JSD ODIVELAS: JUVENTUDE SOLIDÁRIA
Intervenção social da JSD Odivelas em destaque
"Juventude Solidária
A solidariedade é, para muitos, um dos modos de estar na vida. Daí que, para os jovens social-democratas, o projecto Juventude Solidária, vá além da fronteira do intuito meramente político e seja algo que faz parte do que são enquanto cidadãos.
“Juventude Solidária” é o conceito de acções e iniciativas de cariz social que, ao longo de vários mandatos e vários presidentes, esta Jota efectivava, “sobretudo, por altura do Natal”, relata o presidente da JSD.
Depois de algum tempo sem ter colocação prática no terreno, no primeiro mandato de Ricardo Tomás, esta ideia volta a concretizar-se e, graças à própria proximidade de muitos dos militantes da Jota com o “voluntariado ligado à Igreja ou a instituições de cariz civil”, começa a adquirir novos contornos.
“Este ano surgiu a ideia de não fazermos estas acções/iniciativas de solidariedade apenas no Natal, mas prolongá-las durante o ano, de forma mais periódica”, explica.
Assim, a Juventude Solidária tomou forma, saiu à rua – onde encontrou “situações de vida de famílias, mesmo complicadas, que julgo que a maioria dos odivelenses não faz sequer ideia que existem” – e passou a actuar em duas frentes distintas. “Por um lado, a ajuda às instituições, por altura do Natal, em que tentamos escolher uma instituição diferente de ano para ano e alargando, também, a todas as freguesias”, ilustra Ricardo Tomás. “E, por outro lado, um trabalho em que nós próprios vamos ao terreno, contactamos com a realidade, auscultamos a necessidade e ajudamos. Sobretudo, uma ajuda direccionada para as crianças”.
Crianças mais aplicadas
Livros escolares e para colorir, conjuntos de lápis de cor, diverso material escolar, brinquedos e roupa – são o palpável desta ajuda que os jovens social-democratas levam a locais como “Olival de Basto, Urmeira, Vale do Forno e Pontinha.
Tudo ofertas que eles próprios adquirem. Só recentemente é que estas iniciativas chegaram ao conhecimento de uma empresa que equaciona também dar a sua contribuição. O que para Ricardo Tomás é algo positivo. Até porque, como explica, “gostaríamos de poder receber e aproveitar excedentes de empresas (como livros e brinquedos que, por algum motivo, não são vendidos, para podermos dar a estas crianças que precisam”.
Algo que, apesar do pouco tempo de actuação nestes moldes específicos, já começa a dar frutos. O jovem líder recorda como, num dos regressos a um dos bairros em que estiveram a conviver com as crianças, uma delas os reconheceu e fez questão de dizer que “agora já não faltava tanto às aulas e tinha melhores notas”.
Projecto com futuro
“A forma e o método de agir podem ser repensados, atendendo às proporções que isto possa adquirir”, mas para Ricardo Tomás uma coisa é certa, “este é um projecto para continuar”.
Tanto assim é que, a Juventude Solidária, além do seu próprio espaço dentro do, proximamente criado, site da JSD, passará igualmente a ter um “pequeno gabinete que se irá ocupar exclusivamente destas questões de acção social”, adiantou ao Nova Odivelas, Ricardo Tomás.
“Se, sem nunca nos desviarmos da actividade política da JSD, tivermos a possibilidade de melhorar no aspecto social e, directamente, como actores ajudarmos os outros, continuaremos este projecto – mesmo quando, um dia, deixar a liderança da JSD”, remata.
Patrícia Cardoso Fonseca
7 Fev 2006
in Jornal Nova Odivelas"