Halloween Costume ideas 2015
janeiro 2015
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Apesar de não ser um tema novo, por esta altura voltou à baila a sugestão de criar a re-certificação de competências na classe médica, em moldes ainda a definir. Já existem certificações europeias entre especialidades, mas a sugestão que se discute na Ordem dos Médicos é muito bem-vinda. Os médicos serão chamados a provar regularmente que mantêm as técnicas actualizadas e presentes, e sabem aplicar o conhecimento leges artis.
A acontecer, não espero que existam muitas vozes dissonantes a esta proposta. Para além dos exames de faculdade, um médico é seriado no início da carreira, para a escolha da especialidade. O famoso “Harrison”. Depois, até ser especialista, é avaliado todos os anos, currícularmente e na maioria das vezes, também por exames que variam com a especialidade. Por fim, para ser especialista, o médico é avaliado por um comité de especialistas. Depois de ser especialista, e nos concursos para progressão de carreira, o médico terá sempre avaliação curricular. Por fim, o facto de um médico especialista receber um interno do qual é responsável, acaba por ser novamente avaliado mesmo que não formalmente, através do desempenho do interno. 
Mesmo correndo o perigo de ser chamado de classista, orgulho-me de pertencer a uma classe profissional que faz da avaliação o seu dia-a-dia, e não se esconde atrás de patamares de conhecimento adquiridos. Quem é competente não tem problemas em prová-lo. Em qualquer situação e altura. Oxalá que maioria das classes profissionais, especialmente as baseadas em ciências, tivessem a abertura de discutir formas de melhorar e constantemente estimular os seus profissionais a prestarem provas. Por outro lado, a competição saudável entre classes só melhora a competência dessa classe no geral. Pela qualidade da prestação dos serviços ao país.
Curiosamente, o recém eleito presidente da JSD, faz de uma das suas bandeiras, exactamente o contrário, a luta por abolir os exames às Ordens Profissionais. Baseado em quê ou com que objectivo? Puro facilitismo ou apelo à incompetência?

Nos últimos tempos, o frenesim das peregrinações a Évora foi substituído por um fantástico sistema de contagem jornalístico de mortalidade nas urgências hospitalares. É a senhora de 89 anos que ficou 9 minutos à espera com pulseira laranja, é o senhor que com 92 anos ficou 6 horas à espera depois de lhe terem sido feitos os exames diagnósticos iniciais, e por aí fora. O ministro mais bem visto deste governo ficou de repente na mira da comunicação social, e parece não ter fim o aproveitamento político que daqui está a ser feito. Mas por muita injustiça que se queira aqui invocar, e esquecendo o tradicional populismo e aproveitamento desmesurado da imprensa, este é dos poucos casos em que a agenda jornalística poderá ter servido para melhorar alguma coisa. 
Numa avaliação breve, é inegável o bom trabalho feito por Paulo Macedo em vários aspectos. O SNS foi deixado pelo antigo governo na mesma situação que o país, falido. Mas o actual governo não assegurou só a sustentabilidade do SNS tirando muitos hospitais da falência técnica, também renegociou os preços dos medicamentos, pôs em funcionamento o registo de prescrição electrónica - fundamental para combater a corrupção de alguns que manchavam e endividavam todo o SNS - produziu e fomentou as normas de orientação clínica, fundamentais à prática actualizada da medicina baseada na evidência, manteve a actualização técnica do Plano Nacional de Vacinação (que muitos ganhos de saúde produziu nos já 35 anos de SNS), com a introdução da vacina para o HPV, e mais importante, manteve os principais indicadores de saúde (tudo indica) nos níveis dos anos anteriores. 
Falhou na difícil reforma do mapa hospitalar, e com este falhou também em acautelar as necessidades dos serviços de urgência. Profissionais desgastados e desmotivadas, equipas claramente pequenas para as necessidades, regras complicadas de contratação de profissionais - parece conversa sindical mas infelizmente não o é, e tudo isto atrevo-me a acrescentar, para uma população com um nível de literacia em saúde claramente deficiente. Com a transição do paradigma Hospital/Cuidados de Saúde Primários ainda longe de ideal, continua a haver uma procura do serviço de urgência (especialmente em alturas críticas) que pode ter sido, e provavelmente foi subestimada.

