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O desafio da democracia é lidar com o desemprego, que continuará a aumentar e poderá manter-se alto até ao final da década

São várias as notícias recentemente sobre reestruturações, despedimentos colectivos, falências, encerramento de actividade, numa palavra - desemprego!

Verdadeiramente, há já bastantes anos que o desemprego não pára de aumentar e muito, e a bem dizer os aumentos já foram bastante mais significativos do que o são hoje! Infelizmente, já 1 em cada 4 jovens não consegue emprego em Portugal!

O anterior Governo foi o Governo que registou o maior aumento do desemprego direto e indireto nos 38 anos de Democracia que Portugal já cumpriu. Esse mesmo facto pode ser confirmado nos dados oficiais do EUROSTAT. A VERDADE É que de 2005 a 2011 o desemprego aumentou de 7% para 12.7% (AUMENTO de 5.7%) e desde Junho de 2011 aumentou de 12.7% para 15.9% (3.2%)!

Felizmente que o atual Primeiro-Ministro não cometeu a «loucura» de prometer 150.000 empregos sem saber o que isso significa! Pelo contrário, o relatório do OE 2012 previa mesmo que o desemprego se mantenha acima dos 10% durante bastante tempo!

Não pode nem deve ser o Estado a resolver o problema, devem ser as empresas, as pessoas per si! E o Estado deve «sair do caminho», garantindo apenas que as regras de concorrência e as melhors práticas são cumpridas!

Usar mais efetivamente e inteligentemente o dinheiro dos impostos, reduzir mais intensivamente a «máquina» do Estado e como tal o aumento da dívida Estatal e do défice orçamental. Só assim se libertará a economia, o crescimento económico virá e o desemprego descerá. Vivemos um processo necessário de «downsizing», principalmente do Estado, e enquanto isso não for notório nas contas públicas o desemprego continuará a aumentar!

A verdade está a vir ao cimo, e Portugal não tem atualmente economia para empregar tanta gente! Tínhamos e ainda temos demasiado emprego e pouco trabalho! Por muito que custe admitir a nossa economia é hoje débil, pouco transformadora e acrescenta muito pouco valor. É estrutural o nosso problema! E também ético e moral!

Quem tiver trabalho e justificar todos os dias o seu rendimento não tem razões para se preocupar, pois é sinal que produz e é essencial ao país! Quem vai "marcar presença" a um local de trabalho, pode e deve repensar a sua vida!

Temos também uma classe de empresários que não interessam ao país. Gente que parasita o país e que apenas pensa em pagar miseravelmente a tudo e todos e fazer dinheiro para comprar os "BMWs" e os "Mercedes" enquanto os seus empregados andam à míngua. Este é um "mindset" que tem de mudar!

É claro que o grave problema da dívida Estatal contribui decisivamente para este facto, pois mais dívidas são mais impostos, menos apoios Estatais, menos investimento público e como tal aumento da fuga ao fisco, retracção do investimento e consequente aumento do desemprego! E o desemprego só diminuirá quando for possível apostar e investir forte na economia Portuguesa!

Neste sentido, valerá a pena ter em atenção o caso Espanhol, o desemprego segue de perto a evolução da economia Espanhola. Em Espanha, sempre que não há crescimento económico o desemprego sobe para mais de 20%. Nesta crise já vai em 24% e o Primeiro-Ministro Espanhol, numa atitude humilde, reconhece que o desemprego continuará a aumentar

O desemprego em Portugal continuará a aumentar nos próximos meses e manter-se-á alto por vários anos! As mudanças são longas e duras e, como sempre, vão mostrar grande resistência.

O desafio das democracias atuais, em especial na Zona Euro, é viver com níveis de desemprego nunca antes vistos que conduzem a riscos sociais e políticos nunca antes enfrentados.

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