Aproveitando a discussão no último debate organizado pelo odivelas.com para as juventudes partidárias do concelho, recordo, Os jovens e a Europa, eis aqui alguns pontos de interesse que se colocaram em cima da mesa:
- Vivemos na era da comunicação e da informação, sendo esta a geração mais atenta e informada sobre os problemas da Europa; contudo, existe ainda muito desconhecimento relativamente ao funcionamento e competência dos órgãos europeus e sobre as políticas europeias;
- O emprego é a área mais atractiva no que diz respeito à globalização a nível europeu, uma vez que os jovens procuram, cada vez mais, emprego além fronteiras;
- Os sectores económicos tendem a uniformizar-se, o que pode ajudar à unificação;
- A educação, nomeadamente a aprendizagem de línguas europeias, beneficia à criação de cidadãos europeus;
- A JSD, em particular, defende a internacionalização do jovem português, no sentido em que este deve ter a mesma preparação e ambição para integrar o mercado de trabalho em qualquer outro estado membro;
- A questão da integração europeia total e a consequente federalização continua a ser um tema controverso e sem consenso; todavia uma ideia permanece relativamente consensual: a Europa não parece ainda suficientemente preparada para esse avanço a curto prazo;
- As diferenças culturais que nos separam dos outros povos não impedem a integração europeia nem a unidade económica: essas diferenças, por outro lado, enriquecem a multiculturalidade europeia e a identidade de cada país;
- Algumas actividades como viajar, estudar fora, trabalhar, estagiar, viver noutro país europeu são hoje muito mais fáceis de concretizar, graças à União Europeia e à moeda única;
- Ainda assim, permanecem algumas reticências em relação à Europa: estarão os jovens portugueses tão preparados como os jovens alemães, dinamarqueses ou ingleses para os desafio que se colocam no futuro? Estaremos preparados para vir a decidir o futuro da Europa?
Fica a reflexão.