Paulo Macedo foi chamado, assim como maioria dos ministros, a fazer omeletes sem partir muitos ovos, pelo que pode-se dizer que o orçamento do seu ministério estava longe de ideal. Numa área que nunca se mostrará lucrativa para o estado - apenas menos dispendiosa - fica a mensagem que desinvestimento significam dois passos atrás no que toca a resultados. Se o ministro podia ter feito mais? Quem sabe. Ficou o aviso de que a Saúde tem preço. 


Ontem as eleições na Grécia com a vitória do partido de extrema-esquerda Syriza marcam o início de uma nova agenda política na Europa. Mas será verdade que os gregos abriram uma porta à transformação das políticas de austeridade?
Vejamos: 
A Grécia tem hoje mais de um quarto da sua população desempregada e um descrédito manifesto relativamente à solidariedade dos seus parceiros europeus e das instituições europeias. Está quase desde o início da crise nas suas contas públicas com um pé dentro outro fora do euro. A sua economia não cresce e os seus jovens emigram massivamente.
Mas a Grécia colocou-se a si nesse lugar inferior na escala da economia da zona euro, com anos de má gestão das contas e dos subsídios europeus.
A Grécia, tal como Portugal, viu-se obrigada a pedir ajuda financeira e contou com anos de intervenção da troika, precisamente por causa daquela má gestão. 
A "austeridade" não é um fim em si mesmo. Resume-se a um método de salvação, um corte drástico para um mudança radical de comportamentos na gestão das finanças, um meio para chegar ao objectivo de saldar e negociar dívidas. Não é suposto prolongar-se para toda a vida de gestão política de um país, mas ter a mais-valia de resgatar o país do colapso.
Ora, a questão interessante é saber o que o país faz depois de ser obrigado a medidas de austeridade pelos seus credores. Volta aos gastos para lá das suas capacidades e à má gestão dos fundos europeus?
A vitória do Syriza é o caminho natural do ciclo político, que se repete e repete. O povo grego está descontente com os resultados da austeridade, e foi-lhes prometida uma mudança radical que irá criar emprego, prosperidade e justiça, sem obviamente se explicar como, com que meios. 
Tais políticas que voltarão a ser implementadas na Grécia serão apenas um novo pico do ciclo vicioso que, daqui a uns anos, darão origem provavelmente a nova austeridade. Por isso, tal caminho preconizado pelo Syriza terá duas saídas: a mudança do seu programa e a governação moderada ao contrário do que apregoaram na campanha, com a perfeita desculpa da inexecução das suas medidas, ou, o caminho de novo para a servidão.
Os povos que estão submetidos às más políticas dos seus governantes têm menos liberdade do que todos os outros, e aqueles que não exigem explicações estão condenados à discricionaridade de quem os governa.



As eleições estão a chegar! 

É a altura de começar a fazer sondagens todos os dias, a toda a hora e sempre que um político dá um espirro. 
Assim, analisando as últimas sondagens fico no fundo, apenas e só, espantado. 

O partido que criou, idolatrou e premiou o político mais sujo de sempre está na frente das sondagens. Mas atenção, além de estar na frente das sondagens estão a dar o seu voto de confiança à antiga 
"trupe" do mais bem vestido político português. 

