Assim tem sido a realidade dos últimos anos dos sistemas de transportes em Portugal.
A azáfama diária é grande quando se sabe de antemão que no dia seguinte não haverá metro. As empresas começam a produzir mais tarde ou existem pessoas a sair de casa às tantas da manhã para simplesmente conseguirem arranjar forma de chegar até ao local onde exercem as suas funções.
É certo que todos temos o direito à greve. Mas é certo também que tenho eu o direito de me questionar quando as greves são agendadas para dias estrategicamente pensados antes de um fim-de-semana prolongado. Que cabeça a minha, claro que será obra do acaso e apenas isso, enfim!
Mais ainda, se num mês existirem 3 greves, o que já aconteceu, quem é que cobrirá os custos adicionais que terei tido e que investi anteriormente no meu passe? Disto ninguém fala?
Tal assunto não podia ser mais caricato quando me apercebo que o senhor de seu nome António Costa, decidiu entrar em guerra aberta contra o Governo. O presidente cessante da Câmara de Lisboa afirma que a concessão da Carris e do Metro devem ser da responsabilidade da autarquia.
Estará ele com medo de não conseguir colocar o Zé no lugar que lhe tinha prometido?
A verdade é que o Governo não incorre nenhuma inconstitucionalidade ficando a seu cargo o lançamento do concurso de concessões para estas empresas.
Aguardemos novos desenvolvimentos.
Enviar um comentário
Click to see the code!
To insert emoticon you must added at least one space before the code.