A JSD de Odivelas, através da participação dos companheiros Diogo Sousa e João Correas, ganharam o 1º e o 2º Prémio da 1ª Edição do Concurso Robert Schuman da JSD Distrital de Lisboa.
Este concurso apresentava como júris o Eurodeputado do
PPE, Carlos Coelho, o Eurodeputado do S&D, Carlos Zorrinho, e o Presidente
da JSD Distrital de Lisboa, Alexandre Poço.
Além
destes companheiros, mais 4 participantes de todo o distrito terão a
oportunidade de visitar o Parlamento Europeu, nos dias 3 a 5 de Dezembro, a
convite do PPE. A JSD de Odivelas felicita a JSD Distrital de Lisboa pela iniciativa,
pela inovação e por possibilitar esta viagem a jovens interessados e
preocupados com o futuro do país e da Europa.
Diogo
Sousa e João Correas, dois jovens da JSD Odivelas decidiram aceitar o desafio
lançado pela JSD Distrital de Lisboa e participar no Concurso Robert Schuman.
Este concurso consistiu na elaboração de uma reflecção crítica e objetiva de um
dos maiores problemas da Europa: a falta de um sentimento e espírito europeu
por parte dos jovens.
Ao
todo apresentaram 6 propostas para dinamizar e potenciar uma visão e estratégia das diversas estruturas competentes
para tal:
A
primeira medida apresentada é a criação do “Cheque Europa”, que
basicamente consiste na atribuição de um cheque com um valor em euros a
determinar, a cada jovem europeu a quando completar os seus 18 anos, com o
intuito de o usar exclusivamente para uma viagem intra-UE. João Correas
baseou-se numa outra medida muito idêntica implementada pelo governo Italiano
em 2016, que consistia nos mesmos moldes, mas em vez de ser gasto numa viagem era
gasto em Cultura (no valor de 500€);
A
segunda proposta apresentada pelo João é a criação da “ European Youth
Fair “, ou seja, uma feira que consiste quase numa junção de Futurália
e Web Summit, criando um meeting point de referência para os jovens, em
que fosse possível a presença em todos os países europeus em modo de
rotatividade e que oferecer-se a todos os jovens que a visitassem um vasto
leque de oportunidades de intercâmbio mostrando o que a UE tem para dar aos
jovens, como por exemplo, a presença de cada país estaria representado por um stand
de forma a cativar os jovens a ir passar uma semana a esse país e fazer um
curso, promovendo o intercâmbio de jovens, realizar debates e colóquios com
convidados especiais, estágios nos diferentes países europeus e até um
especialmente dedicado aos benefícios que a UE tem para os jovens;
A
terceira medida passa essencialmente pela aposta na divulgação das
medidas tomadas e aprovadas no âmbito da juventude. Ao longo da pesquisa feita
pelo João Correas, pode constatar que algumas das medidas que tinha em mente já
existiam como o European Youth Card, um cartão que contem uma vasta
lista de descontos para os jovens europeus. Apostar na publicidade informativa,
nas redes sociais, a criação de uma Newsletter novidades, com as medidas
aprovadas no âmbito da juventude, eventos a ocorrer, à qual todos os jovens
europeus pudessem ter acesso;
A
quarta medida, desta vez elaborada pelo companheiro Diogo Sousa, consiste na
criação do “Banco de Oportunidades para os Jovens Europeus”. Uma plataforma
virtual a nível comunitário em que qualquer entidade (empresas, Estado,
universidades, grupos e associações, ou até mesmo pessoas) poderia colocar
oportunidades de trabalho, networking, voluntariado, estudos, ou de
simples intercâmbio multicultural a qualquer jovem registado, esta também
poderia estar ligada com outras plataformas já existentes e com o mesmo intuito
(ex: AISEC, ERASMUS, etc) a grande diferença estaria na agregação de todas numa
só rede de oportunidades. Estas oportunidades poderiam servir de grandes
experiências que teriam pouca duração, em média um a dois meses. Nelas o jovem
poderia conhecer o país, a cidade, a cultura e enriquecer a sua própria bagagem
pessoal de grandes projetos, trabalhos e vivências. Patrocinado pela UE, o
projeto poderia ter, na opinião de Diogo, uma vasta gama de soluções a preços
baratos de modo a facilitar a experiência de qualquer jovem, sendo dos únicos
fatores discriminadores, a participação do jovem ou não no mesmo. Esta é uma
proposta que daria uma excelente ferramenta na busca de um intercâmbio
equitativo e positivo para todos os jovens europeus, dando-lhes a oportunidade
de “pôr a mão na massa” e dar-lhes experiências europeias e pessoais;
A
quinta medida pauta-se pelo reforço de palestras e conferências pelas escolas
portuguesas por parte dos eurodeputados, partidos e juventudes partidárias.
Para Diogo Sousa, esta medida é essencial para mostrar aos jovens portugueses o
melhor do que a Europa tem para lhes oferecer;
A
sexta e última medida lançada também por Diogo, passa pela extensão do próprio
Concurso Robert Schuman a todos jovens portugueses. Com a escolha de um tema
anual por parte dos eurodeputados portugueses, seria lançado o desafio aos
jovens de criarem uma reflexão crítica sobre esse mesmo tema de modo a exporem
as suas ideias e a ajudarem nossos eurodeputados a terem mais riqueza no seu
trabalho.