Somando a estes “faits divers” é notório que o PS não tem apresentado ideias concretas, é tudo muito vago e sem noção da actual realidade. A única ideia apresentada foi, pasmem-se, a regionalização. Para as pessoas que vão votar este ano pela primeira vez talvez ainda não se lembrem desta ideia apresentada por tantas outras pessoas mas não, não foi o brilhante Costa que a criou. Fica claro que o PS tem dificuldade em apresentar um programa que não envolva o aumento da despesa pública, o aumento do salário mínimo; a reposição das pensões e dos subsídios de desemprego; a reabertura de serviços públicos entretanto fechados. Ou seja, vamos regressar ao tempo do pródigo e iluminado Sócrates. Esperemos que os Portugueses façam contas e não voltem a trazer o país para 2011. 

Entre notícias das botas de Sócrates e as selfies tiradas com o fundo de parede mais conhecida de Évora, aconteceu o horror em Paris. Este atentado alertou o mundo, e em particular a Europa, que somos muito vulneráveis em qualquer cidade e teve também o dom de fazer esquecer Sócrates. Apenas isto explica as últimas sondagens ou então as pessoas votaram para manter o Sócrates na casa dos segredos.


O próximo plenário de Militantes realizar-se-á no próximo dia 27 de Janeiro na sede concelhia. Toda a informação encontra-se na última edição do Povo Livre. 
Marca na tua agenda e vem defender a tua juventude em Odivelas. 



Esperamos por ti!!

Assalto ao dinheiro que trazia ou por lhes ter recusado um cigarro, são as causas ainda para apurar do Homicídio que decorreu esta semana perto da estação do metro do Senhor Roubado em Odivelas.
É assustador pensar que ao virar da esquina, nos nossos tão naturais hábitos poderá estar uma verdadeira ameaça bárbara e sem qualquer hipótese de defesa! QUE COBARDES!


A insegurança no Concelho de Odivelas é uma constante. Que medidas seriam as ideiais? Neste caso deveria ser a rede de táxis a proteger os seus funcionários?
Pelo que se sabe, não se tratou de um ajuste de contas mas sim de dois seres, que alcoolizados e na posse de droga retiraram a vida ao pai de duas crianças ainda menores! QUE C-O-B-A-R-D-E-S!
Ainda no ano passado a Câmara de Odivelas demonstrou interesse em avançar com a colocação de câmaras de videovigilância nas zonas mais problemáticas do Concelho. Embora possa, obviamente não resolver todos os actos de vandalismo, pelo menos poderá intimidar alguns deles.
Em relação a este acto ainda ninguém responsável da Câmara Municipal se fez pronunciar. O que é certo é que em declarações feitas à TVI no ano passado, a presidente do Concelho afirmou: “somos o quinto concelho mais seguro da Área Metropolitana de Lisboa”.

Ai Somos? Surpreendente



Raif Badawi, o Charlie Saudita e blogger de 31 anos, que está preso desde 2012 por ofensas como cibercrime e desobediência à sua fé, é um liberal Saudita que foi condenado a uma sentença de 1000 chicotadas e 10 anos de prisão na sequência da criação de um blog, a rede liberal saudita, e que em princípio receberá mais 50 chicotadas esta sexta-feira, na sua cidade natal, em Jeddah.
O blog, entretanto encerrado, ridicularizava o Islão e abriu um fórum para debate político e social. Originalmente o governo Saudita queria acusar o blogger de apostasia (abandono da sua religião) por ter criado o website e não ter removido posts "ofensivos", o que resultaria em pena de prisão.
Apesar de alguns governos de países ocidentais já terem “pedido” que a pena fosse retirada, não têm havido sinais de nenhum tipo de acção diplomática determinada contra a Arábia Saudita.
Na última semana, devido aos atentados contra o jornal satírico Charlie Hebdo (em França), muito se tem falado acerca da defesa da liberdade de expressão, pelo que não podemos deixar de denunciar o caso de Raif Badawi!
A flagelação e outras formas de punição corporal, violam a proibição da tortura e outros maus-tratos. Ao continuar a distribuir este castigo desumano, as autoridades da Arábia Saudita estão a desrespeitar, de forma flagrante, os princípios básicos dos direitos humanos, não nos podendo nós esquecer que, na génese da sua aplicação, está um ato que atenta contra a liberdade de expressão.
Será que a Comunidade Internacional irá, finalmente, exercer algum tipo de acção diplomática determinadaque consiga dissuadir a família real Saudita, de perpetrar estes castigos bárbaros e de atentarem contra a liberdade de expressão?

