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O Rating no Mundo

O dia 5 de Julho fica marcado por mais uma decisão imcompreensível de um tipo de agencias que, cada vez mais, o mundo económico põe em causa. A agencia de notificação Moody’s baixou em quatro níveis o rating de Portugal, colocando em Ba2, considerado no contexto económico como lixo.

Já anteriormente tinha aqui escrito que a governação socialista nos tinha conduzido a um afundamento no rating internacional. Com medidas desproporcionadas e uma resposta à crise tardia, Portugal viu cada vez mais a sua economia limitada a nivel da receita e exacerbada ao nível da despesa. Não tendo capacidade para se afirmar nos mercados internacionais, a confiança em torno de Portugal afundou-se, com o reconhecimento deste facto por parte da União Europeia. É do conhecimento global os diversos avisos lançados por este organismo para a adopção de estratégias face à crise. Com esta conjuntura, o nosso rating iniciou a sua descida fulminante.

Contudo, decorreram várias mudanças que influenciaram a nossa situação económica. A saber, a queda de um Governo e a ascensão de outro; um acordo com o FMI e a União Europeia para um empréstimo de 78mil milhões de euros, com a redacção de um memorando onde constam as directrizes a serem seguidas para a concretização da meta de redução do défice; a criação de um programa por parte do novo Governo para a aplicação, não apenas dessas medidas mas de outras que, conjuntamente, permitiriam reduzir a despesa e potenciar o crescimento económico; e o início da aplicação das mesmas. Toda esta conjuntura criou, dentro da União Europeia e do FMI, a confiança necessária para o avanço da primeira parte do empréstimo e da recuperação económica por parte de Portugal para o regresso activo ao mercado internacional. De acordo com a nova directora-geral do FMI, Christine Lagarde, aquando de uma conferência de imprensa sobre a situação económica da Grécia, Christine Lagarde cita Portugal como um exemplo de coesão política face à crise económica. É perante toda a confiança depositada em Portugal e no novo modelo de governação que a agencia Moody’s…corta no rating de Portugal em quatro níveis equiparando-nos ao…Bangladesh. Será na sua globalidade a nossa situação económica idêntica à deste país?

Todos os dados apontam para a resposta óbvia: não. Contudo, existe uma entidade que nos equipara a tal. Quem diz de Portugal, diz dos seus municípios, e empresas, ao ponto de todas elas terem visto o seu rating ser reduzido para o lixo.

Curiosamente dois dias após o corte do rating pela Moody’s, a Standart and Poor’s, veio a público afirmar que não cortaria no rating de Portugal, uma vez que considerava estarem reunidas as condições para serem cumpridas as metas propostas. Perante a mesma conjuntura, duas observações diferentes. Até aqui, nada de novo. O problema cinge-se em ter alguma entidade que, com um determinado acto, prejudica a estabilidade que se procura criar em torno de uma nação. Este é o melhor caso de tal facto. Fica abalada uma estabilidade reconhecida internacionalmente por um acto que não se torna consensual pelos diversos avaliadores existentes. Este acaba por ser o efeito do rating no mundo.
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