos a responsabilidade de ter uma intervenção activa naquela que é uma preocupação cada vez maior dos jovens do nosso país.

1º Subscritor:

Ricardo Henriques Tomás
kont@cto

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