Ou será que, a falta de liberdade de expressão e os castigos desumanos, poderão ser “silenciados” pelo petróleo?



A JSD Odivelas realizou no mês de Dezembro o tradicional Jantar de Natal, onde foram recolhidos vários bens alimentares doados por todos os convidados, no âmbito do projecto JSD Odivelas: juventude solidária. Estes alimentos compuseram um grande Cabaz de Natal que tinha como finalidade ajudar uma família carenciada do Concelho. Esta acção de solidariedade culminou agora no passado dia 12 de Janeiro com a entrega do Cabaz de Natal à família. Esperamos que esta pequena ajuda contribua para diminuir as preocupações desta família.
A solidariedade é um tema que está muito presente na nossa estrutura e, por isso, a JSD Odivelas orgulha-se de poder contribuir ao longo de todo o ano para os que mais precisam.

Ainda no dia 12 de Janeiro e no âmbito do mesmo projecto, a JSD Odivelas entregou vários garrafões com centenas de tampas que foram recolhidas ao longo dos últimos meses entre os membros da comissão políticas, com o objectivo de ajudar o Tomás. Um jovem do nosso Concelho que sofre de uma síndrome rara: Encefalopatia Epiléptica Infantil Precoce, mais conhecida como síndrome de Otahara.
O Tomás tem que fazer vários tratamentos que o ajudam no seu dia a dia e no seu desenvolvimento, só que esses tratamentos são muito caros. São precisas várias toneladas de tampinhas de plástico para poder ajudar a pagar os tratamentos que o Tomás tem que fazer todas as semanas, por isso é importante que se continue a ajudar o Tomás. Uma tonelada de tampas equivale a 250€ de ajuda, mas ainda tem que se pagar o transporte para a empresa de reciclagem. Um pequeno gesto para cada um de nós pode fazer uma enorme diferença nestas famílias. Por isso guarda as tuas tampinhas e junta-te a nós… JUNTOS PELO TOMÁS!



Para acompanhares o movimento de apoio ao Tomás acede aqui: https://www.facebook.com/JuntosPeloTomas

Durante o mandato autárquico que decorreu de Outubro de 2009 a Outubro de 2013 a JSD Odivelas garantiu uma representatividade e trabalho autárquico sem precedentes e que hoje serve de hábito para a coordenação que todos os nossos autarcas põem em prática.


Como tal, e porque entendemos que os eleitores merecem estar informados do que é feito, divulgaremos o trabalho que fizemos nos últimos anos em nome da juventude Odivelense.

De notar que no mandato 2013-2017 a JSD Odivelas está representada em 3 das 4 freguesias do nosso Concelho.

Infelizmente a JSD e a juventude deixou de estar representada na Assembleia Municipal, por uma decisão à qual não temos qualquer responsabilidade.


A JSD Odivelas repudia o execrável ato terrorista perpetrado contra o semanário satírico Charlie Hebdo (Paris), que desencadeou uma série de mortos e feridos. Neste momento difícil e de luto, manifestamo-nos solidários para com as famílias de todas as vítimas.



Temos a Esperança, de que tais atrocidades não se voltem a repetir numa Europa e num Mundo que se pretendem cada vez mais tolerantes; afastamos também a ideia destes actos terem sido obra de um grupo religioso - terroristas agem segundo agendas próprias irracionais - e afastamos qualquer tipo de comportamentos xenófobos.  
Fica também a convicção de que, os Jovens Social Democratas, jamais aceitarão abdicar da Liberdade de Expressão!





