A Jota na freguesia…
A sessão em apreço ficou indelevelmente marcada pela presença do convidado da noite, Pedro Folgado, que com a sua indubitável experiência autárquica, nos veio falar a respeito das Assembleias de Freguesia e Juntas de Freguesia. Do seu curriculum autárquico sobressaem 12 anos de trabalho nesta vertente, de onde se destaca de 2001 a 2005, o cargo de Secretário da Mesa da Assembleia de Freguesia de Santos-O-Velho; de 2005 a 2009, ingressa no Executivo da Junta de Freguesia de Santa Maria de Belém como Secretário; e de 2009 até ao presente mantém-se no Executivo da mesma Autarquia, com o cargo de Vogal.
De entre vários assuntos, Pedro Folgado relatou-nos a sua larga experiência e conhecimento sobre o órgão executivo e deliberativo das freguesias. Falou-nos das suas áreas de intervenção enquanto membro da Junta de Freguesia de Sta. Maria de Belém que, por norma, se centram nos “pelouros” da Juventude, Educação e Desporto, sem menosprezar outras áreas em que interveio como a do Turismo ou a área da Acção Social que, “aos seus olhos” é hoje peça fundamental de uma edilidade.
Foi ainda possível ao convidado dar-nos a conhecer alguns dos projectos pioneiros da freguesia, de onde sobressai uma “obra” de vertente social, com o fundamental propósito de estar próximo aos idosos da cidade, numa parceria chegada com os grupos de Escoteiros.
De entre as muitas questões dos futuros autarcas da JSD, Pedro Folgado foi respondendo com virtuosismo, não se esquecendo do mais importante quando se abraça um desafio destes: A responsabilidade e o compromisso! Ser autarca é assumir um dever e um “contrato” para com as pessoas da nossa terra durante um período de 4 anos e nós não as devemos defraudar. Sem esquecer também a imperial gestão de tempo que é necessária ter em linha de conta para que se concilie a vida académica e ou profissional, com o exercício das funções de autarca.
Pedro Folgado abordou também a recente reforma administrativa e o actual regime jurídico dos órgãos autárquicos, afirmando que muito mais podia ter sido feito a respeito das competências das Juntas de
Freguesia, que “sofreram” tão somente uma reorganização geográfica.
Por fim, o orador da sessão formativa deixou uma palavra para todos aqueles que, em finais de Setembro, ingressem numa Assembleia de Freguesia: Pragmaticamente afirmou que é muitas vezes um trabalho difícil, solitário e com poucos efeitos produtivos na nossa terra, mas isso não dilui a importância do mesmo, nem a responsabilidade que é fiscalizar um órgão executivo!
Ao teu lado!