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“A Póvoa tem sido muito mal tratada”

“A Póvoa tem sido muito mal tratada” REFERE O NOVO PRESIDENTE DA JUNTA, DOMINGOS CABAÇO
A Freguesia da Póvoa de Santo Adrião , em Odivelas, tem um novo rosto. Domingos Cabaço, do PSD, foi o candidato escolhido pela população para gerir os destinos da Junta de Freguesia nos próximos quatro anos. Conheça as ideias e propostas do homem que diz trazer a Póvoa “no coração”.
“A Tribuna de Loures” (TL) - Numa entrevista recente afirmou que a Póvoa de Santo Adrião é a sua paixão. Quer explicar melhor essa declaração?
Domingos Cabaço (DC) - Apesar de não natural desta terra, estou a viver aqui há 50 anos e, por isso, trago, de facto, esta terra no coração.Mas a Póvoa tem sido muito mal tratada. Estando tão perto de Lisboa não se entende porque tem sido abandonada. Conheço bem todas as freguesias de Loures e de Odivelas e reconheço que a Póvoa é a que tem a pior qualidade de vida.
TL - Quais são as principais problemas da Póvoa de Santo Adrião?
DC - Em termos de limpeza, é uma terra em que as ruas não são lavadas. Por outro lado, carece também de um maior reforço na iluminação. Por fim, a freguesia precisa de mais espaços de parqueamento e em termos de segurança, também há alguns problemas.
TL - Qual a primeira medida que vai tomar quando assumir a presidência da Junta de Freguesia?
DC - São várias medidas que vou protagonizar de imediato. Mas não serão medidas de fundo, porque para essas ainda tenho de estudar os dossiers e discutir com a Câmara Municipal de Odivelas.Há pequenos trabalhos que podemos realizar. Se os resolvermos, as pessoas começam logo a notar. Não quero ser melhor que ninguém, mas só estou na política se vir que o meu trabalho está a ser útil. Já fiz apontamentos de pequenas coisas que podem ser imediatamente tratadas. As pessoas preocupam-se normalmente com as coisas que estão à sua porta, como o banco de jardim ou o corte de uma árvore.
TL - E quais são as grandes áreas de intervenção?
DC - Precisamos ligar mais as pessoas a esta terra, principalmente os jovens.Por isso, vamos tentar rentabilizar dois espaços que se encontram fechados. Por um lado, o auditório que se encontra encerrado por motivos de segurança após uma vistoria da Direcção Geral de Espectáculos.
Pensamos futuramente rentabilizar aquele espaço e colocá-lo ao serviço da população.
Por outro lado, temos um outro espaço, situado na Junta de Freguesia antiga, e que também se encontra degradado.
Penso colocá-lo a funcionar o mais rapidamente possível.
A Junta irá pressionar a Câmara Municipal para que estas situações sejam resolvidas.
Depois, e em termos de grandes projectos para esta freguesia, estamos também a pensar remodelar a escola primária, que é a mais antiga da freguesia e está fechada, para colocar lá os serviços da Junta.
Creio que temos de criar vários espaços de zonas verdes, especialmente no interior da Póvoa.
Por fim, mas não menos importante, acredito que é necessário dar mais motivação aos funcionários da Junta.
“Conheço esta terra melhor que ninguém”
TL - Sente-se preparado para gerir os destinos desta Junta de Freguesia?
DC - Sempre disse ao longo dos últimos quatro anos que não queria o poder pelo poder. Conheço esta terra melhor que ninguém. Nos últimos anos fiz oposição pela positiva. Quando me convidaram, há dois anos, para integrar o executivo da Junta, após a rotura entre o PS e o PCP, eu recusei.
Não quis ser também responsável pela gestão anterior da Junta de Freguesia.Durante estes anos, os grandes planos levados a aprovação passaram sempre devido ao meu voto de abstenção, porque não queria prejudicar esta terra.
TL - Como tem sentido a reacção das pessoas consigo, após ter ganho as eleições?
DC - Desde o dia seguinte às eleições que as pessoas vêm falar comigo na rua. É gratificante porque muitas delas eu não conheço.
Sinto que as pessoas põem em mim grandes expectativas.
Mas estou preparado e não as vou desiludir.
TL - Como vê a situação da freguesia?
DC - Encontra-se numa situação muito delicada. Há coisas que foram bem feitas, mas se tivesse havido mais entusiasmo e vontade política, e uma equipa coesa, a Póvoa teria sido melhor tratada.
A população saiu prejudicada nestes últimos anos.
TL – Como vai criar mais estacionamento?
DC - A terra não tem por onde alargar, mas há um espaço que permite fazer um parque subterrâneo. Contudo, não é a Junta sozinha que terá capacidade para realizar essa obra.
TL – O parque urbano da Póvoa tem sido alvo de muitas críticas. Este equipamento já foi entregue à Junta de Freguesia?
DC - Ainda não foi entregue à Junta. Penso que o projecto não foi o mais equilibrado. Há declives enormes. Creio que será possível uma intervenção por parte da Câmara para realizar obras substanciais no parque urbano.
TL - Como analisa a questão dos Serviços Municipalizados, nomeadamente a intenção da autarquia de Loures em avançar para a partilha com Odivelas?
DC - Sou defensor da criação dos serviços municipalizados de Odivelas. Este concelho, com cerca de 150 mil pessoas, justifica ter uns serviços municipalizados próprios. “Empurrão de Deus para a vitória”
TL - Durante a campanha aconteceu um episódio menos feliz, que foi o facto de ter sido injuriado e agredido. Quer explicar o que de facto se passou?
DC - O que aconteceu é o resultado do acumular de me verem no terreno e de assistirem esse terreno a fugir debaixo dos pés. Foi uma situação muito desagradável, com pessoas conhecidas aqui na terra.
O que realmente aconteceu foi que eu estava a fazer campanha, no jardim da Póvoa, e há um senhor integrado na caravana do Partido Socialista que me começa a provocar e a insultar na via pública. Para evitar esse confronto voltei-lhe as costas.
Quando me virei levei um empurrão e cai ao chão.
TL - Pode-se dizer que foi um empurrão para a vitória?
DC - Foi um empurrão de Deus para a vitória. Não planeei nenhuma escaramuça. A vitória é fruto do trabalho que fiz durante quatro anos.
TL - Como comenta a derrota eleitoral do PSD na corrida à Câmara Municipal de Odivelas?
DC - É certo que o PSD perdeu um vereador, mas em termos de percentagem manteve o eleitorado.
O que se passa é que tínhamos expectativas altas em virtude do trabalho desenvolvido e do excelente programa do candidato Fernando Ferreira.Todos nós acreditávamos na vitória.
Mas o comportamento do eleitorado é muito imprevisível.
* Entrevista Publicada no Jornal Tribuna de Loures 21-10-2005

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