“Não estou de acordo com aquilo que dizeis,

mas lutarei até ao fim para que vos seja possível dizê-lo.” - Voltaire

O ano de 2014 foi um ano muito particular para a política europeia. A par das definições clássicas que nos costumámos a adoptar, a esquerda comunista ou socialista, protagonizada por partidos políticos históricos e enraizados na cultura democrática nacional, parece hoje querer dar lugar a um conjunto de manifestações civis e políticas, que ganham cada vez mais expressão, e que não se identificam significativamente com nenhum dos partidos políticos existentes. Na verdade, expressam-se como anti-sistema e anti-partidários, em tentativa de por tal método ganharem a simpatia popular. Como é expressivo de tal manifestação o Pablo Iglesias em Espanha, afirmando que o Podemos não é de esquerda nem de direita, mas de baixo contra os de cima.

Ora, estas mudança de paradigma vão naturalmente de encontro a uma nova visão do Estado, porque a presente está em clara ruptura. Hoje, somos menos tolerantes à corrupção, às diferenças sociais e aos privilégios da classe política. Somos também, na generalidade, mais adversos às estruturas partidárias, ao que representam e significam na democracia e na condução do país. Hoje certamente é mais difícil que um partido político com uma ideologia clássica e com peso significativo na história democrática dos vários países europeus angarie novos militantes e conquiste o voto dos eleitores, que vão sendo, de eleição para eleição, confiados a partidos pequenos ou pior à abstenção. A conotação partidária carrega um semblante e é vista negativamente pela maioria dos cidadãos, que vem criando uma intolerância a qualquer estrutura partidária existente.

Por isso, surgem intensamente personalidades que não se aliam aos partidos existentes, nem sequer conseguimos associá-los a uma ideologia política. São os tais anti-sistema, mas que usam o sistema para ganhar votos, como todos os outros; a diferença é que fazem um discurso contra tudo o que está instituído, esquecendo-se que se um dia tivessem que governar, as suas opções não seriam justas para todos, não seriam certamente para todos os trabalhadores, funcionários, pensionistas, alunos, professores, etc. etc.

São, portanto, novos partidos políticos, mas sem uma ideologia política definida. São contra o sistema, mas sem apresentarem soluções concretas para a resolução dos seus problemas. Emergem da sociedade civil e não querem regalias para os políticos, mas quando chegam aos lugares, os quais disputam, também beneficiam das regalias que renegavam de forma desapegada.

Tais manifestações - organizadas ou não em partidos políticos emergentes - têm conseguido ganhar um grande mediatismo e reputação em vários países europeus, em alguns caso, com sérias probabilidades de ganhar eleições nacionais. Mas em Portugal, à excepção do fenómeno Marinho e Pinto nas eleições para o Parlamento Europeu, não me parece que o Livre ou qualquer outro novo partido tenha até ao momento tido um papel muito relevante na transformação do paradigma partidário. Diferentemente do que acontece em outros países europeus, estes pequenos partidos de génese socialista que têm surgido em Portugal não têm conseguido de forma tão acentuada captar o interesse ou a confiança dos eleitores. Da mesma fora se equiparam manifestações de génese radical que em outros países como a França ganham protagonismo e que em Portugal não. Resta saber como se sairão os novos partidos - sobretudo o Livre e o MPT - nas próximas legislativas, mas os sinais até agora parecem querer dizer que os portugueses não parecem muito convencidos com novos partidos que não dizem mais do que demagógicas abstracções.

A JSD Odivelas congratula-se pela aprovação da sua moção “Espaço de Estudo com Horário Alargado” apresentada pelas bancadas do PSD nas Assembleias da União de Freguesias de Ramada e Caneças e de Freguesia de Odivelas, reunidas respectivamente nos dias 17 e 29 de Dezembro.
Tendo sido aprovada, com os votos contra do Partido Socialista, na Assembleia da União de Freguesias de Ramada e Caneças, esta moção acabou por ser aprovada por unanimidade na Assembleia de Freguesia de Odivelas, com uma alteração à redacção do ponto 1 da proposta.

