Mais tecnologia para defender o Ambiente!
O planeta está perto do ponto de ruptura, muitos vaticinam. O clima torna-se cada vez mais extremo, os oceanos enchem-se de lixo e esvaziam-se de peixe, o degelo polar está imparável, espécies milenares extinguem-se todos os dias. Eu digo, é preciso mudar as mentalidades antes de se conseguir mudar o ambiente.
Segundo um estudo recente, Portugal pode, por exemplo, evitar 2,2 mil milhões de euros em emissões anuais de CO2 com ajuda das tecnologias de informação e comunicação (TIC). Com a instalação de sistemas de gestão de congestionamento de trânsito em tempo real e redes energéticas inteligentes, Portugal pode reduzir em 15% as suas emissões de dióxido de carbono em 2020 nos sectores da energia, transportes e edifícios e, com isso, poupar 2,2 mil milhões de euros por ano, o equivalente a 11,9 milhões de toneladas de CO2. A redução seria suficiente para o país cumprir a meta do protocolo de Quioto para 2012.
Para esta redução ser possível, é necessário implementar cinco grandes medidas:
1) transmissão das emissões de gases dos automóveis em tempo real (como se faz com a velocidade);
2) sistemas inteligentes de contagem da energia eléctrica;
3) soluções tecnológicas para maior eficiência dos edifícios (e.g. paredes com painéis solares incrastados, etc.);
4) sistemas para gestão de engarrafamentos de trânsito (vide exemplo da Suécia) e
5) soluções eficientes para sistemas logísticos.
Só com a introdução de sistemas de gestão de congestionamento de trânsito nos grandes centros urbanos do país, à semelhança do que é feito em Londres ou em Estocolmo, cerca de 1,4 milhões de toneladas de CO2 podem ser evitadas.
A adopção alargada de software de optimização da logística pode também poupar cerca de 1,5 milhões de toneladas de emissões de CO2, sobretudo provenientes de menos gastos com combustível. É também fulcral melhorar a eficiência energética e apostar nos biocombustíveis, nos bons biocombustíveis, não aqueles que utilizam terrenos agrícolas necessários para produzir alimentos.
O sector energético, através do desenvolvimento da nova geração de redes, pode poupar 2,3 milhões de toneladas de CO2, usando para isso, por exemplo, contadores inteligentes e novos equipamentos de transmissão de informação entre produtores e consumidores, quando estes passam a ser também a ser produtores, com a microgeração. Edifícios com consumos energéticos mais eficientes podem poupar 1,9 milhões de toneladas de CO2 com equipamentos domésticos menos "energívoros" quando estiveram no "descanso", controlos automatizados da iluminação, ar condicionado e electrodomésticos e monitorização dos consumos em tempo real, com avisos e respostas do sistema.
Com estas cinco medidas, referentes aos três grandes sectores emissores de gases com efeito de estufa, ficará cumprida 77% da redução proposta po Portugal à UE para 2012.
A captura de dióxido de carbono (CO2) nas centrais térmicas é, também, fundamental. Se queremos continuar a usar centrais a carvão (o combustível fóssil mais poluente) ou a petróleo, temos de tornar obrigatória a instalação de sistemas para capturar o CO2 e armazená-lo convenientemente.
É preciso igualmente apoiar a investigação para criar dispositivos mais baratos que permitam que os preços dos painéis solares diminuam. Imaginem o que seria um projecto possível, mas que exigiria um investimento grande, de instalar no deserto do Nevada, nos EUA, uma central solar que alimentasse todo o país. Ou no deserto do Sara, para alimentar África e parte da Europa. Levariam vários anos a construir, mas algum dia tem de se começar.
Abaixo anexamos vídeo explicativo (em língua Espanhola) da situação actual do planeta terra:
Texto de: Bruno Duarte (Vice-Presidente da CPSCO da JSD Odivelas)
Segundo um estudo recente, Portugal pode, por exemplo, evitar 2,2 mil milhões de euros em emissões anuais de CO2 com ajuda das tecnologias de informação e comunicação (TIC). Com a instalação de sistemas de gestão de congestionamento de trânsito em tempo real e redes energéticas inteligentes, Portugal pode reduzir em 15% as suas emissões de dióxido de carbono em 2020 nos sectores da energia, transportes e edifícios e, com isso, poupar 2,2 mil milhões de euros por ano, o equivalente a 11,9 milhões de toneladas de CO2. A redução seria suficiente para o país cumprir a meta do protocolo de Quioto para 2012.
Para esta redução ser possível, é necessário implementar cinco grandes medidas:
1) transmissão das emissões de gases dos automóveis em tempo real (como se faz com a velocidade);
2) sistemas inteligentes de contagem da energia eléctrica;
3) soluções tecnológicas para maior eficiência dos edifícios (e.g. paredes com painéis solares incrastados, etc.);
4) sistemas para gestão de engarrafamentos de trânsito (vide exemplo da Suécia) e
5) soluções eficientes para sistemas logísticos.
Só com a introdução de sistemas de gestão de congestionamento de trânsito nos grandes centros urbanos do país, à semelhança do que é feito em Londres ou em Estocolmo, cerca de 1,4 milhões de toneladas de CO2 podem ser evitadas.
A adopção alargada de software de optimização da logística pode também poupar cerca de 1,5 milhões de toneladas de emissões de CO2, sobretudo provenientes de menos gastos com combustível. É também fulcral melhorar a eficiência energética e apostar nos biocombustíveis, nos bons biocombustíveis, não aqueles que utilizam terrenos agrícolas necessários para produzir alimentos.
O sector energético, através do desenvolvimento da nova geração de redes, pode poupar 2,3 milhões de toneladas de CO2, usando para isso, por exemplo, contadores inteligentes e novos equipamentos de transmissão de informação entre produtores e consumidores, quando estes passam a ser também a ser produtores, com a microgeração. Edifícios com consumos energéticos mais eficientes podem poupar 1,9 milhões de toneladas de CO2 com equipamentos domésticos menos "energívoros" quando estiveram no "descanso", controlos automatizados da iluminação, ar condicionado e electrodomésticos e monitorização dos consumos em tempo real, com avisos e respostas do sistema.
Com estas cinco medidas, referentes aos três grandes sectores emissores de gases com efeito de estufa, ficará cumprida 77% da redução proposta po Portugal à UE para 2012.
A captura de dióxido de carbono (CO2) nas centrais térmicas é, também, fundamental. Se queremos continuar a usar centrais a carvão (o combustível fóssil mais poluente) ou a petróleo, temos de tornar obrigatória a instalação de sistemas para capturar o CO2 e armazená-lo convenientemente.
É preciso igualmente apoiar a investigação para criar dispositivos mais baratos que permitam que os preços dos painéis solares diminuam. Imaginem o que seria um projecto possível, mas que exigiria um investimento grande, de instalar no deserto do Nevada, nos EUA, uma central solar que alimentasse todo o país. Ou no deserto do Sara, para alimentar África e parte da Europa. Levariam vários anos a construir, mas algum dia tem de se começar.
Abaixo anexamos vídeo explicativo (em língua Espanhola) da situação actual do planeta terra:
Texto de: Bruno Duarte (Vice-Presidente da CPSCO da JSD Odivelas)