
Será um lugar comum, hoje, afirmar que outras formas de vícios se vieram a substituir à riqueza e despotismo da monarquia, sob a veste, quase disfarçada, de eleitos do povo. E tal lugar comum, por vir assente no pressuposto de que a classe política é também eleita - embora pelo povo - não para servir, mas para ocupar um lugar régio, de regalias inacessíveis, é novamente um motivo de inconformismo.
Ora, a República significa, antes de tudo, que todos somos responsáveis. E que, por isso, todos somos parte da solução.
Não basta que a revolta caia no inconformismo. Há-que vincular o país às escolhas que faz, e isso, antes de tudo significa que aquilo que hoje nos é permitido, criticar, expressar, manifestar, tem um pressuposto ainda maior, fazer. Cada um de nós, em cada perspectiva, pode fazer crescer e contribuir de forma decisiva para afirmar o país que somos. É a vocação por princípio do que conquistámos no dia 5 de Outubro, a possibilidade de acedermos à decisão.
O tempo em que vivemos afastou-nos, perigosamente, de verdadeiros objectivos de vida e, ao invés, parecemos estar hoje submissos a pequenos pormenores fiscais e jurídicos, que regem a nossa vida e nos limitam a capacidade de criar e de escolher. É neste tempo que, enquanto cidadãos activos, nos devemos revoltar por dentro, e passar à acção. Fazer a República, participar, sermos quem define o caminho.
Ora, a República significa, antes de tudo, que todos somos responsáveis. E que, por isso, todos somos parte da solução.
Não basta que a revolta caia no inconformismo. Há-que vincular o país às escolhas que faz, e isso, antes de tudo significa que aquilo que hoje nos é permitido, criticar, expressar, manifestar, tem um pressuposto ainda maior, fazer. Cada um de nós, em cada perspectiva, pode fazer crescer e contribuir de forma decisiva para afirmar o país que somos. É a vocação por princípio do que conquistámos no dia 5 de Outubro, a possibilidade de acedermos à decisão.
O tempo em que vivemos afastou-nos, perigosamente, de verdadeiros objectivos de vida e, ao invés, parecemos estar hoje submissos a pequenos pormenores fiscais e jurídicos, que regem a nossa vida e nos limitam a capacidade de criar e de escolher. É neste tempo que, enquanto cidadãos activos, nos devemos revoltar por dentro, e passar à acção. Fazer a República, participar, sermos quem define o caminho.