Aqui fica então, para informação dos militantes e da população em geral a redacção da moção apresentada.


 Moção

Espaço de Estudo com Horário Alargado

A criação de um horário de estudo mais alargado na Biblioteca Municipal D. Dinis tem sido uma reivindicação recorrente das bancadas do PSD, nos vários órgãos do Município de Odivelas, há já vários anos. 
De facto, as propostas do PSD foram aprovadas, e houve efectivamente uma alteração no horário da Biblioteca Municipal. Porém, esta alteração nunca conseguiu respeitar as propostas das várias assembleias, nem tão pouco, e mais importante, responder às necessidades dos jovens do nosso concelho, que desde há muito tempo reclamam a existência de um espaço no Concelho de Odivelas onde possam estudar, investigar e trabalhar até mais tarde.
Muitos dos jovens que vivem no concelho de Odivelas estudam em Lisboa, maioritariamente no ensino superior, nas suas várias faculdades. Ora, o problema que afecta grande parte destes jovens estudantes, é o facto de não existirem muitos espaços de estudo nocturno na capital e, os existentes estarem sempre lotados, sendo incapazes de satisfazer a procura e, no fundo, as necessidades dos estudantes. Para além dos custos de deslocação e limitações de horário dos transportes públicos, a que estão sujeitos.


Assim, considerando:
1. Que a inexistência de um espaço de estudo de horário alargado no concelho de Odivelas é uma carência que tem um impacto directo no estudo e consequente aproveitamento escolar dos nossos estudantes;
2. Que a aposta na melhoria das condições de estudo em Odivelas é uma aposta na juventude, na mitigação de desigualdades, que trará certamente melhores resultados;
3. Que a actual lotação e horário da Biblioteca Fora d’Hor@s, de 2ª a Sábado - das 10h30 às 23h00 não conseguem dar resposta às necessidades reais da nossa população jovem;
4. Que a procura destes espaços atinge o seu máximo nos meses de exames e nos meses imediatamente anteriores;
5. Que em Odivelas já temos espaços qualificados para o efeito, bastando apenas maximizar a sua capacidade e horário;

a Assembleia de Freguesia de Odivelas, reunida em sessão ordinária no dia 29 de Dezembro de 2014, por proposta do PSD,  delibera o seguinte:

1) Exortar ao Executivo Municipal e à Assembleia Municipal de Odivelas a tomada de medidas concretas, de forma a que nos meses de Janeiro, Fevereiro, Junho e Julho, a Biblioteca Municipal D. Dinis tenha o seu horário alargado, funcionando, pelo menos, até às 4h aos Sábados e dias úteis;
(aprovado pela Assembleia da União de Freguesias de Ramada e Caneças)

1) Exortar ao Executivo Municipal e à Assembleia Municipal de Odivelas a tomada de medidas concretas, de forma a que nos meses de Janeiro, Fevereiro, Junho, Julho e Setembro, a Biblioteca Municipal D. Dinis tenha o seu horário alargado, funcionando, pelo menos, até às 2h aos Sábados e dias úteis;
(aprovado por unanimidade pela Assembleia da Freguesia de Odivelas)

2) Dar conhecimento desta Moção, enviando a mesma, à Presidente da Câmara Municipal de Odivelas, aos Vereadores da Câmara Municipal de Odivelas, a todas as Bancadas da Assembleia Municipal de Odivelas e a todos os membros do Conselho Municipal da Juventude de Odivelas.

A bancada do PPD/PSD
Odivelas, 29 de Dezembro de 2014


Esta é uma medida reivindicada à muitos anos pela JSD Odivelas, na defesa dos interesses e necessidades dos jovens odivelenses. Esperemos que desta vez o executivo camarário lhe dê a devida importância e a possa finalmente implementar.

JSD Odivelas

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